sexta-feira, 2 de março de 2012

Cinzinhas ajudam CET a aplicar multas em SP


Contratados para orientar o trânsito em regiões que passam por obras na cidade, funcionários de empresas contratadas pela prefeitura estão ajudando os agentes da CET a autuar motoristas que cometem infrações de trânsito.

Segundo depoimentos dos próprios terceirizados ao jornal “O Estado de S.Paulo”, eles passam o número de placas de veículos que cometem algum tipo de infração para os marronzinhos.

A iniciativa é irregular, já que os funcionários, batizados de “cinzinhas”, são pagos por empreiteiras contratadas pela prefeitura e têm como função apenas controlar o fluxo de veículos durante os bloqueios realizados pela CET.

Hoje, a maioria dos orientadores está no viaduto Pompeia e na ponte dos Remédios, na zona oeste, na avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Mello, na zona leste, e no entorno da estação Tucuruvi do metrô.
Três “cinzinhas” relataram que é comum anotar a placa de um veículo que cometeu algum tipo de infração e repassar a informação por rádio para os agentes da CET. Segundo eles, são relatados casos de excesso de velocidade, conversão irregular e até batidas.

Em nota, a CET informou que os funcionários exercem apenas a função de orientação do trânsito em pontos com bloqueios.

Segundo o órgão, eles não podem agir como agentes de fiscalização do trânsito. A função é exclusiva dos marronzinhos.

O órgão de trânsito afirma que o trabalho dos “cinzinhas” é monitorado, o que impede a atuação como agentes de fiscalização.

A CET diz que a contratação desses funcionários é mediada pela Secretaria de Obras, responsável pelas licitações de manutenção e conservação de pontes e viadutos na cidade.

Fonte: Band.com

Circulação de caminhões bitrens segue vetada


Deinfra segue vetando a circulação de caminhões bitrens em boa parte das rodovias estaduais de Santa Catarina. Ontem, uma reunião foi realizada na capital para tentar resolver o problema. "Mas o que conseguimos foi mais uma reunião na próxima semana. Precisamos definir isso porque já estamos sofrendo com isso e tem muito empresário tendo prejuízo", argumenta o presidente da Federação das empresas de Transporte de Santa Catarina, Pedro Lopes.

Para o empresário Lussa Librelato, toda a argumentação é falha. "Não prejudica pontes, não é causador de acidentes, não danifica rodovias. Além disso, eles aceitaram comprar o IPVA então agora tem que deixar rodar. Se não tiver uma solução e se for necessário vamos fazer inclusive manifestações", comenta.

Fonte: Sul Notícias

Radar começa a fiscalizar caminhões pela esquerda


A partir de ontem, os caminhoneiros que insistirem em trafegar pela faixa da esquerda da Rodovia dos Imigrantes serão autuados por um radar de presença, instalado na via. Ele está no Km 48 da pista de subida e será capaz de flagrar os motoristas de acordo com o peso e com o comprimento do veículo.

Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), o equipamento têm como principal medição a distância entre eixos.

Enquanto veículos de passeio têm de 3 a 4 metros entre os pneus da frente e de trás, caminhões, ônibus e micro-ônibus têm características distintas. Por este motivo, veículos mais pesados serão flagrados.

De acordo com o gerente de Atendimento ao Usuário da Ecovias, Eduardo Di Gregório, vans não serão autuadas. “Ele (o radar) pega por massa e comprimento, então só vai registrar veículos com peso maior, como ônibus e micro-ônibus”.

Como explica o gerente, o peso é a outra variável. A razão entre os dois índices é o fator determinante para o acionamento da câmera, responsável por flagrar a placa do veículo. Os dados serão encaminhados ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que fará o tratamento da imagem e a autuação do veículo.

“A foto pega as três faixas e vai identificar com precisão a posição do caminhão na da esquerda. Ela é de fácil identificação; então, fica bem claro para o DER fazer essa autuação”, ressalta Di Gregório.
A infração de tráfego de veículos lentos em faixas de trânsito rápido é considerada leve pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ela dá ao motorista quatro pontos na carteira e o obriga a arcar com uma multa de R$ 85,12.

Fonte: A Tribuna On-line

quinta-feira, 1 de março de 2012

Restrição a caminhões ainda é desconhecida


Em vigor há quase um mês, a restrição à circulação de caminhões em algumas das principais vias da região ainda é desconhecida pelos motoristas. A equipe do Diário percorreu as avenidas que serão afetadas pela medida e verificou que é baixa a quantidade de faixas informativas. Em alguns pontos, como na Avenida Pereira Barreto, em Santo André, algumas das publicidades foram retiradas. A previsão do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, idealizador da proposta, é de que as multas aos infratores comecem a ser aplicadas no dia 8 de abril.

Motoristas ouvidos pela equipe do Diário demonstraram conhecimento apenas sobre as proibições na Capital. "Estou sabendo que vão proibir, sim. Lá na Marginal do Tietê, né?", questiona o motorista Luciano Santos, 36 anos. A restrição na avenida, que dá acesso às rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna, teve início em dezembro e as multas começarão a ser aplicadas amanhã.

"Tinha que ter mais divulgação. Circulo sempre por aqui e nunca vi nada. Vai ter muita gente sendo multada sem saber da proibição", protesta Júnior Alves, 36. O caminhoneiro acredita que as proibições irão acarretar em aumento nos preços finais das mercadorias. "Os produtos chegam de caminhão. Quanto mais a entrega for dificultada, mais caro ficará", acrescenta.

O motorista Luiz Cláudio Brasil, 43, que também disse desconhecer a proibição, avalia que a medida fará com que mais veículos de carga sejam colocados nas ruas. "A mercadoria que é transportada em um caminhão grande será dividida em três VUCs (Veículos Urbanos de Carga). O que atrapalha mais?", indaga.

Para o presidente do Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC), Sallum Kalil Neto, a baixa divulgação se deve a possíveis modificações no projeto. "Ainda estamos em negociação com o Consórcio. Imagino que não teria sentido colocar sinalização em uma avenida e depois retirar em caso de mudança." Kalil Neto reivindica a retirada dos bloqueios na Avenida Goiás, em São Caetano, Santos Dumont, em Santo André, e nas vias de Diadema. O motivo é a grande quantidade de indústrias nos corredores e proximidades.

Na reunião ocorrida no dia 6, o Consórcio decidiu retirar do projeto as avenidas Capitão João e João Ramalho, em Mauá, além de diminuir em uma hora e meia o tempo de proibição. Agora, veículos pesados ficam proibidos de circular das 6h30 às 8h30 e das 17h às 20h. A medida afeta vias como Dom Pedro II, Pereira Barreto, Piraporinha, Fábio Eduardo Ramos Esquível e Lucas Nogueira Garcez, entre outras.

Consórcio promete ampliar divulgação sobre proibição

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC promete intensificar a divulgação a respeito da restrição à circulação de caminhões. Segundo a subcoordenadora do Grupo de Trabalho de Mobilidade da entidade, Cristina Baddini, serão feitos investimentos em folders e na criação de mais faixas de orientação. Apesar de faltar pouco mais de um mês para o início da aplicação de multas, ainda não há previsão para que os novos materiais fiquem prontos. "O cronograma varia conforme cada cidade", explica.

Para o professor de Logística José Robison Paiuca, da Fundação Santo André, a medida é necessária. "Hoje estuda-se a utilização correta de veículos. Por que entrar com um caminhão toco no centro da cidade se o serviço pode ser feito por van?" Na avaliação dele, as restrições estimularão o uso do Rodoanel. 

Fonte: Diário do Grande ABC

Projeto quer proibir caminhões no centro de Londrina


A Câmara de Vereadores de Londrina analisa nesta terça-feira (28) projeto de Lei do vereador Tito Valle (PMDB) que regulamenta o tráfego de veículos pesados e caminhões no quadrilátero central de Londrina.
Estão incluídos na regulamentação reboque acima de 750 quilos, semi-reboque, caminhão e caminhão trator.

"O trânsito no centro com caminhões durante o dia é impossível, trava tudo", justifica o vereador. O projeto, que ainda precisa ser ajustado, deve propor um horário específico para a restrição.

A fiscalização ficaria a cargo da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que também deve sinalizar s vias públicas com indicações claras sobre o trajeto permitido aos veículos pesados e caminhões.

O quadrilátero central é delimitado pela Avenida Juscelino Kubitschek, pela Rua Duque de Caxias, pela Avenida Leste Oeste e pela Rua Fernando de Noronha.

Fonte: Bonde