sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Região é candidata a ganhar pedágio em mais quatro vias


O Governo do Estado projeta a concessão de estradas à inicativa privada, e entre as rodovias que devem ganhar praças de pedágio estão a PR-323 e a BR-272, rota de Maringá a Guaíra. No caso da rodovia federal, é necessário um acordo com a União para que o Estado assuma o trecho que liga Iporã a Guaíra. Outras vias na lista são a PR-445 (Mauá da Serra / Primeiro de Maio) e a BR-376 (Paranavaí / Nova Londrina).

A gestão Beto Richa já admitiu o interesse em abrir novas concessões, e a PR-323 é vista com uma das primeiras. O repasse para a iniciativa privada é vista como uma alternativa para desonerar o Estado e tirar as estradas das atuais condições.

A O Diário, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, adiantou que há estudos para a duplicação da PR-323 entre Maringá e Cianorte, e que isso deve resultar na instalação de uma praça de pedágio.

"Ainda não sabemos como será, mas esta pode ser sim uma solução, inclusive instalando neste trecho uma nova praça de pedágio, mas dentro de uma nova fórmula, que não onere tanto o usuário", disse.
Richa Filho não falou em prazo, mas afirmou que as negociações estavam adiantadas tanto com o governo federal quanto com as concessionárias.

Além do trecho Maringá-Cianorte, ele revelou que há um projeto de concessão da PR-445, que liga o entroncamento com a BR-376, próximo a Mauá da Serra, ao município de Primeiro de Maio.

"Além disso, discutimos com a concessionária da região de Maringá a inclusão do trecho de Paranavaí a Nova Londrina. Neste trecho, a concessionária já faz a manutenção e, se for possível esta ampliação do contrato, esse pedaço pode passar a ser atendido pela empresa, inclusive colocando ali uma praça de pedágio."

O atual estado das estradas faz com que transportadores se conformem em pagar para não enfrentar buracos. "Já estamos conformados com o fato de que o Estado não tem interesse em investir, apesar de todo o imposto que a gente paga. O transportador prefere pagar um pouco do que pegar estrada ruim. O único problema é o preço do pedágio, que está alto", diz Afonso Shiozaki, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá (Setcamar).

O diretor-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Orlando Trevisan, avalia que as entidades que participam do movimento pela duplicação da PR-323 devem marcar uma reunião nos próximos dias para discutir a proposta de concessão.

Fonte: O Diário

Ação do governo de SP contra a Renovias


O governador Geraldo Alckmin disse que o governo entrou com uma ação na Justiça contra a concessionária Renovias na última sexta-feira que poderá ter de devolver ao estado a concessão da Rodovia Adhemar Pereira de Barros, que liga Campinas a Mogi Mirim (SP-340).

O governador disse que a concessionária descumpriu o contrato. A rodovia tem um pedágio em Jaguariúna e o edital de concessão previa a construção de mais uma praça, em Mogi Mirim. A obra não foi realizada até hoje.

O motivo é que um item do contrato teria sido estabelecido de forma equivocada. A intenção do governo é buscar uma negociação que a obrigue a desmembrar a praça de Jaguariúna e assim reduzir os custos dos pedágios. Quem vai de Campinas a Jaguariúna atualmente paga o mesmo valor de quem vai de Campinas a Mogi Mirim, que é de R$ 9,10.

Fonte: DCI

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aumenta restrição de caminhões em São Paulo


A prefeitura da cidade de São Paulo anunciou a restrição da circulação de caminhões na Marginal Tietê e nove vias que formam o minianel viário. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), esta foi a solução encontrada para forçar o transporte de cargas a utilizar o Rodoanel. Estima-se que as vias com restrição terão um ganho de 20% na velocidade média.

Desta forma, a restrição valerá das 4h às 10h e das 16h às 22h, a partir de 11/12, em caráter educativo.

Nas próximas semanas serão colocadas faixas nas vias para orientar os motoristas. Após um mês, a medida entra em vigência. As multas começarão a ser aplicadas depois desta etapa.

Será ampliada em duas horas a restrição adotada em outubro do ano passado na Marginal Pinheiros, na avenida dos Bandeirantes e em outras vias da zona sul. Nestes locais, a proibição passará a ser das 4h às 22h (atualmente é das 5h às 21h). Vias paralelas à Marginal do Tietê que poderiam ser utilizadas como caminhos alternativos para caminhões, também estarão vetadas para o transporte de carga.

Continuam fora das restrições os Veículos Urbanos de Carga (VUCs) e caminhões que transportam, por exemplo, materiais perecíveis. A companhia ainda pretende incluir mais vias da zona norte da cidade na lista de locais restritos.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Caminhoneiros terão até 17 de novembro para retirar Cartão Caminhão


A Prefeitura de Taboão da Serra, através da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana (Semutrans), convoca todos motoristas que solicitaram o Requerimento de Cartão Caminhão (RCC) a comparecer ao Atende, até o dia 17 de novembro, para fazer a retirada do seu cartão. Os motoristas deverão comparecer ao órgão municipal munidos de RG e CPF originais, além do número do processo (protocolo de solicitação). Terceiros poderão fazer a retirada do cartão mediante procuração reconhecida em Cartório.

A medida de restrição para caminhões em Taboão da Serra foi tomada após o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assinar o Decreto 49.487, que restringiu a circulação de veículos na capital paulista. Desde então, os caminhoneiros passaram a utilizar as vias taboanenses como rota alternativa, o que aumentou o número de veículos nas ruas. Como medida preventiva, a Prefeitura de Taboão da Serra decidiu criar o RCC.

Os caminhoneiros que não possuem o cartão caminhão só poderão trafegar no município de segunda à sexta-feira das 21h às 05h da manhã e sábado das 14h às 10h. Circular pelo município sem o RCC é considerada uma infração média, no enquadramento 5746-3 (Transitar em local/horário não permitido pela regulamentação estabelecida pela autoridade – veículo de carga). Os motoristas que circularem pelas vias taboanenes sem o RCC serão autuados e multados. O valor da multa é de R$ 86,13, além de serem acrescidos quatro pontos na carteira.

Os motoristas que desejarem o RCC devem ir ao Atende, preencher a guia de requerimento (disponível também no site da Prefeitura), pagar a taxa de recolhimento e aguardar a data de retirada. O valor da taxa é de R$ 11,10, para até 10 folhas, acima desta quantidade o valor é de R$ 16,50.

Confira a relação de atividades que deve solicitar o cartão caminhão (RCC):
- Acesso a estacionamento próprio;
- Cobertura Jornalística;
- Coleta de Lixo;
- Concretagem;
- Concretagem-bomba;
- Correios;
- Feiras livres;
- Mudanças;
- Obras e serviços de emergência;
- Obras e serviços de infra-estrutura urbana;
- Prestação de serviços públicos essenciais;
- Remoção de entulho e transporte de caçambas;
- Remoção de terra em obras civis;
- Serviços de sinalização emergencial de trânsito;
- Socorro mecânico de emergência;
- Transporte de Produtos Alimentícios Perecíveis;
- Transporte de Produtos Perigosos de Consumo Local;
- Transporte de valores;
- Veículo Urbano de Carga - VUC (PROCONVE).
SERVIÇO:
Atende
Rua Elizabeta Lips, 55 - Centro
Horário: 08h às 17h
Informações: Secretaria Municipal de Transito e Mobilidade Urbana (Semutrans) - 4787-3620

Fonte: Prefeitura Municipal de Taboão

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Projeto libera pagamento de pedágio em caso de lentidão na cobrança


A Câmara analisa o Projeto de Lei 1561/11, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), que reduz os limites de espera em postos de pedágio definidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Atualmente, a agência determina que o usuário fique liberado do pedágio se as filas nas cabines de pagamento forem superiores a 300 metros ou se a espera no atendimento for superior a dez minutos. A proposta reduz para 100 metros e cinco minutos esses limites, que passarão a ser inscritos nos contratos de concessão de estradas e divulgados em placas para o conhecimento dos usuários.
Multa

A empresa de pedágio que descumprir a determinação poderá ser multada em até R$ 1,5 milhão, de acordo com o projeto. O deputado argumenta que os limites determinados pela ANTT são modestos e não impedem a formação de congestionamentos nas praças de pedágio das rodovias brasileiras. “Não há, de fato, motivo que justifique um usuário esperar mais de cinco minutos por atendimento em praças de pedágio. Está ali não por vontade sua, mas porque exigem que pague pelo serviço. Se é assim, que a cobrança seja célere”, argumenta.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

CET uniformiza velocidade máxima em mais 6 vias de SP nesta segunda


Seis vias da cidade de São Paulo terão o limite de velocidade uniformizado em no máximo 60 km/h a partir desta segunda-feira (14/11) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A medida vem sendo tomada em diversos pontos da cidade e visa melhorar a segurança da via. Desta vez, quatro avenidas e duas pontes passarão pelas mudanças, em um total de 23,6 km.

Confira as vias que serão afetadas: Avenida Assis Ribeiro; Avenida Raimundo Pereira de Magalhães; Avenida Manoel Domingos Pinto; Ponte Júlio de Mesquita Neto; Ponte dos Remédios; Avenida Eliseu de Almeida.

Segundo a CET, as maiores mudanças acontecerão na Avenida Manoel Domingos Pinto e na Ponte dos Remédios, onde a velocidade será ainda menor, de 40 km/h. Já na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, o limite será de 50 km/h. No total, 320 placas serão instaladas. Multas já serão aplicadas a partir de segunda.

Outras mudanças
A
inda em novembro, a CET pretende levar a padronização para outras oito vias: Via Anchieta; Avenida Presidente Juscelino Kubitschek; Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade; Complexo Viário Ayrton Senna; Túnel Tribunal de Justiça; Túnel Jânio Quadros; Túnel Sebastião Camargo; e Avenida Bernardino Brito Fonseca

Fonte: G1 – SP

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Melhoria no trânsito não vai durar mais do que seis meses


A Prefeitura está complementando as medidas que já havia tomado. A ideia é boa. O problema dos caminhões de carga é a falta de vagas para estacionar. Um caminhão precisa de pelo menos duas vagas, uma na frente da outra, para estacionar e descarregar. Quem é que consegue estacionar carreta em São Paulo? É impossível. Tente combinar de sair com um amigo e estacionar um carro na frente de outro. Você não vai conseguir. É o que ocorre com o caminhão. Quando você permite que o abastecimento em São Paulo seja feito por veículos maiores, é desastroso. Eles param na esquina, em fila dupla. Veículos Urbanos de Carga (VUCs) precisam de uma só vaga. Você consegue acomodá-los com facilidade. Essa é a grande vantagem deles. O veículo grande que tem de atravessar a cidade passa pelo Rodoanel, passa por fora da cidade, porque não tem de atravessar a cidade mesmo. E o veículo grande que tem de trazer vaga para o centro da cidade não vai conseguir estacionar. É melhor, realmente, essa adaptação. É assim que funciona em todas as grandes metrópoles do mundo.

Com certeza, existem problemas. Como empresas de cargas e a zona cerealista no centro da cidade. É preciso pensar, com lógica, em mudar essas regiões para outras áreas. Essas medidas vão acabar estimulando um processo de renovação urbana.

Mas imaginar que a retirada dos caminhões vai gerar um vazio é não enxergar o que ocorreu na Avenida dos Bandeirantes. A restrição lá tornou a via um passeio. Mas durou um ano. Em uma cidade supersaturada, com demanda reprimida em tudo quanto é lugar, quando você oferece uma facilidade, imediatamente a demanda ocupa o espaço. A diferença no trânsito não será grande. A melhora não vai durar seis meses. Você inaugura uma via, ela entope na hora. A única coisa que vai resolver a mobilidade, da zona leste ao centro e outros bairro, é o metrô.

A restrição aos caminhões não vai resolver o trânsito. Cada vez vivemos novos recordes de lentidão. O que vemos é uma medida paliativa para manter o sistema, altamente instável, funcionando.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Fechamento de ponte gera o caos


Cuiabá teve ontem uma prévia de como será o caos no trânsito quando começarem as obras de mobilidade urbana visando à Copa do Mundo de 2014.

Durante todo o dia, o fluxo nas avenidas Beira Rio e XV de Novembro, em Cuiabá, e Feb, em Várzea Grande, ficou caótico por conta da interrupção do tráfego na ponte Sérgio Motta, sentido Cuiabá/Várzea Grande.

“Demorei uma hora e meia para ir do shopping Três Américas até o aeroporto [Marechal Rondon]”, reclamou o empresário J.L.M., de 39 anos.

Transtornos como o de ontem serão comuns quando começarem as obras do VLT e de adequação viária na Avenida Miguel Sutil, com a construção de viadutos e trincheiras. Isso porque faltam rotas alternativas em Cuiabá.

A interdição foi necessária para que se concluísse um reparo na ponte, iniciado ainda em setembro. Neste período, as interdições se davam apenas em meia pista de um dos sentidos. Apenas ontem, foi necessária a interdição nas duas.
 
Fonte: Diário de Cuiabá