sexta-feira, 29 de julho de 2011

DBTrans é habilitada pela ANTT para pagamento eletrônico de frete

ANTT aponta as primeiras administradoras para pagamento de frete por meio eletrônico, em substituição à carta-frete, e a DBTrans, empresa que já era habilitada para Vale Pedágio, agora tem sinal verde para seu produto Rodocred Frete.

O Rodocred Frete acaba de ser homologado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), para atuar na substituição da carta-frete, antiga forma de pagamento aos caminhoneiros autônomos e prática ilegal usada pelo mercado há décadas.

A carta-frete era uma ordem de pagamento emitida pelos contratantes de caminhoneiros autônomos como forma de pagamento do frete. De posse do documento, o caminhoneiro procurava um posto de combustíveis que aceitasse trocar a carta-frete por dinheiro em troca de consumo de diesel.

Os postos atuavam como bancos movimentando cerca de R$ 60 bi anuais à margem do sistema formal.

Em julho de 2010 a Lei nº 11.442/2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros, foi alterada proibindo a carta-frete e dando um passo na direção da formalização deste mercado que soma 60% da frota nacional de veículos de carga.

Dando seqüência, a Lei foi regulamentada em abril pela Resolução 3.658 da ANTT, que na última sexta-feira habilitou as primeiras empresas a fornecer os meios de pagamento formais.

Segundo o diretor comercial da DBTrans, Marcelo Nunes, com o bom momento de formalização que vive o mercado de transporte de cargas no país, a expectativa da empresa é de atingir 20% do mercado com este produto. "Trata-se de um meio de pagamento inteligente, prático e seguro para o contratante e o contratado, que garantem todas as etapas do pagamento do frete ao terceiro: adiantamento, crédito para o abastecimento, antecipação do Vale-Pedágio, programação de valores para cobrir despesas e, por fim, a quitação do frete", explica Nunes.

O Rodocred Frete é um cartão eletrônico de débito que pode ser utilizado em saques integrados com redes bancárias, transferências ou em lojas e postos da rede credenciada.
 
Além disso, o produto funciona como uma solução na qual  o contratante, ou seja, a transportadora ou embarcadora pode fazer uma gestão completa da operação, desde a programação das rotas, pontos de parada e conferência, como a emissão de todos os documentos obrigatórios à viagem e controle dos custos.

O sistema Rodocred conta ainda com a opção de integração de emissão de Vale-Pedágio e abastecimento em uma única solução.

Fonte: Intelog

Revitalização do cais de Porto Alegre pode ficar pronta até 2013

É ainda um entrave burocrático que impede o início das obras que vão transformar o antigo cais de Porto Alegre em um complexo turístico de 187 mil metros quadrados às margens do Guaíba.

Como o terreno pertence à União, é preciso que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assine um termo que concede a área portuária ao governo do Rio Grande do Sul. Sem a transferência, o projeto aprovado por licitação em dezembro de 2010 não pode sair do papel. Já há um entendimento entre as duas esferas de poder para que o acordo possa ser assinado até o final do mês.

Prevendo áreas de lazer, restaurantes, bares e lojas, o projeto de revitalização do Cais Mauá, como é conhecida a área central do porto da capital gaúcha, é aguardado há décadas, desde quando o atracadouro perdeu relevância comercial e foi desativado.

“O governo do estado e a prefeitura estão se empenhando para aprovar este projeto”, disse a secretária adjunta da Casa Civil, Mari Perusso. A partir da autorização fornecida pela Antaq, os projetos serão encaminhados para a aprovação dos técnicos da prefeitura, que trabalharão em uma força-tarefa em conjunto com profissionais da administração estadual. A intenção é acelerar ao máximo o ritmo de liberação das obras.

Confederações
A expectativa é que a primeira etapa possa ser concluída antes da Copa das Confederações, em 2013. Essa fase compreende a revitalização dos armazéns do Cais Mauá, construídos entre 1913 e 1927 e tombados pelo patrimônio histórico. Em seguida, será a vez de erguer e ocupar a área com atividades comerciais, como cafés, livrarias e restaurantes, e construir três torres, duas com 100 metros de altura, que ficarão próximas à rodoviária da capital e podem ser ocupadas por hotéis e escritórios.

Está prevista ainda a construção de um centro comercial ao lado da Usina do Gasômetro, outro monumento tombado. Os arquitetos do consórcio vencedor da licitação do projeto para a área preveem que a estrutura não tenha mais que quatro andares e se conecte com a praça Brigadeiro Sampaio por meio de um telhado verde.

O arquiteto responsável pelo projeto, Jaime Lerner, ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba, está otimista. “Vejo que em Porto Alegre há vontade política, apoio da população e da imprensa para que essa obra saia do papel. Por essa razão, digo que deve ser a primeira a ficar pronta entre todas as revitalizações de orlas previstas no Brasil”, diz.

O prefeito José Fortunati, entretanto, observa que não é possível fazer uma projeção concreta porque, sem a liberação da área pela União, os investidores privados que financiarão a obra não garantem os valores de sua participação. “Sou cauteloso, mas tenho expectativa de que, com a assinatura do acordo neste mês, possamos liberar o início das obras ainda em 2011”, calcula Fortunati.

Fonte: ABEPL

Ministério libera recursos emergenciais para recuperar estradas do PE e PB

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, sobrevoou, nesta quarta-feira (20), trechos de estradas nos estados de Pernambuco e da Paraíba, onde vistoriou as condições das rodovias federais atingidas pelas fortes chuvas que castigam a região, nos últimos dias. O governo federal garantiu total empenho para recuperação de cerca de 70 quilômetros da BR-101 e da PE-60. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresentará relatório detalhado sobre os danos, para que sejam confirmados novos aportes emergenciais.
Em Pernambuco, pela manhã, o ministro, ao lado do governador Eduardo Campos e de secretários de Estado, observou a situação da PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, e da BR-101, no contorno urbano do Recife e no município de Goiana.
À tarde, o ministro foi recebido pelo vice-governador do Estado da Paraíba, em João Pessoa, Rômulo Gouveia, no Aeroporto Castro Pinto, de onde embarcaram para sobrevoar os locais atingidos pelas chuvas, tendo vistoriado os estragos no km 74,9 da BR-101, em Bayeux.
O Ministro seguiu para Campina Grande para sobrevoar alguns pontos da BR-104. Nessa rodovia, houve a necessidade de interrupção do tráfego de veículos no trecho que liga as cidades de Lagoa de Roça e Lagoa Seca. De volta ao Aeroporto Castro Pinto, onde concedeu entrevista coletiva, ele informou que buscará a solução para os prejuízos ocorridos na BR-101, através de contratos já firmados entre o governo federal e o Exército Brasileiro. No caso da BR-104, os problemas serão resolvidos em caráter emergencial.
Nesta quinta-feira (21), a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, na Paraíba (DNIT-PB), apresentará um relatório detalhando todos os problemas, além do orçamento necessário para que as soluções emergenciais sejam tomadas.
Fonte: Ministério dos Transportes

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Radares multam em ritmo acelerado

Os radares instalados pelas ruas e avenidas de Rio Preto rendem aos cofres da prefeitura R$ 20 por minuto. Em 2011 já são R$ 5.8 milhões, o equivale aos 84% dos R$ 7 milhões que a prefeitura projetou arrecadar durante todo o ano.

De janeiro a julho deste ano já foram registradas 49.728 multas, 20.204 a menos do que o total do ano passado, que foi 69.932. A Secretaria de Trânsito da Prefeitura informou que são 19 radares de avanços semafóricos, 12 fixos de velocidade e dois móveis, que são utilizados em sistema de revezamento por 80 pontos da cidade.

As avenidas que cortam as zonas norte e sul são as mais vigiadas. Apenas na avenida Mirassolândia são dez pontos de radares móveis. A prefeitura explica que para determinar os pontos em que são instalados os radares fixos e estáticos é feito um estudo dos locais com maior incidência de tráfego e de veículos que transitam em alta velocidade.

Além disso, um trabalho realizado em conjunto com a Apatru (Associação Preventiva de Acidentes e de Assistância às Vítimas de Trânsito da Região de Rio Preto) revela estatísticas de acidentes de trânsito, outro dado determinante, que ajuda a orientar a Secretaria de Trânsito na escolha de pontos para implantação de radares.

Fonte: Bom Dia

SP testa cobrança de pedágio por km rodado

O governo estadual inicia nos próximos meses testes para implantar a cobrança de pedágio por quilômetro rodado nas rodovias. O novo sistema promete uma cobrança mais justa, já que o motorista pagará pelo trecho rodado, e não pelo valor cheio, como hoje.

O projeto piloto usará uma nova tecnologia de adesivos com chip, mais barata do que a utilizada pelo sistema Sem Parar. Com ela, será possível viabilizar novas modalidades de pagamento, como pedágio pré-pago, cartão de crédito ou débito ou até celular.

De acordo com a Artesp (agência de transporte estadual), o preço do adesivo vai cair de US$ 23 para entre US$ 2 e US$ 6, pagos pelas concessionárias. Segundo Pedro Donda, presidente da empresa que administra o Sem Parar, os portais farão a coleta dos dados e o motorista recebe o boleto em casa, ou em débito automático.
Segundo a Artesp, atualmente, 49,1% dos pagamentos são feitos com chips.

Fonte: Metro

Roubo de cargas no Brasil: uma verdadeira batalha

Historicamente, o Brasil utiliza majoritariamente as rodovias no transporte de cargas. Questões estruturais, como uma malha rodoviária insuficiente, sucateada e perigosa, são algumas das queixas dos empresários por comprometer prazo e integridade da mercadoria. E o roubo de cargas vem preocupando cada vez mais: em 2010, o prejuízo foi de 280 milhões de reais, segundo o Sindicato de Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região.

Dados da organização apontam que 80% dos roubos acontecem no Sudeste - centro econômico do Brasil que concentra a maior movimentação de cargas de várias regiões do país. O prejuízo só neste primeiro semestre já chega a R$ 68 milhões na região.

“Mais do que uma questão de segurança pública, o crime influencia outras instâncias além do prejuízo para a iniciativa privada e vislumbra uma solução integrada”, afirma o Coronel Venâncio de Moura, assessor de segurança do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro.

Por não ter uma configuração especial no Código Penal, o roubo de cargas não conta com uma punição adequada ou política de combate por parte do governo. Mesmo assim, o trabalho pela redução dos índices criminais no setor é incansável, como explica o coronel. “Acompanhamos a mancha criminal através dos dados estatísticos; buscamos a integração entre forças policiais e empresariado de transporte de cargas e buscamos, ainda, propor medidas preventivas no armazenamento, carregamento e transporte de cargas”, diz. O especialista sugere também a adoção de procedimentos para sigilo do tipo e destino da carga transportada.

Hoje, uma ferramenta parece ser comum, tanto para os bandidos, quanto para a polícia e empresários: a tecnologia. “O rastreamento, até bem pouco tempo, era uma ferramenta eficaz na prevenção ao roubo de cargas. Mas, do ano passado para cá, os ladrões estão utilizando o "Jammer" - um aparelho que bloqueia os sinais do satélite, comprometendo todo o sistema de segurança estabelecido”, explica o Coronel Venâncio.

No Paraná, a situação é semelhante. O Sindesp PR – Sindicato de Empresas de Segurança Privada, verificou que o uso de tecnologia de forma isolada na prevenção ao roubo de cargas é insuficiente para inibir este tipo de crime. E já existem algumas soluções inovadoras que incrementam a segurança neste segmento. “Temos rastreadores por GPS, dispositivos que só permitem a abertura dos compartimentos em locais previamente definidos e a chamada cerca eletrônica - travamento do veículo se desviar de uma rota preestabelecida”, explica Mauricio Smaniotto, presidente do sindicato. Além disso, ele explica que há gerações mais avançadas de equipamentos e soluções específicas para transportadoras de cargas.

Fonte.: NQM/Perkons

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cadastro de veículos para transitar nas Vias Estruturais Restritas de SP

Os veículos de cargas autorizados a transitarem nas VER - Vias Estruturais Restritas que compreendem a Marginal Pinheiros, Av. dos Bandeirantes, Av. Affonso D’ Escragnolle Taunay, Av. Jorn. Roberto Marinho, Av. Giovanni Gronchi, Av. Morumbi, Rua Dr. Luiz Migliano, Av. Dr. Guilherme Dumont Vilares, Av. Jacob Salvador Zveibil, Av. João Jorge Saad, Rua Eng.º Oscar Americano, Av. Padre Lebret e Av. Jules Rimet, necessitam possuir um cadastramento junto à Secretaria Municipal de Transporte paulistano, bem como estarem aprovados no programa de inspeção veicular.

Entretanto, os veículos licenciados em outros municípios não precisam apresentar a comprovação de ter passado pela inspeção veicular.

A partir de 2012, estes veículos licenciados em outros municípios terão que se submeter às regras de inspeção veicular paulistana, pois do contrário não poderão ser cadastrados.

Fonte: SETCESP

Radar dedo-duro: prefeitura prevê instalar 500 até 2012

Até o fim de 2012, serão instaladas novas 500 câmeras de alta resolução capazes de identificar carros roubados e com documentos irregulares, além de flagrar infrações de trânsito na capital. Até mesmo veículos de outros Estados estarão sujeitos à fiscalização desses novos equipamentos.

Atualmente, a CET já possui 193 radares dotados de LAP, sistema que lê as placas, mais conhecidos como "dedos-duros" e usados só para o rodízio, nas vias principais do centro expandido.

As novas câmeras terão uma tecnologia semelhante, a OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), já utilizada desde o final do ano passado em rodovias paulistas.

Nas 24 rodovias estaduais em que foram instalados, os equipamentos flagraram 14 mil veículos sem licenciamento nos dois primeiros meses de operação.

Os 500 novos equipamentos serão colocados em três grandes áreas: no centro histórico, no centro expandido e nas marginais do Pinheiros e do Tietê. A instalação ocorrerá em locais com altos índices de criminalidade, além de entradas e saídas da cidade, às margens das rodovias.

"Essa ferramenta vai permitir controle instantâneo da frota, inibir crimes, melhorar o ar emitido pelos automóveis, além de tirar de circulação carros devedores e ajudar a desafogar o trânsito", disse ao Jornal da
Tarde o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega.

As imagens a ser obtidas com os novos equipamentos serão compartilhadas para outros órgãos municipais, estaduais e federais, como Detran e Sistema de Controle de Fronteiras da Polícia Federal.

Se um carro irregular for identificado, o sistema unificado emitirá um alerta aos órgãos responsáveis. O conteúdo será acessado por intermédio de senhas a ser compartilhadas.

O edital da licitação deve ser concluído até julho de 2012; depois, passará por audiências públicas.

Fonte: Destak

Caminhoneiros pedem mais segurança no Dia do Motorista

Hoje (25), no dia em que se homenageiam os motoristas, aqueles que estão atrás dos volantes cobram mais atenção do Poder Público, principalmente em relação à segurança.

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul, reúne 180 mil profissionais que exercem a profissão de maneira autônoma. "O dia 25 serve para pedirmos proteção a São Cristovão, que é quem cuida por nós", destaca o presidente da entidade, Eder Del Lago.

Ele diz que todo dia 25 é feita uma festa e uma procissão para pedir proteção aos caminhoneiros. "Aqui em Caxias temos uma igreja em formato de caminhão, tamanha a paixão. Nossos dias são ásperos e solitários, então fazemos questão de comemorar o dia que nos é dedicado."

Os motoristas convivem com acidentes nas estradas e isso pode deixar sequelas. O presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, José Marcus Rotta, diz que é necessário um cuidado especial. "Quando se trata de acidentes automobilísticos não se deve contabilizar apenas as mortes. Em vários casos, a vítima, o motorista, muitas vezes, sofrem lesões ou traumas que deixam sequelas graves."

Fonte: Agência Brasil