quinta-feira, 24 de maio de 2012

Radar inteligente vai flagrar avanço de sinal vermelho em Sorocaba, SP


A polícia e a Urbes – empresa que fiscaliza o trânsito em Sorocaba (SP) – terão novos aliados para coibir o avanço do sinal vermelho nas ruas da cidade. A partir de sexta-feira (25) entram em funcionamento dez radares inteligentes.

Os equipamentos são programados para flagrar o motorista que parar em cima da faixa de pedestres ou que passar no sinal vermelho. A multa para a primeira infração, considerada média, é de R$ 85,13, com quatro pontos na carteira. Já o avanço do sinal vermelho é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos no prontuário.

Os radares inteligentes vão funcionar das 5h até meia noite. Por enquanto, eles serão desligados durante a madrugada.

A empresa contratada pela prefeitura para instalar e administrar o serviço vai receber quase R$ 20 mil por mês, mas a arrecadação em multas para o municipio deve ser bem maior, já que muita gente tem o hábito de avançar o sinal.

A equipe do Tem Notícias foi às ruas e flagrou vários motoristas infringindo a lei. Muitos usam a justificativa de que passaram no sinal amarelo, ou que estavam com pressa demais para esperar o sinal abrir.

Fonte: G1

Senado autoriza financiamento do trecho norte do Rodoanel em SP


O Senado aprovou na terça-feira (22) autorização para o governo de São Paulo firmar empréstimo de até US$ 1,148 bilhão com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para financiar o trecho norte do Rodoanel. A autorização prevê garantia da União para o empréstimo. Pelo texto aprovado, o prazo para desembolso dos recursos é de cinco anos, contados a partir da vigência do contrato.

A tramitação do projeto foi rápida. Pela manhã, o texto foi aprovado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e, à tarde, pelo plenário do Senado. A autorização do empréstimo segue para promulgação.
Relator do projeto, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse que o trecho norte do Rodoanel vai permitir a interligação do sistema rodoviário de São Paulo e a ordenação do tráfego de cargas. "Isso vai reduzir o custo de transporte e de mercadorias e do tempo de movimentação de passageiros. Também vai dar maior agilidade do escoamento da produção e garantir a preservação ambiental", disse o relator.

Segundo o tucano, os recursos totais a serem alocados no programa alcançam investimentos totais de US$ 3,01 bilhões --no período de 2012 a 2015. Além do empréstimo, estão previstos aportes da União por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no valor de US$ 987,8 milhões, e contrapartida de recursos do Estado, no montante US$ 878,8 milhões.

Durante a votação na CAE, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse ser favorável ao empréstimo porque o trecho norte do Rodoanel "terá repercussão sobre a melhor possibilidade de locomoção" em São Paulo. Mas cobrou de representantes da Dersa, que acompanhavam a sessão, explicações sobre os moradores que serão desapropriados durante a obra e a preservação ambiental da região.

Representante da Dersa, Luciano Lourenço disse que o BID cobrou da empresa "ações sociais" que serão cumpridas durante a obra. "Vai ser realmente realizado com a coordenação do BID e com o olhar do BID junto. Então, todas as ações seguem um plano de remoção realmente. E tudo isso realmente segue as normas que o BID nos cobra."

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que o BID é "extremamente cuidadoso" no que diz respeito às questões socioambientais e vai levar em conta nas obras os moradores do local. "Há 2.300 edificações a serem atingidas, cerca de 1.300 com características de assentamentos subnormais e 987 com características de imóveis regulares. Para esses dois conjuntos, também as providências estão em andamento."

Em março, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) assinou decretos para desapropriar cerca de 2.500 imóveis localizados no percurso do trecho norte do Rodoanel --maior obra viária da sua gestão. A área, equivalente a 1.400 campos de futebol como o do Pacaembu, engloba uma faixa de 130 m, em média, ao longo de 47,4 km de rodovia.

A via ligará o trecho oeste à via Dutra, com acesso ao aeroporto de Cumbica. O traçado, que margeia a serra da Cantareira, terá de três a quatro faixas por sentido, sete túneis e 111 pontes e viadutos. A expectativa é que ela receba 65 mil veículos por dia, sendo 17 mil caminhões retirados da marginal Tietê.

Fonte: Jornal de Floripa

Caminhões e ônibus proibidos de circular na pista central da Av. das Américas e túnel da Grota Funda


A partir de segunda feira (21), veículos de carga com peso bruto total (PBT) acima de 3,5 toneladas estão proibidos de circular na pista central da Avenida das Américas, nos dois sentidos, entre a Avenida Ayrton Senna e a Avenida Alceu Amoroso de Lima e no Túnel da Grota Funda. Essa, entre outras normas de circulação viária estabelecidas em Resolução da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), publicada no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro para a implantação do BRT Transoeste, prevê multas aos infratores, aplicadas por equipamentos de fiscalização eletrônica e agentes da Guarda Municipal.

As regras são medidas planejadas pela SMTR e CET-Rio para reorganizar e garantir a fluidez do trânsito nas vias localizadas em torno do corredor.

As normas incluem também a proibição de circulação de ônibus, exceto os do BRT, nos mesmos trechos vedados aos veículos de carga. Segundo a Resolução, publicada na última sexta-feira, a SMTR estabelece limites de velocidade nas seguintes vias, em ambos os sentidos:

Confira os limites de velocidade:

- Av. das Américas (trecho entre o Canal de Marapendi e a Av. Alveu Amoroso Lima): 70 Km/h, nas pistas laterais e 80km/h, nas pistas centrais;

- Av. das Américas (trecho entre a Av. Alceu de Amoroso Lima e o Túnel Grota Funda): 80km/h

- Túnel Grota Funda e Av. Dom João VI - 80km/h.

Fonte: Portal Guaratiba

Novos benefícios animam indústria e transportadores


As ações determinadas pelo governo brasileiro para auxiliar a retomada da economia nacional, como a redução de 7,7% para 5,5% das taxas para a compra de caminhões e ônibus, através do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), foram comemoradas pelos agentes do segmento de transporte. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), José Antonio Fernandes Martins, acredita que as medidas para diminuir a carga de juros devem ter resultado positivo no aumento da demanda interna e reflexo em toda a economia do País.

O executivo acrescenta que, antes da decisão do governo, havia sido solicitado ao Executivo que, para ônibus e caminhões, fosse criado um mecanismo que facilitasse a adaptação às novas exigências feitas a esses veículos. O dirigente explica que, em função das imposições do Ministério do Meio Ambiente, os modelos movidos a diesel devem se enquadrar nas normas Euro 5 (padrão europeu de emissões). Isso implica uma série de modificações que encareceram os produtos, de acordo com Martins, entre 18% a 20%.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, recorda que a redução de 5,5% das taxas para a aquisição de caminhões já havia sido tomada para as pequenas companhias e autônomos. “Então, agora, ela é equiparada para as grandes empresas”, ressalta o dirigente. Silvano enfatiza que se trata de uma ação de diminuição de custos de financiamento, que demonstra sensibilidade e correção por parte do governo federal. “Ele não está esperando muito tempo para reagir e o mercado é muito dinâmico, muito rápido”, aponta o presidente do Setcergs. No entanto, Silvano sustenta que é preciso tomar novas atitudes como a redução da carga tributária.

O governo aumentou ainda, de 96 para 120 meses, o prazo dos financiamentos do Programa Pró-Caminhoneiro, linha do Bndes que financia a compra de caminhões pelos próprios motoristas. Os juros dessa modalidade foram mantidos em 5,5% ao ano. O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo “China” da Silva, também viu com “bons olhos” essa determinação do Executivo. “Está sendo dada a oportunidade para desenvolver o País e para que se troquem os caminhões velhos, por modelos novos”, salienta Silva.

Já o diretor corporativo e de relações com investidores das Empresas Randon, Astor Milton Schmitt, considera as ações como emergenciais e necessárias para a retomada do crescimento da economia. Ele lembra que o Brasil foi atingido nos primeiros meses deste ano por reflexos da crise financeira internacional e, internamente, por uma frustração quanto à safra de grãos e da cana-de-açúcar. Outro ponto mencionado pelo executivo é que muitas obras públicas estão “empacadas”.

“O momento é preocupante e a volta à normalidade está demorando mais do que se imaginava”, comenta Schmitt. Ele crê que o governo tomou uma direção correta ao estimular o consumo e o investimento. Contudo, como o presidente do Setcergs, o empresário faz a ressalva que questões estruturais, como a carga tributária e a previdência, ainda não foram abordadas. No caso específico da Randon, ele relata que as medidas adotadas deverão refletir positivamente para a companhia e fortalecer os planos de exportação do grupo. O diretor adianta que a perspectiva é de que o grupo registre uma receita, em 2012, semelhante ou ligeiramente inferior a do ano passado. Porém, ele destaca que 2011 e 2010 foram recordes para a empresa.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

quarta-feira, 23 de maio de 2012

BNDES vai destinar até R$ 131 bi para transportes


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê que o setor de transportes receba investimentos de R$ 116 bilhões a R$ 131 bilhões entre 2012 e 2015, dos quais 33% serão financiados pelo banco de fomento, informou ontem o diretor da instituição Roberto Zurli Machado.

Ele destacou a expansão da participação do segmento ferroviário, que deverá responder por 40% do total previsto, sem contar outros R$ 15 bilhões previstos para o Trem de Alta Velocidade (TAV).

Tal projeção tem em vista a meta do governo de ampliar a participação do segmento na matriz logística nacional dos atuais 25% para 35%, até 2025.

Em contraposição, o modal rodoviário deve recuar de 58% para 30%, no mesmo período. Por ora, no entanto, as rodovias seguirão recebendo a maior parcela de investimentos, ou R$ 53 bilhões, entre 2012 e 2015.

Mas, neste caso, o BNDES prevê dar um menor apoio. "É um segmento atrativo para o mercado de capitais", disse Machado, sinalizando o potencial das debêntures de infraestrutura atenderem de maneira especial este modal.

"Já temos dois casos de sucesso em rodovias", disse. Enquanto para rodovias o BNDES estabeleceu financiar até 80% do valor total dos projetos, no caso das rodovias o montante financiável é de até 60%. Para os demais modais - portos, aeroportos e hidrovias - o financiamento é de até 70%.

Fonte: A Gazeta – ES