sexta-feira, 11 de maio de 2012

Governo autoriza estudo sobre hidrovia no Tocantins


A presidente Dilma Rousseff determinou o prazo de 70 dias ao Ministério dos Transportes para o início da licitação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental da Hidrovia do Tocantins (Evitea), requerido pela Senadora e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (PSD-TO).

Os estudos preliminares sobre a hidrovia mostram que o potencial é de escoamento de 56 milhões de toneladas de grãos das regiões Norte e Centro-Oeste assim como a produção industrial da Zona de Franca de Manaus (AM) para a região Sul.

Segundo a senadora, a presidente determinou prioridade máxima nos estudos, que indicarão fluxos de navegabilidade e custos estimados de investimentos, entre outros dados, informações fundamentais para a elaboração de projetos básicos.

Katia Abreu pretende apresentar os dados do estudo a empresários e autoridades chinesas que participarão de seminário que será realizado pela CNA na China, em setembro deste ano, para discutir, entre outros pontos, os investimentos em logística de transporte, com a presença do ministro Paulo Passos.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Concessionária entrega ao tráfego novo acesso à Avenida Santos Dumont, em Guarulhos (SP)


A CCR NovaDutra informa que, na manhã de quarta-feira (09/05), foi liberado o novo acesso da pista sentido São Paulo da Via Dutra para a Avenida Santos Dumont, em Guarulhos (SP). Com a liberação, o acesso ao bairro Cumbica, que anteriormente era realizado na altura do km 216,7, foi antecipado em 500 metros, e agora acontece na altura do km 216,2.

O novo acesso ao bairro Cumbica faz parte das melhorias do Trevo de Cumbica, contempladas nas obras de implantação das novas pistas marginais em Guarulhos (SP), liberadas ao tráfego no final do mês de abril. O Trevo de Cumbica dá acesso à Avenida Jacu Pêssego e Rodoanel, vias alternativas para os caminhoneiros durante os períodos de restrição de tráfego de caminhões na Marginal do Tietê e Avenida Salim Farah Maluf.

Sobre a CCR NovaDutra: A CCR NovaDutra é responsável pela administração da Rodovia Presidente Dutra, via com 402 quilômetros de extensão e que liga as duas regiões metropolitanas mais importantes do País: Rio de Janeiro e São Paulo. A rodovia abrange uma região altamente desenvolvida, que responde por cerca de 50% do PIB brasileiro. A concessionária tem 15 anos de existência e foi a segunda a integrar o Grupo CCR.

Sobre o Grupo CCR: O Grupo CCR é um dos maiores grupos de concessão de infraestrutura da América Latina, empregando atualmente cerca de 10 mil colaboradores. É responsável por 2.437 quilômetros de rodovias administrados por suas concessionárias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O Grupo CCR também atua em negócios correlatos, tendo participação de 38,25% na STP e de 45% no capital social da Controlar. Além disso, está presente no segmento de transporte de passageiros com a Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, por meio da Concessionária ViaQuatro, com participação de 58% no capital social da empresa.

Fonte: Segs

Caminhões pequenos invadem Marginais


Cada vez mais, eles tomam conta das marginais e, por extensão, de toda a cidade. Caminhões pequenos e leves, os VUCs (Veículo Urbano de Carga), com 6,3 metros de comprimento e pouco mais de 3,5 toneladas, substituem os velhos caminhões, grandes e pesados, que atravancavam o trânsito.

Faz três anos que a frota paulistana de caminhões registra sucessivas quedas. Eram 165 mil em 2009. Hoje são 154 mil. O número dos caminhõezinhos VUCs, por outro lado, não para de crescer. Em 2009, 6,5 mil entraram nas ruas da cidade. No ano passado, 9.871 foram incorporados à frota do município. Nos últimos cinco anos, 35 mil passaram a rodar nas vias públicas paulistanas.

Os VUCs estão por toda a parte. Tomaram conta das marginais, onde a circulação de caminhões maiores sofre restrições, e podem ser vistos na chamada Zona Máxima de Restrição à Circulação de Caminhões, que ocupa 100 quilômetros quadrados na área nobre de São Paulo. Lá, os VUCs podem rodar livres das multas de trânsito, das 10h às 16h.

Como os outros veículos, os VUCs têm de obedecer o rodízio municipal e não podem circular por determinados corredores, como o Rebouças/Consolação, Santo Amaro/9 de Julho e 23 de Maio. É por isso que a quantidade de vans, utilitários e caminhonetes, que não sofrem restrições, também tem crescido na cidade.

Desde 2008 a Prefeitura adota medidas para restringir a circulação de caminhões. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que, de lá para cá, o tráfego de caminhões caiu de 210 mil para 190 mil.

Com a redução, diminuíram os acidentes. De 2007 a 2011, as mortes desceram de 200 para 187 e os pedestres atropelados, de 61 para 48.

Em um ano, os casos de caminhões quebrados na principal via da cidade, a Marginal Tietê, tiveram redução de 262 para 202. De acordo com a CET, o dado é relevante porque a remoção de um veículo pesado leva no mínimo 30 minutos para ser feita. A CET não quis comentar o impacto dos VUCs no trânsito em São Paulo.

BAÚS/A Anfir (Associação Nacional de Fabricantes de Implementos Rodoviários) informou que, de 2008 a 2011, empresas de transporte sediadas em São Paulo compraram 6.768 baús para VUC e caminhões leves. O número não leva em conta as empresas de transporte das cidades vizinhas, cujos veículos também circulam em São Paulo e ajudam a complicar o trânsito.

José Carlos Vidoti, diretor de vendas da Facchini, a maior produtora de baús do país, disse que a empresa vende cerca de 280 baús por mês para caminhões pequenos na cidade. “Houve um crescimento de 50% nas vendas desde as restrições aos caminhões maiores”, afirmou Vidotti.

Já Aldo Corsinio, diretor comercial da Metalcar, outra produtora de baús, estimou em cerca de 40% o aumento das vendas para caminhões pequenos na cidade nos últimos quatro anos. “Comercializamos umas 80 unidades por mês”, relatou ele.

O presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros, Claudinei Pelegrini, critica os VUCs. “Um caminhão de 10 a 12 metros leva 14 mil quilos de carga. O VUC, de 6 metros, carrega em média 2 mil quilos”, disse ele. “Precisamos de sete VUC para um caminhão”, apontou Pelegrini.

Paulo Adamo, engenheiro de vendas da Iveco, discordou. “O VUC pode levar de 1 mil a 5 mil quilos de carga. É ágil como um carro e tem maior velocidade operacional, com menos tempo de carga e descarga. 
Dá para atender mais clientes ao mesmo tempo”, disse Adamo. 

Fonte: Bom Dia

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Proibidos de circular, caminhões estão ocupando o Cais de Santa Rita


A restrição de circulação dos caminhões com mais de seis metros de comprimento no Bairro do Recife, São José e Santo Antônio gerou um efeito dominó em outras áreas do Centro do Recife. Sem opção de circulação e estacionamento, muitos motoristas estão optando por usar o Cais de Santa Rita. O local, além de não ter proibições, fica próximo ao comércio popular do bairro de São José, onde se concentra a maior parte das lojas atendidas pelos transportadores.

Desde a manhã da última segunda-feira (7/5), pelo menos vinte veículos têm ocupado a área. Sem regras, alguns estacionam de qualquer forma, chegando a fazer fila dupla e tripla. Os abusos maiores são vistos na pista leste do Cais, ocupada pelos caminhões que trafegavam no sentido subúrbio-Centro. Os espaços existentes em frente às torres gêmeas, como são conhecidos os dois espigões construídos pela Moura Dubeux, estão tomados por caminhões.

Na tarde desta terça-feira já havia retenções. O número de carregadores atravessando sem qualquer segurança também está crescendo. Se não houver uma ação rápida por parte da CTTU, em pouco tempo teremos atropelamentos e congestionamentos que chegarão à Zona Sul, já que o Cais é a principal ligação da região com o Centro. A presidente da CTTU, Maria de Pompéia, chegou a enviar agentes de trânsito ao local na segunda-feira, mas o problema não foi resolvido.

Fonte: Jornal do Comércio

São Vicente planeja obstáculos para pátio de contêineres


O cerco está se fechando contra os caminhões, em São Vicente. O anteprojeto do futuro Plano Diretor do Município elaborado pela Prefeitura prevê que estabelecer novos pátios destes veículos e até mesmo de contêineres ficará cada vez mais difícil na área insular.

A ideia da comissão criadora do texto é dificultar a implantação de equipamentos deste porte em áreas urbanas. Isso porque o Poder Público ouve da população uma série de queixas contra este tipo de atividade, que por vezes gera inclusive prejuízos nos imóveis.

O Plano Diretor em gestão visa normatizar e regulamentar uma série de conflitos e surge em substituição ao anterior, de 1999, considerado defasado e confuso. Seu texto foi feito por uma comissão formada pelo advogado Tiago Monnerat e pelos arquitetos Maurício Martins Ferreira, Luiz Mauro Terra e Maria Célia Lervolino Abdel Hafiz.

Pelo anteprojeto, o local apropriado para estacionamento de caminhões e contêineres – bem como de indústrias – seria às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na Área Continental.
Isso não significaria, porém, a proibição integral destes equipamentos na área insular, conforme explica a arquiteta Célia Hafiz. “É um dificultador. Quem quiser se instalar, até pode, mas vai ter que jogar dentro das novas regras”, adverte.

As principais novidades a que ele se refere são o pagamento pelo espaço aéreo dos contêineres empilhados e a compensação por impactos causados em vias públicas e em imóveis dos moradores que vivem nas imediações desses pátios.

“Hoje, cada um faz o que quer. Isso é péssimo, pois faz tempo que assistimos uma invasão de caminhões em área urbana. Aos cofres públicos, isto não traz vantagens. E, à população, gera uma série de transtornos”, justifica Hafiz.

Efeito cascata

A medida, se aprovada, pode gerar um importante efeito cascata na Cidade. Com a eventual criação de espaços apropriados na Área Continental, a expectativa é que haja uma redução de caminhões estacionados pelas ruas da ilha, motivo de várias queixas da população nos últimos tempos.

“A quantidade de caminhões nas vias de São Vicente está absurda. Eles destroem o asfalta, as casas e tiram nossa segurança. Às vezes precisamos fazer uma baita de uma manobra para conseguir entrar na nossa garagem”, comenta a dona de casa Thaís de Oliveira, moradora da Vila Jóquei Clube.

O bairro é um dos que mais sofrem com a situação, ao lado do Catiapoã, Esplanada dos Barreiros, Parque São Vicente e Vila São Jorge. “Vejo placas de proibido estacionar, mas eles param mesmo assim. Isso quando não arrancam a sinalização”, completa a autônoma Esther Pereira Rodrigues.

O problema acaba refletindo na Câmara. Somente no ano passado, o Legislativo aprovou 50 projetos que proíbem o estacionamento de caminhões em vias do Município.

Este ano, o cenário é o mesmo. Existe a média de três projetos de lei tratando do assunto por sessão. Até aqui, porém, mesmo com a força da caneta dos vereadores, os caminhões ainda continuam ganhando esta batalha.

Fonte: A Tribuna