sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Transportes receberão investimentos de R$ 16,8 bilhões no próximo ano

O setor de transportes deve receber, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, R$ 16,8 bilhões número 2,7% maior do que o orçamento atual. A infomação foi foi publicada no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2012, enviado pelo Ministério do Planejamento no último dia 31 ao Congresso Nacional.

Deste total, cerca de 75% ou R$ 12,7 bilhões serão destinados ao modal rodoviário, para a realização de obras de construção, adequação, manuntenção e recuperação de estradas, além de investimentos em sistemas de pesagem e controle de velocidade.

O setor ferroviário deverá receber 16% do total, cerca de R$ 2,7 bilhões. dentre os projetos para este setor está o Trem de Alta Velocidade (TAV) , que ligará as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas.
Para os portos brasileiros serão destinados R$ 903 milhões. Hidrovias e aeroportos contarão com R$ 301 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente. Os demais R$ 151 milhões serão destinados à gestão do PAC.

Os cálculos do governo foram feitos a partir de uma estimativa de 5% de crescimento no Produto Interno Bruno (PIB), além de inflação de 4,8% e taxa de juros de 12,5%.

Fonte: A Tribuna – SP

UPM2 e Rota das Bandeiras testam pagamento de pedágio pelo celular

Você já pensou em poder pagar a tarifa do pedágio com o seu celular? Essa é a proposta da tecnologia desenvolvida na Europa e que chega ao Brasil pela UPM2, sediada em São Paulo. Chamada de Mobile Tickets, a novidade já foi testada na praça instalada no km 110 da rodovia Dom Pedro I (SP-065), em Itatiba, interior de São Paulo, que é administrada pela concessionária Rota das Bandeiras.

A tecnologia, que já é utilizada em alguns países para o pagamento de passagens de ônibus e metrôs, funciona de forma simples: basta enviar uma mensagem de texto para a administradora para adquirir um determinado valor em créditos. Quem preferir pode fazer essa transação pela internet. Em seguida, o usuário recebe um código numérico que será seu ticket para passar pelos pedágios.

O sistema, que ainda terá seus resultados avaliados pela Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), funciona tanto nos celulares pré-pagos como nos pós-pagos. Em caso de perda ou roubo, basta o proprietário do aparelho entrar em contato com a administradora e solicitar o bloqueio ou a transferência de seus créditos.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Projeto de Lei propõe acabar com infração comprovada por lombada eletrônica

A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 1120/11, do deputado Laercio Oliveira (PR-SE), que propõe proibir comprovar a infração de trânsito por lombada eletrônica. O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

O parlamentar alega que a proliferação das lombadas eletrônicas ao longo das vias veio acompanhada de graves denúncias de corrupção.

De acordo com o texto da proposta, a infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por meio de aparelho eletrônico ou equipamento audiovisual (exceto lombada eletrônica), reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

A proposta tramita em caráter conclusivo será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Portal Transporta Brasil

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Privatização de aeroportos já decolou

A urgência de construir novos aeroportos e de ampliar outros terminais nas cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014 fez com que o governo federal acelerasse o programa de concessão de aeroportos à iniciativa privada. Sem dinheiro suficiente para garantir a realização das obras até o início de um dos maiores eventos esportivos do mundo, a saída foi abrir espaço para empresas particulares entrarem com o dinheiro.

A ideia de privatização de aeroportos é uma discussão antiga no Brasil, mas o governo adiou o quanto pôde a concretização da tese, mesmo com a histórica falta de investimento do poder público em infraestrutura. A escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol contribuiu para que a concessão de aeroportos à iniciativa privada, finalmente, saísse do papel.

Veja o que já ficou definido

Vitória: A obra do novo aeroporto continua parada. O governo estadual estuda a formação de uma PPP para garantir a conclusão da obra.

Terminais: Os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e de Brasília, no Distrito Federal, deverão ser leiloados ainda neste ano.

Infraero: Pelo modelo de concessão proposto, os investidores privados terão até 51% de participação nas concessões. Outros 49% serão da Infraero, empresa estatal que administra atualmente esses aeroportos.

Secretaria: Na tentativa de encontrar solução para o problema do setor no país, o governo criou em março último, a Secretaria de Aviação Civil Primeiro: O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal, foi a primeira concessão leiloada no país. A cidade é sede da Copa de 2014.

O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, foi a primeira concessão do governo. A licitação foi realizada no último dia 22, e o vencedor foi o Consórcio Inframérica. Formado pelo grupo Engevix e pelo argentino Corporación America, o consórcio apresentou proposta de R$ 170 milhões, com ágio de 228,82% sobre o valor mínimo de R$ 51,7 milhões, estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O consórcio vencedor da concorrência pública terá prazo de três anos para concluir as obras do aeroporto, que fica a 13 quilômetros de Natal, e terá a concessão pelo prazo de 25 anos, podendo ser renovado por mais cinco. Depois desse período, o terminal é devolvido ao poder público e haverá nova licitação. A estimativa é de que o aeroporto receba 3 milhões de pessoas em 2014, quando será realizada a Copa do Mundo.

O segundo lote de concessões de aeroportos brasileiros, envolvendo os terminais de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o de Brasília, deve ser lançado em dezembro deste ano, prevê a Secretaria de Aviação Civil. Outros dois aeroportos, Confins, em Minas Gerais, e Galeão, no Rio de Janeiro, também poderão ser privatizados, mas isso ainda depende dos estudos de viabilidade que estão em andamento.

É a saída - Para o secretário estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop), Fábio Damasceno, a concessão dos aeroportos à iniciativa privada é a saída para o país. "É onde se consegue efetivamente, de forma mais rápida, segura e eficaz fazer grandes obras de infraestrutura", destaca. O maior problema para o Brasil, avalia o secretário, não é a falta de recursos, mas vencer a burocracia, que atrapalha, inclusive, os processos de licitação.

A partir do momento em que a empresa ou consórcio vence a licitação, tem regras e prazos a cumprir e ainda a obrigação de colocar de pé o que foi acordado. Isso, lembra, nem sempre acontece com o setor público. Em uma concessão ou uma parceria público-privada (PPP), há garantia de recursos e da execução da obra no prazo determinado e, ainda, a garantia das ampliações futuras, dentro do plano elaborado, lembra Damasceno.

A concessão do aeroporto de São Gonçalo dos Amarantes é um modelo novo que está sendo estudado e tem tudo para dar certo, enfatiza o secretário. A tendência é que o governo repasse outros aeroportos à iniciativa privada, principalmente os das cidades que são sedes da Copa do Mundo de 2014, como forma de garantir que as obras sejam realizadas e estejam concluídas até o início dos jogos, argumenta.

No Espírito Santo - Enquanto o governo federal se movimenta para ter prontos os aeroportos das capitais que terão jogos da Copa de 2014, no Espírito Santo, a situação ainda é de indefinição. O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, garantiu que o novo aeroporto estará concluído até dezembro de 2013, mas as obras, iniciadas em 2005, continuam paradas. Segundo ele, ainda no primeiro semestre de 2012 todas elas serão retomadas.

No último dia 2, foram inauguradas as novas salas de embarque e desembarque do Aeroporto Eurico Salles, que segundo a Infraero ampliou a capacidade para 3,3 milhões de passageiros por ano. Com a reforma do saguão e do balcão de check-in, que estará pronta em janeiro do próximo ano, a capacidade do terminal aumentará para 4,2 milhões de passageiros por ano.

As obras contribuíram para reduzir o desconforto dos usuários, mas não são suficientes porque o aeroporto da Capital ainda está aquém do que o Estado merece, destaca Damasceno. "Não podemos nos acomodar com o que aí está. Precisamos buscar outras alternativas para garantir que o Espírito Santo terá um novo aeroporto", enfatiza. As melhorias feitas no terminal marcam uma transição entre o atual e o novo aeroporto, pondera.

Proposta para Dilma - O senador Ricardo Ferraço chegou a propor à presidente Dilma Rousseff que transferisse o Aeroporto de Vitória para o governo estadual, que se encarregaria de formalizar uma Parceria Público-Privada (PPP) para assegurar a retomada e a conclusão das obras. A presidente, entretanto, não foi receptiva à proposta. Mas o governo estadual não desistiu e continua a considerar a PPP como alternativa viável para a construção do novo aeroporto.

Damasceno informou que o governo está elaborando um plano concreto que será entregue à presidente Dilma no início do próximo ano. "O aeroporto é prioridade para o Espírito Santo. Sabemos o caminho, agora é só fazer os procedimentos", explica. A equipe que elabora o projeto está levantando os dados que serão apresentados à presidente.

A ideia é que a proposta seja entregue a Dilma junto com um estudo que demonstre a importância para o Estado de ter um novo aeroporto. A economia do Espírito Santo cresce acima da média nacional e o Estado precisa de um terminal moderno para atender turistas e quem vem a negócios.

Segundo leilão deverá ocorrer em dezembro O aeroporto de Guarulhos, também conhecido como Cumbica, será um dos próximos a serem privatizados pelo governo, por se tratar de um hub internacional. A previsão é que o leilão de concessão ocorra em dezembro, incluindo os terminais de Viracopos e Brasília.

Fonte: A Gazeta – ES

Projeto prevê duplicação de trecho da Raposo Tavares

Seis pistas de cada lado, o dobro do número atual, e sobre o canteiro central trens rápidos em um monotrilho suspenso. No lugar de cabines de pedágio, sensores que cobram tarifa conforme a distância percorrida. Ao custo de R$ 1,5 bilhão, esse é o projeto em estudo pela Agência Reguladora de Transportes (Artesp) para resolver o gargalo mais problemático da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), os 20 km do trecho de São Paulo a Cotia.

A proposta foi apresentada ao Estado pela CCR, empresa com nove concessões de estradas, incluindo as do Rodoanel e dos Sistemas Castelo-Raposo e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considera a proposta a mais viável hoje e até a enviou para análise da Artesp, só que há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho SP-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.

Líderes políticos de Cotia, em reunião na Granja Viana, já foram informados do plano. Os representantes da empresa destacam que a proposta inclui a integração da rodovia com a Marginal do Pinheiros, em passagem de nível e por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Eusébio Matoso.

O estudo da CCR não detalha o monotrilho. Mas as associações de moradores encomendaram um estudo específico e encaminharam à Secretaria de Logística e Transportes por considerar que a ampliação da estrutura rodoviária deverá ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo. De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô custa de R$ 160 milhões a R$ 380 milhões por km, o monotrilho tem custo entre R$ 70 milhões e R$ 130 milhões.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Estoque de veículos continua subindo e atinge 37 dias em agosto

O aumento na atividade das montadoras para patamares históricos agravou a situação dos estoques de veículos, que alcançaram no mês passado o giro mais alto desde o pior momento da crise financeira de 2008.
Segundo a Anfavea, entidade que abriga as montadoras, agosto fechou com 398,79 mil veículos parados nos pátios da indústria e das revendas, o que equivale a um giro de 37 dias - um a mais que no mês anterior. A rotatividade não chega a um patamar tão negativo desde a crise, quando o giro atingiu 56 dias em novembro de 2008.

O maior acúmulo de estoques refletiu o recorde na produção em agosto, de 325,3 mil unidades - volume que superou a marca de 318 mil veículos registrada em março de 2010.

Em entrevista coletiva à imprensa, Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, tentou justificar possíveis erros na programação da produção de agosto. Na avaliação dele, as montadoras não poderiam desacelerar tão bruscamente a atividade, sob o risco de perder participação de mercado no caso de um crescimento mais robusto das vendas. "É melhor ir ajustando com calma e devagar", comentou o executivo, lembrando que os cálculos de produção também se basearam em um período de consumo mais longo, com dois dias úteis a mais do que julho.

Nesta semana, os esforços das montadoras para adequar os níveis de estoque se intensificaram, com concessões de folgas e férias coletivas aos funcionários em alguns dos principais parques produtivos do país. O exemplo mais notório é a interrupção por quatro semanas - a partir de segunda-feira - na produção da fábrica da Ford em Camaçari (BA).

Nos últimos dois meses, contudo, a General Motors, em Gravataí (RS), e a Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), já haviam suspendido alguns sábados de produção extra. A GM também deu férias de duas semanas para 300 de seus funcionários em São José dos Campos (SP) em agosto. As iniciativas, no entanto, não evitaram o aquecimento da indústria em agosto.

Belini considerou "natural" a busca por uma desaceleração no ritmo de produção, dada a necessidade de o setor ajustar seus estoques - que geram um custo financeiro para as empresas - e se adequar a um mercado que avança mais lentamente. Por outro lado, lembrou que a indústria automobilística chegou a enfrentar um período mais crítico na época da crise financeira, quando os estoques se aproximaram dos 60 dias.

O presidente da Anfavea descartou o risco de corte de vagas de trabalho. Houve um aumento de 0,6%, para 144,7 mil pessoas, na ocupação das montadoras na passagem de julho para agosto.
As principais projeções da Anfavea seguem as mesmas, apontando crescimento de 5% do mercado e de 1,1% na produção.

De janeiro a agosto, as vendas de veículos no país cresceram 8%, para 2,37 milhões de unidades, enquanto a produção cresceu 4,4%, totalizando 2,34 milhões de unidades. Uma revisão das metas só deverá ser considerada no último trimestre.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ferroanel vai causar revolução em São Paulo, diz secretário

O Secretário de Logística e Transportes do governo de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou que a construção do Ferroanel Norte, na área metropolitana de São Paulo, se juntará a outros projetos tocados em parceria entre os governos estadual e federal que vão causar uma "revolução" nos transportes do Estado.
"[Com as obras] o custo do Estado de São Paulo cai muito, fora o ganho ambiental. Isso vai gerar uma grande revolução nos transportes", afirmou Saulo, lembrando também da retirada de caminhões que trafegam nas estradas.

A construção do Ferroanel Norte foi acordada entre governo federal e governo estadual e deve ser anunciada nas próximas semanas, conforme informou reportagem.

A intenção é entregar a obra pronta até 2014. Parte da linha vai correr em paralelo ao percurso do Rodoanel Norte. O custo estimado para a linha de 60 km exclusiva para cargas entre Itaquaquecetuba e Jundiaí é de R$ 1,2 bilhão.

O Ferroanel busca agilizar e reduzir as despesas do transporte de mercadorias. Tende ainda a retirar caminhões de estradas e centros urbanos, pois parte das cargas deve migrar para o sistema ferroviário.
Segundo o secretário e Logística e Transportes, o governador Geraldo Alckmin determinou colaboração total do governo estadual com o federal pela obra do Ferroanel ser "de interesse estratégico para o governo do Estado de São Paulo".

O secretário informou que o Rodoanel Norte terá o edital lançado muito em breve. A obra de R$ 6,1 bilhões será feita com recursos federal (R$ 1,7 bilhão), estadual (R$ 2,4 bilhões) e empréstimo internacional (R$ 2 bilhões). Dos outros três trechos do Rodoanel, dois já estão prontos e o outro está em construção.

De acordo com o secretário, os estudos já feitos para o Rodoanel Norte vão fazer cair os custos do Ferroanel e abrem a possibilidade da obra ferroviária ficar pronta em 2014. Ele disse que, apesar de ser uma obra federal, não vê dificuldades financeiras na construção do Ferroanel, orçado em R$ 1,2 bilhão.

Saulo lembrou que a obra do Ferroanel tornou-se essencial porque em 2015, com a chegada de 100 trens novos para a CPTM, ficará praticamente inviável a passagens de trens de carga na área central da capital paulista, já que os intervalos dos trens de passageiros deverá ficar em três minutos.

Além do Rodoanel e do Ferroanel, o governo fará um investimento de R$ 1 bilhão na Hidrovia Tietê-Paraná para levá-la até Piracicaba para que ele possa se ligar à linha férrea da ALL Logística na região.

Em outra região do Estado, a rodovia Tamoios será duplicada para melhorar os acessos aos portos de Santos e São Sebastião. Pelos cálculos do Estado, com a construção do Ferroanel e a duplicação da Tamoios, os custos de frete poderão ser metade do valor que custaria levar cargas aos portos do Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Jornal Floripa

Lentidão no horário de pico da noite caiu 17% em 2010

A média de lentidão no horário de pico da noite passou de 131 km em 2009 para 108 km em 2010, segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), numa redução de 17%. A redução foi notada no horário das 19h.

Entre os motivos elencados para a queda na média de lentidão estão a entrega da nova pista da Marginal do rio Tietê, a abertura do trecho sul do Rodoanel, a restrição à circulação de caminhões no centro expandido e de fretados, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Por outro lado, a velocidade média aumentou no comparativo de 2009 e 2010. No horário do rodízio da manhã (das 7h às 10h), ela foi elevada em 8,3% (passou de 36 km/h para 39 km/h). À tarde (17h às 20h) ela foi elevada em 42,8%, indo de 16 km/h para 20 km/h.

Fonte: Destak

Caminhoneiros precisam pagar por segurança em fila na fronteira

Caminhoneiros brasileiros e argentinos precisam pagar diariamente para não serem roubados enquanto esperam na fila da aduana, na fronteira entre o Brasil e o país vizinho. A fila chega a 10 km no acostamento da estrada do município argentino de Bernardo de Irigoyen, e alguns motoristas esperam já há oito dias para cruzar a fronteira. O motivo da demora é a reforma que está sendo feita na aduana.

A reportagem da RPC TV flagrou o momento em que um homem passa recolhendo o dinheiro dos caminhoneiros para garantir a segurança. O preço cobrado é de 15 pesos argentinos por dia, equivalente a R$ 6. Em troca, o motorista pega um recibo que atesta o pagamento.

“Tem que pagar se não quiser ser roubado. Não vai dormir direito também sempre está naquela tensão de saber se vão te roubar ou não vão te roubar”, reclama Wilmar Volfran, que tem o caminhão parado na fila.
Além dos assaltos, que segundo os caminhoneiros são constantes, quem espera na fila ainda enfrenta problemas como a falta de estrutura e banheiros.

Fonte: G1 PR