sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Alckmin dá início às obras da quinta faixa na Rodovia Ayrton Senna


O governador Geraldo Alckmin deu início na terça-feira (14), às obras para implantação da quinta faixa na Rodovia Ayrton Senna (SP-70). A faixa adicional será implantada do km 11 ao km 19 da SP-70 (sentido interior). As obras devem ser concluídas em maio de 2013. Serão investidos R$ 25,8 milhões.
“A quinta faixa aumenta em 20% a capacidade da Ayrton Senna na pista que vai da Capital para o interior e acesso ao Aeroporto de Cumbica. Construída do término da Marginal Tietê até o aeroporto, a obra é importante porque vai desafogar a rodovia”, destaca Alckmin.

Por dia, circulam no trecho cerca de 81 mil veículos, em média. A obra, viabilizada pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, irá aumentar em 20% a capacidade de tráfego, vai facilitar a fluidez para o acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e aos municípios do Alto Tietê, com redução de congestionamentos na região.

Trevo dos Pimentas

Após a passagem pela obra da quinta faixa, o governador vistoriou a readequação do Trevo dos Pimentas, em Guarulhos, na Rodovia Ayrton Senna (SP-70). Iniciadas em março desse ano, as melhorias têm o objetivo de reduzir os congestionamentos no trecho. As intervenções, viabilizadas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, somam investimentos de R$ 11,2 milhões e têm previsão de conclusão para março de 2013.

“Esse complexo que está sendo construído também vai contribuir para desafogar a Ayrton Senna, além de melhorar os acessos à Zona Leste de São Paulo e Guarulhos, mais especificamente ao bairro dos Pimentas”, informa Alckmin.

Estacas e pilares já foram implantados para a construção do viaduto em forma ferradura, de 600 metros de extensão, que começa a ser erguido no momento. A melhoria dos acessos ao Bairro dos Pimentas, no km 25, está em fase final de pavimentação. Já estão finalizados 19,8% da obra. São gerados 170 empregos diretos e 60 indiretos.

Também no mesmo trecho está sendo realizada obra da pista marginal da Ayrton Senna, nos dois sentidos, do km 19,3 ao km 26. Essas obras irão proporcionar maior conforto aos motoristas e dar maior agilidade no acesso a Guarulhos. Por dia, circulam nesse trecho cerca de 41 mil veículos sentido capital, e outros 45 mil sentido interior. O valor total das obras chega a R$ 184,2 milhões.

A cidade de Guarulhos já recebeu, de 2009 até junho de 2012, R$ 2.926.858,91 de ISS-QN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que incide sobre as tarifas de pedágio das rodovias e é repassado pelo Governo do Estado. O vice-presidente do SETCESP, Antonio Luiz Leite, participou das solenidades que anunciaram as obras, representando o Sindicato. "Com estas iniciativas, o governo do Estado ajuda a logística de São Paulo. O Trevo dos Pimentas é uma necessidade antiga da região Metropolitana, e a melhoria da fluidez nestas regiões vai aumentar a capacidade de transporte de cargas e passageiros. 

Guarulhos tem uma forte vocação para a logística e é muito bom que o governo esteja trabalhando para incentivar esta vocação. O SETCESP apoia estas realizações do governador Alckmin, um líder que se preocupa com a infraestrutura viária", diz Antonio Luiz Leite.

Fonte: Imprensa Setcesp

Guarda Municipal descobre desmanche de caminhões em Jundiaí


A Guarda Municipal de Jundiaí (SP) descobriu na última quarta-feira (15) um desmanche de caminhões no Jardim Guanabara. Dois caminhões e cinco carrocerias, com queixas de furto, estavam no pátio de uma transportadora.

Foram apreendidas três carrocerias de madeira, um baú e o caminhão basculante com caçamba de ferro. Várias peças tinha sinais de adulteração. No local havia vários caminhões que não tinham queixa de roubo.

No galpão foi apreendida uma carga de sacolinhas plásticas de uma rede de supermercados. Varias placas de veículos encontradas foram levadas para a delegacia.

O local foi descoberto pela GM por causa do sistema de rastreador de um caminhão, roubado na terça-feira (14), quando seguia de Guareí, na região de Itapetininga (SP), para Itatiba (SP).

O dono da transportadora vai ser investigado. Ninguém foi preso até o momento.

Fonte: G1

Maioria dos radares na Via Dutra estão inativos no Vale do Paraíba


Onze dos 15 radares instalados no Vale do Paraíba pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116) estão inoperantes. Os equipamentos foram instalados no ano passado com a promessa de reforçar a fiscalização no corredor, principal eixo de ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Os aparelhos estão desligados a espera de um aditivo no contrato entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a PRF. A assinatura do convênio deve viabilizar a operação dos radares, mas a previsão é que apenas em dezembro, durante a próxima Operação Verão, o convênio seja concluído.

Mesmo sem o reforço no aparato de fiscalização eletrônica, o número de acidentes na rodovia se manteve estável no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 6.668 ocorrências até julho deste ano contra 6.674 em 2011. As informações são da concessionária NovaDutra, que administra o corredor.

Justificativa

Segundo o inspetor Fabiano Moreno, do comando da PRF em Brasília, apesar de terem sido instalados no último mês de dezembro, a permissão para funcionamento dos radares só foi concedida em março pelo Inmetro (Instituto Nacional de Meteorologia, Qualidade e Tecnologia).

Desde então, a burocracia trava o funcionamento da fiscalização eletrônica. "A Polícia Rodoviária recebeu no final do último mês o texto final da minuta do termo aditivo enviada pela ANTT. Estamos fazendo várias reuniões para ajustar esses termos", afirmou Moreno ao G1.

As reuniões devem definir a qual orgão deve ser atribuída o custeio decorrente da operação dos novos radares e a estrutura necessária para o serviço.

Mesmo assim, o inspetor acredita que os radares, mesmo desligados, cumprem parcialmente seu papel de coibir o excesso de velocidade na via. "A presença do radar já exerce uma função de coação nos motoristas. Além disso contamos com uma estrutura de radares estáticos que são usados pela fiscalização", disse.

Problema

Para Ronaldo Garcia, engenheiro especialista em tráfego, a tese é contestada. "Realmente no início existe um efeito de inibir os excessos, mas com o passar do tempo, sem a efetiva punição, a prática destas infrações acaba favorecendo quem não cumpre a lei ", afirmou.

O técnico em segurança do trabalho, Aparecido José dos Santos, de 55 anos, se diz surpreso com a informação. Ele utiliza o corredor diariamente. "Pensando bem, pode ser que outros radares também estejam desligados. Mas pra mim é indiferente, regras são regras e temos que respeitar independentemente de ter radar ou não", disse.

Outro lado

A assessoria de imprensa da ANTT foi procurada, mas não comentou o assunto. A concessionária responsável pela administração da Via Dutra informou, por meio de nota, que apesar dos radares estarem desligados, o número de vítimas fatais em acidentes na estrada diminuiu 29,7% em 2012. O fluxo na rodovia aumentou 4% no mesmo período.

Nos 402 quilômetros de extensão da Via Dutra são 28 radares em operação. Outros 30 fazem parte do plano de expansão de fiscalização no corredor, dentre eles os 11 novos equipamentos instalados em dezembro no trecho do Vale do Paraíba.

Fonte: G1

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Rodovias e ferrovias de concessões devem ser entregues até 2018


As empresas que receberem as  concessões anunciadas ontem pelo governo terão prazo de cinco anos após a assinatura dos contratos para entregar as rodovias e ferrovias, informou o ministro dos Transportes, Paulo Passos.
O cronograma do governo prevê que todos os contratos de concessão anunciados estarão assinados até setembro de 2013.
Serão concedidos 7.500 quilômetros de estradas, sendo 5.700 quilômetros de rodovias que serão duplicadas e 1.800 quilômetros já prontos que passarão para a gestão privada. No caso das ferrovias, o pacote anunciado hoje prevê a construção de 10 mil quilômetros novos.
"É uma meta bastante ajustada. No caso das ferrovias, nós já temos trechos com estudos bastante avançados, como o Ferroanel de São Paulo", respondeu Passos ao ser questionado sobre a viabilidade do cumprimento dos prazos.
O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), estatal criada para gerir o programa de concessões, Bernardo Figueiredo, disse que a rentabilidade do investidor que construir as ferrovias não será tão alto porque ele não terá riscos.
O governo vai comprar, por meio da estatal Valec, toda a capacidade de transporte da ferrovia concedida e depois vai revender essa capacidade ao mercado em ofertas públicas. O que não for vendido, ficará como prejuízo do governo, afirmou.
O valor que a Valec pagará será definido na assinatura do contrato de construção. O preço que será cobrado dos usuários da ferrovia servirá para cobrir o que o governo pagou e constituir um fundo para futura ampliação da ferrovia caso necessário.
"A Valec não vai ter lucro. Ela vai formar um preço que seja sustentável no longo prazo", disse Figueiredo.
Segundo o presidente da EPL, as novas ferrovias poderão ser usadas tanto para transporte de carga quanto de pessoas.
"Hoje, 90% da nossa malha são ferrovias do século 19 ou início do século 20, em que um trem de passageiro circula a 40 km/h no máximo. Essas ferrovias novas têm um perfil mais moderno e elas permitem a organização de trens de passageiros com trens que circulam a 100, 150 km/h. Se eu tenho a possibilidade de circular vinte trens, eu posso ter cinco de passageiros e quinze de cargas", exemplificou.





O governo anunciou hoje um pacote para duplicar 5.700 quilômetros rodovias e construir 10.000 quilômetros de ferrovias, passando ao setor privado concessões estimadas em R$ 133 bilhões ao longo dos próximos 30 anos. Desse total, serão R$ 42 bilhões em investimentos em rodovias e R$ 91 bilhões em ferrovias. Essas concessões incluem também 1.800 quilômetros de rodovias já duplicados que serão entregues à gestão privada.

No curto prazo, ou seja, nos próximos cinco anos, as concessões são estimadas em R$ 79,5 bilhões, segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos --R$ 23,5 bilhões no caso de rodovias e R$ 56 bilhões em ferrovias.

É a primeira etapa do conjunto de ações voltadas à infraestrutura do governo Dilma Rousseff para tentar reativar a economia brasileira, que neste ano pode crescer menos de 2%, abaixo dos 2,7% de 2011.

MENOR TARIFA DE PEDÁGIO

O pacote inclui a concessão de rodovias no Sudeste, Centro-Oeste e no Nordeste, e o ganhador terá de bancar os investimentos de ampliação e renovação das rodovias. Serão selecionadas as empresas que oferecerem a menor tarifa de pedágio.

Os investimentos abrangerão trechos da BR-101, na Bahia, BR-262, no Espírito Santo e Minas Gerais, e BR-153, em Goiás e Tocantins, entre outros.

"Em rodovias serão investidos R$ 42 bilhões em 7.500 quilômetros. É preciso que se diga aqui que até esse momento do país foram feitas, pelo governo federal, cerca de 5.200 quilômetros de rodovias em concessões. Isso é mais do que tudo que já foi feito até hoje", destacou Passos.

Fonte: Uol

Concessões mais recentes gastaram só 10% do prometido para estradas


O governo anuncia hoje pacote de concessão para duplicar quase 6.000 quilômetros de rodovias sem ter conseguido cumprir metas bem mais modestas de obras iniciadas há quatro anos em estradas federais concedidas.

O último grande pacote de concessões de rodovias foi licitado em 2007, com contratos assinados em 2008 que previam investimentos de R$ 945 milhões (R$ 1,2 bilhão em valores atualizados) em 270 km de obras de duplicação e construção de estradas.

Essas obras deveriam estar concluídas até o início de 2013, mas nenhuma ficará pronta no prazo. Até fevereiro, apenas pouco mais de R$ 100 milhões haviam sido gastos nos projetos.

Entre as obras, está a duplicação do trecho da rodovia Régis Bittencourt (SP-PR) que passa pela serra do Cafezal. Dos cerca de 30 quilômetros previstos, pouco mais de 6 estão prontos e a previsão agora é que a obra só esteja concluída em 2015. Do total de investimentos programados, só foram executados cerca de 17%.

Dos 8 grandes projetos, 5 nem começaram, como é o caso do contorno de Florianópolis na BR-101/SC.

A não realização das obras previstas pode gerar penalidades ao concessionário como multas, redução do valor do pedágio e até a perda da concessão, mas até agora poucas foram aplicadas.

Há avaliações diferentes para o motivo do atraso. No mercado, a informação é que as vencedoras dos leilões de 2007 ofereceram pedágios muito baixos e não têm dinheiro para realizar as obras.

Vencedoras e governo alegam que os problemas foram licitações com projetos mal elaborados, que geraram mudanças e problemas com o licenciamento ambiental.

Seja com quem estiver a razão, o governo não apresentou uma solução para os entraves antes de lançar hoje o pacote batizado provisoriamente de Programa de Investimentos em Infraestrutura.

O plano, que pode atingir, em cinco anos, entre R$ 120 bilhões e R$ 130 bilhões, prevê a concessão de quase 8.000 quilômetros de rodovias -5.700 a serem duplicados- e mais de 8.000 quilômetros de ferrovias.

Nenhuma das estradas previstas no plano tem projeto executivo pronto, e o governo manterá o menor pedágio para escolher o vencedor.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que aumentou o prazo inicial de obras em suas novas concessões.

A OHL, que opera 5 das 7 concessões, afirmou que a obra na serra do Cafezal foi dividida em três partes, uma entregue, outra em obras e a terceira à espera de licença.

O contorno de Betim (Fernão Dias) deverá estar concluído até fevereiro de 2013.

O que o governo ainda não fez - 1) Contorno de Betim, na Fernão Dias - 32% feitos. 2) Contorno de Campos, na BR-101/RJ - 0% feito. 3) Contorno de Florianópolis, na BR-101/SC - 0% feito. 4) Duplicação da BR-116/PR-SC - 7% realizados. 5) Duplicação da serra do Cafezal, na Régis Bittencourt - 17% realizados. 6) duplicação da BR-393/Rio de Janeiro - 0% feito. 7) duplicação da BR-153/SP-MG - 0% feito.

Fonte: Folha de S.Paulo

Governador Geraldo Alckmin dá início às obras de 5ª faixa na Rodovia Ayrton Senna


Na última terça-feira (14), o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin dá início às obras para implantação de 5ª faixa na Rodovia Ayrton Senna (SP 70).A faixa adicional será implantada do km 11 ao km 19 da SP 70 (sentido interior). As obras devem ser concluídas em maio de 2013. Serão investidos R$ 25,8 milhões.

Por dia, circulam no trecho cerca de 81 mil veículos, em média. A obra, viabilizada pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, irá aumentar em 20% a capacidade de tráfego, vai facilitar a fluidez para o acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e aos municípios do Alto Tietê, com redução de congestionamentos na região.

Trevo dos Pimentas

Após a passagem pela obra da quinta faixa, o Governador fará vistoria nas obras de readequação do Trevo dos Pimentas, em Guarulhos, na Rodovia Ayrton Senna (SP 70), iniciadas em março deste ano. As melhorias têm o objetivo de reduzir os congestionamentos no trecho. As intervenções, viabilizadas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, somam investimentos de R$ 11,2 milhões, e têm previsão de conclusão para março de 2013.

Estacas e pilares já foram implantados para a construção do viaduto em forma ferradura, de 600 metros de extensão, que começa a ser erguido no momento. A melhoria dos acessos ao Bairro dos Pimentas, no km 25, está em fase final de pavimentação. Já estão finalizados 19,8% da obra. São gerados 170 empregos diretos e 60 indiretos.

Também no mesmo trecho está sendo realizada obra da pista marginal da Ayrton Senna, nos dois sentidos, do km 19,3 ao km 26. Essas obras irão proporcionar maior conforto aos motoristas e dar maior agilidade no acesso a Guarulhos. Por dia, circulam nesse trecho cerca de 41 mil veículos sentido capital, e outros 45 mil sentido interior. O valor total das obras chega a R$ 184,2 milhões.

A cidade de Guarulhos já recebeu de 2009 até junho de 2012 R$ 2.926.858,91 de ISS-QN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que incide sobre as tarifas de pedágio das rodovias, e é repassado pelo Governo do Estado.

Fonte: Panorama Brasil

Governo vai restringir concessão de registro de transportadores de carga a pedido de caminhoneiros


O governo federal atenderá à reivindicação dos caminhoneiros de restringir a concessão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) a profissionais e empresas que têm o transporte de mercadorias como atividade principal. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estuda como fará para regular as atividades econômicas que atualmente possuem o registro, mas não se enquadram nesse perfil, por terem o transporte de cargas como atividade secundária.

A decisão da ANTT foi tomada após negociações com motoristas de caminhão, na segunda reunião do grupo de trabalho criado pelo governo para avaliar as demandas do setor. O encontro foi temático, dedicado a discutir normas e resoluções da agência das quais os caminhoneiros discordam. Estão previstas três reuniões semanais até dia 8 de setembro em que serão debatidas as questões: pontos de descanso nas estradas; carga tributária que incide sobre os motoristas e arcabouço jurídico e legal que regulamenta a profissão.

De acordo com os motoristas de caminhão, a reivindicação da categoria com relação ao RNTRC está ligada à influência no valor do frete. O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiros (Mubc), Nélio Botelho, afirma que a concessão do registro a empresas cuja atividade-fim não é o transporte de cargas - como indústrias e lojas de material de construção, por exemplo - aumentou a concorrência e fez com que a remuneração diminuísse. "Há uma concorrência desleal de 600 mil profissionais a mais no mercado. O valor do frete caiu a um patamar que não cobre as despesas operacionais", disse.

A ANTT contesta o número divulgado pela Mubc e diz que, de 973 mil detentores do RNTRC, somente 144 mil não têm o transporte de cargas como atividade principal. Wilbert Ribeiro Junqueira, gerente da agência reguladora, diz que um parecer jurídico interno permitiu a concessão do registro a empresas nas quais a atividade é secundária. "Foi um parecer da nossa procuradoria sobre a Resolução 3.056, que regula a questão. Diante da demanda dos caminhoneiros, estudamos criar outras categorias para cadastrar empresas que não têm o transporte como atividade-fim", disse.

O gerente informou que a ANTT também vai se debruçar sobre a Resolução 3.658, outra fonte de discórdia entre caminhoneiros e governo. A norma criou a figura do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), documento exigido dos caminhoneiros. A emissão é obrigatória somente para proprietários de até três caminhões. Os motoristas argumentam que, por esse motivo, empresas com grandes frotas levam vantagem, já que os clientes preferem contratá-las em razão da burocracia e custo menores. "Nesse caso, pode ser necessário mudar o texto da resolução para atendê-los", diz Wilbert Junqueira.

Pontos de parada

O secretário Nacional de Política de Transportes, Marcelo Perrupato, representante do Ministério dos Transportes no grupo de trabalho, considerou a reunião desta terça-feira positiva. "Encerramos o bloco de regulação e normas e adiantamos o assunto da próxima semana, que serão os pontos de parada para descanso", disse.

Conforme a Agência Brasil adiantou na última semana, a principal proposta do governo para solucionar a questão dos pontos de parada é um entendimento com as concessionárias de postos de combustíveis, que poderiam disponibilizar espaço para estacionar, além de serviços de banho e alimentação.
Segundo Perrupato, o governo já dialoga com a BR Distribuidora. Ele destacou que as próprias empresas lucrariam com isso e descartou uma contrapartida do poder público. De acordo com o secretário, somente na malha federal de rodovias há mais de 3 mil postos disponíveis. "Para atender à exigência de meia hora de descanso a cada quatro horas, 300 já bastariam", disse.

Apesar do otimismo do governo quanto às negociações, o presidente do Mubc, Nélio Botelho, considerou que houve pouco avanço e disse que "ainda não foi possível chegar a um denominador comum". Para ele, as soluções propostas pela ANTT e Ministério dos Transportes não resolvem satisfatoriamente a situação dos caminhoneiros. "Queríamos que as normas que são prejudiciais fossem revogadas e o cancelamento imediato do RNTRC para quem não tem transporte como atividade fim", disse.

Fonte: Ultimo Instante

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MPF pede redução do pedágio na BR-101, entre Curitiba e Florianópolis


O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Autopista Litoral Sul, requerendo a redução da tarifa de pedágio de R$ 1,30 para o valor inicial de R$ 1,10, cobrado em 2009. A ação prevê também o ressarcimento em dobro de todos os valores cobrados indevidamente nas praças de pedágio.

Segundo a ação proposta pelo procurador da República Daniel Ricken, a cobrança do pedágio começou 4 meses antes do que estava acertado no contrato de concessão da rodovia. O documento previa o início da cobrança somente após a implantação de todas as praças, mas a ANTT permitiu o adiamento da conclusão das obras e autorizou a cobrança antecipada, contrariando o contrato.

O MPF alega também que a segunda revisão da tarifa é ilegal. A justificativa para o aumento é de que teria sido incluído no cronograma de obras a manutenção de 81,9 km de vias marginais, mas estas obras também já estavam previstas no contrato.

Em relatório preliminar sobre as obras, o Tribunal de Contas da União (TCU) requisitou à ANTT, à concessionária e ao Ministério dos Transportes explicações sobre as irregularidades. Os investimentos não aplicados na obra, até o momento, chegam a R$ 300 milhões. Isso significa que a concessionária não desembolsou os recursos previstos para o período, sem sofrer qualquer tipo de penalidade contratual.

O MPF destaca o fato de que a sociedade vem pagando a tarifa de pedágio sem qualquer melhoria significativa, principalmente por causa do adiamento da obra do contorno viário da Grande Florianópolis. O atraso foi autorizado pela ANTT e, segundo a ação e o TCU, a culpa é única e exclusiva da concessionária.
Por isso, além da imediata redução da tarifa, o MPF quer que as revisões sejam recalculadas, considerando investimentos que foram adiados, o que não vem sendo feito pela ANTT.

Procuradas pelo G1, as assessorias de imprensa da Autopista Litoral Sul e da ANTT afirmaram que os órgãos ainda não foram notificados pelo Ministério Público Federal.

Fonte: G1

Obras em viaduto complicam o trânsito em Praia Grande, SP


As obras no viaduto Ayrton Senna continuam complicando o trânsito em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A via foi liberada na sexta-feira, mas ainda há obras no local. Entre elas, a construção de uma baia de ônibus e uma mureta de contenção que vai levar os carros por baixo do viaduto. A recomendação da prefeitura é de que os motoristas evitem o local e procurem rotas alternativas, principalmente nos horários de pico, entre às 6h e 9h no sentido São Vicente e entre 17h e 19h30 no sentido litoral sul.

Segundo o secretário de obras da cidade, Luiz Fernando Lopes, o principal desvio é pela Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. "Para quem sai da cidade, essa é a principal alternativa. Quem chega pode usar a mesma via ou a Ponte dos Barreiros. Essas obras serão entregues em até 90 dias e, com isso, vamos evitar os semáforos provisórios", destaca.

Lopes comenta ainda que o trânsito no local terá mudanças. "Tanto o tráfego de pedestres, como o retorno para Santos, serão feitos por baixo do viaduto. Com isso vamos evitar qualquer obstáculo na Avenida Ayton Senna", explica. Além das obras que complicam o trânsito no viaduto, um dos trechos da Avenida Gal. Marcondes passará a ter mão única a partir desta segunda-feira (13).
Outro viaduto

O edital de licitação para a construção do Viaduto Samambaia foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo. O valor orçado é de R$ 34.265.569,10 e o prazo para a execução é de 12 meses, contados a partir do fim de 2012, logo após o encerramento dos trâmites do processo licitatório.

Fonte: G1

Concorrência reduz preço do Sem Parar


Desde junho, o sistema de pagamento eletrônico de pedágio Sem Parar ficou mais barato e com novos planos - um deles, pré-pago, permite ao usuário fazer recargas de R$ 25 a R$ 150, sem cobrar a taxa de adesão. No pós-pago, a taxa de transferência caso o usuário troque de carro deixou de ser cobrada, assim como a taxa de adesão ao serviço. A mensalidade também teve valor reduzido.

O plano pré-pago atende principalmente quem quer ter uma tag - dispositivo eletrônico de cobrança - e não usa as estradas regularmente, mas só em viagens pontuais, como nos feriados.

O plano pós-pago passa a ter apenas mensalidade. O novo valor vale apenas para as rodovias de São Paulo - nas estradas federais, mesmo nos trechos paulistas, o usuário paga R$ 3,90 extras por mês.

Segundo o governador Geraldo Alckmin, o barateamento foi resultado da concorrência. Neste mês, a DBTrans, de pedágio eletrônico, começa a operar no Estado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: A Tribuna

Logística será foco de novas medidas


Para fazer deslanchar os investimentos em infraestrutura em 2013 e destravar as parcerias público-privadas, a presidente Dilma Rousseff anunciará nesta semana um grande pacote de concessões de rodovias, ferrovias e portos. Boa parte dos projetos incluídos no apelidado PAC Concessões, porém, já havia sido anunciada nas versões anteriores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas encontrava obstáculos para ser viabilizada.

A principal dessas concessões é o trem-bala brasileiro, que prometia ligar Campinas a São Paulo e ao Rio de Janeiro já na Copa do Mundo de 2014, mas que, após três tentativas frustradas de leilão, agora tem como objetivo fazer sua primeira viagem apenas em 2019. Para finalmente conseguir levar adiante o projeto orçado em mais de R$ 33,2 bilhões, o maior nas gavetas do governo, Dilma aceitou assumir todos os riscos do negócio, o que deve, enfim, convencer investidores confiáveis a entrarem no Trem de Alta Velocidade (TAV).

Em relação às rodovias, a expectativa é de que o pacote, batizado oficialmente como Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), amplie o “portfólio” de estradas federais à disposição para serem leiloados à iniciativa privada. Pelo menos 11 novos trechos rodoviários em sete estados e no Distrito Federal já começaram a ser estudados pela Empresa Brasileira de Projetos (EBP) para a estruturação dos projetos de licitação. Somente essa parte da malha a ser concedida soma 5.739,7 quilômetros de rodovias que deverão ser melhoradas, ampliadas e mantidas por consórcios que, em alguns casos, também poderão contar com a participação do governo.

Já o setor que demanda mais urgência por parte do governo é o de portos, no qual dezenas de concessões já venceram ou estão para se esgotar ainda em 2012. E aproveitando o momento de transição, o governo irá relicitar esses empreendimentos para implantar um novo modelo, ampliando o número de empresas privadas que operam os terminais da costa brasileira. O objetivo é derrubar barreiras que hoje impedem a entrada de novos investidores no setor.

Um novo modelo de concessão também será aplicado ao setor de ferrovias, garantindo desde o início dessa nova fase o direito de passagem aos operadores de carga para acabar com o monopólio dos atuais concessionários. Entre os trechos que devem aparecer no pacote desta semana está uma linha de cerca de 300 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul entre Palmas e Gurupi, no Tocantins.

“Turma da energia” - As próximas concessões de grandes aeroportos também integram o pacote desta semana, incluindo um plano de melhorias e ampliação dos aeroportos regionais. Já o esperado pacote de renovações das concessões do setor elétrico e barateamento dos custos da energia deve ficar para outro momento. Nas últimas semanas, as reuniões do corpo técnico das diversas áreas de transportes se intensificaram no Planalto, enquanto a “turma de energia” pouco foi chamada ao palácio.

Transporte engole 18% do faturamento das empresas - O pacote de concessões na área de infraestrutura é o mais aguardado pelo setor empresarial. Um estudo que está sendo elaborado a pedido das federações das indústrias dos três estados do Sul aponta que entre 17% e 18% do faturamento do setor produtivo no Paraná vai para pagar custos de logística. Em alguns setores, como o caso do agronegócio, até 50% do valor final do produto vai para pagar o frete. Em produtos de maior valor agregado, como os manufaturados, essa proporção é menor, mas ainda assim esse é um custo que vem impactando cada vez mais a indústria, segundo Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). “Estamos encurralados com custos elevados e com uma logística que não é ágil”, diz.

Para ele, reduzir custos de logística e dar velocidade ao escoamento da produção pode gerar novos investimentos que estão represados. “Recebemos visitas de representantes de empresas do Japão, da Alemanha e de outros países querendo investir no interior do Paraná”, diz.

Até agora, o programa Brasil Maior teve pouco efeito em reanimar os empresários a investir. Parte disso se deve à demora na aprovação pelo Senado das desonerações da folha de pagamento dos setores contemplados no programa. A votação foi na semana passada.

Outra distorção foi o fato de o benefício se aplicar a produtos e não a setores. “No setor de material para construção, ele vale para conexões e não para torneiras, o que criou uma situação complicada para as empresas se adaptarem”, diz Campagnolo.

Para o economista Fábio Tadeu Araújo, professor da PUC-PR, o governo não esperava que o desaquecimento da economia fosse tão forte, o que ajuda a explicar a quantidade de medidas de estímulo adotadas em 2012.

O principal desafio na área de infraestrutura será acelerar a elaboração de projetos, cuja demora já emperrou repasses de recursos e impediu que obras saíssem do papel, como ocorreu com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Esse é um problema tanto do setor público como do empresarial”, diz.
Planos de R$ 95 bilhões são adiados - Nos últimos dois meses, pelo menos US$ 95 bilhões em investimentos no Brasil foram suspensos ou tiveram seus cronogramas de entrada em operação postergados. 

A lista inclui companhias como Anglo American, Vale, Braskem, JAC Motors e, principalmente, a Petrobras.

Apenas a estatal do petróleo revisou projetos orçados em mais de US$ 50 bilhões. A siderurgia também foi muito afetada por essa pisada no freio. O setor trabalhava com um plano de investimentos de US$ 17,4 bilhões até 2017, adiado sem previsão de retomada.

Além dos projetos adiados, outros enfrentam muita dificuldade para sair do papel. É o caso da construção de fábricas ainda em estudo por Volkswagen, Volvo, BMW e Land Rover, no Rio. Juntos, esse projetos estão orçados em US$ 4 bilhões.

A interrupção reflete a cautela das companhias diante da desaceleração da economia brasileira e da crise na Europa e nos Estados Unidos, que reduz a demanda externa por seus produtos. A expectativa dos analistas, no entanto, é de que a retomada comece entre o fim de 2012 e o início de 2013. A despeito da queda de 5,5% da produção industrial e da desconfiança do empresariado quanto à eficácia do Plano Brasil Maior, a aposta é que a queda da taxa Selic e as medidas de estímulofaçam efeito no segundo semestre.

No caso das produtoras de commodities, o rearranjo deve ser mais longo, já que elas têm sua demanda e cotação afetadas diretamente pela deterioração do cenário externo.
US$ 17,4 bilhões congelados segundo o Instituto Aço Brasil (IABr),esse é o valor dos investimentos parados em expansão e novas unidades previstos para o setor até 2017. Com um excedente de mais de 500 milhões de toneladas de aço no mundo, o setor usa só com 68% de sua capacidade.

Retrospectiva - As medidas para aquecer a economia brasileira frente à crise externa vêm desde 2010. Entre o freio e depois o estímulo ao consumo e outras ações voltadas à indústria, relembre o que foi feito até agora.

2010 - Dezembro: preocupado com o crescimento do ritmo de concessões do crédito, principalmente no setor automotivo, o governo toma uma série de medidas macroprudenciais para esfriar a economia, entre elas a redução dos prazos máximos de financiamento de automóveis.

2011 - Junho: o aumento do endividamento e o crescimento da inadimplência fazem o governo aumentar o porcentual para pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito de 10% para 15%.

Agosto: o governo lança a primeira fase do Plano Brasil Maior para tentar estimular o investimento e a inovação, com apoio ao comércio exterior. Considerado “tímido” pelo setor empresarial, ele combina desonerações tributárias, como redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens de investimento, e desoneração da folha de pagamento para alguns segmentos compensada pela tributação no faturamento.

Novembro: o esfriamento da economia faz o governo retirar parte das medidas do ano anterior – entre elas o aumento do pagamento mínimo do cartão de crédito. Um mês depois o IPI sobre a linha branca é reduzido.

2012 - Março: governo prorroga o IPI da linha branca e inclui artigos de decoração e móveis no benefício por mais três meses.

Abril: outro pacote de medidas é lançado. Considerado a segunda fase do Plano Brasil Maior, prevê a desoneração de 20% da contribuição patronal sobre a folha de pagamentos de empresas de treze setores industriais em troca de uma tributação de 1% sobre o faturamento. Em paralelo, os bancos públicos – Caixa Econômica e Banco do Brasil – começam a reduzir juros na tentativa de estimular o crédito e forçar os bancos privados a acompanharem o movimento.

Maio: governo volta a estimular o crédito, com a redução do IPI de carros até 31 de agosto e a diminuição do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de crédito de pessoas físicas de 2,5% para 1,5% ao ano.

Junho: redução do IPI para linha branca e móveis é prorrogada.

Agosto: entra em vigor a desoneração para a folha de pagamento de onze setores. Governo prepara mais uma série de medidas, como concessões na área de infraestrutura e redução do preço de energia elétrica.

Fonte: Gazeta do Povo – PR

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Concessão de rodovias e ferrovias terá novo modelo, dizem fontes


A presidente Dilma Rousseff deve anunciar na quarta-feira um pacote de concessões de rodovias e ferrovias com um novo modelo de leilão, cuja a arrecadação com outorgas não irá mais engordar o caixa do Tesouro Nacional, mas será investido no próprio projeto, disseram à Reuters fontes do Executivo.

As concessões rodoviárias e ferroviárias fazem parte de um pacote mais amplo estudado há mais de um mês pelo governo para incentivar a economia e reduzir o chamado custo Brasil, que mede o conjunto de dificuldades que tira a competitividade do país.

As rodovias e ferrovias a serem concedidas obedecem a lógica de "atender à produção", disse uma das fontes do governo sob condição de anonimato.

Por isso, a maioria dos projetos a serem concedidos está nas regiões Centro-Oeste e Nordeste e em Minas Gerais. Entre eles há uma ligação rodoviária entre Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES) e uma ferrovia entre Campo Limpo (SP) e Santos (SP).

O objetivo do governo com esse novo modelo é atrair investidores e não arrecadar recursos com os ativos que serão concedidos. Assim, os valores da outorga serão aplicados na obra, disse à Reuters essa mesma fonte.

Essa é a primeira rodada de anúncios de concessões que a presidente fará neste mês. Nas próximas semanas, novas concessões de portos e aeroportos também devem ser divulgadas.

Nesses casos, o governo também deve fazer mudanças nos marcos regulatórios e nas regras de concessão. Sobre os aeroportos, por exemplo, o governo pretende elevar as exigências para atrair investidores de maior porte para operar os terminais brasileiros.

O governo também analisa há meses a provável renovação dos contratos de energia elétrica que vencem em 2015. A presidente Dilma aceita renovar essas concessões desde que o preço da energia caia substancialmente.

Ainda nessa área, o governo estuda reduzir o volume de encargos federais cobrados na tarifa de energia elétrica, mas ainda não definiu de quais encargos abrirá mão.

É provável que nas próximas semanas a presidente divulgue o restante do seu pacote para reduzir o custo Brasil.

Fonte: Reuters

Governador anuncia começo das obras na SP-326 em Barretos


O governador Geraldo Alckmin anunciou nessa sexta, 10, o começo das obras de melhorias da rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), na cidade de Barretos. O investimento previsto pelo governo do Estado de São Paulo é de R$ 56,6 milhões.

A SP-326 receberá serviços de recapeamento, pavimentação dos acostamentos e implantação de faixas adicionais entre os quilômetros 432,24 e 468,3. "A obra já começou e será entregue em 16 meses. Cinco quilômetros e meio de duplicação; portanto, vai duplicar o acesso até o Parque do Peão e mais 36 quilômetros de recapeamento, acostamento, terceiras faixas e seis dispositivos de segurança", enumerou o governador.

As melhorias na SP-326 atenderão os municípios de Barretos e Colômbia, beneficiando mais de 100 mil habitantes. A rodovia será duplicada entre os quilômetros 426,7 e 432,24, trecho de acesso ao Parque Peão. "A prioridade é onde tem mais acidente, mais movimento, perto das áreas urbanas", completou Alckmin.

A previsão é que as intervenções na rodovia Brigadeiro Faria Lima sejam concluídas em novembro de 2013.

Fonte: SP Notícias

Contrato para duplicação da SP-79 é assinado


O governo do Estado assinou na última sexta-feira o contrato, no valor de R$ 50,2 milhões, com a empreiteira Ellenco Construções para a realização das obras de duplicação do trecho da rodovia Convenção Republicana Waldomiro Correa de Camargo (SP-79), que liga Sorocaba a Itu. A assinatura do contrato, cujo o edital foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Estado (DOE), refere-se ao primeiro lote das obras, que inclui o trecho de 11,2 mil metros de extensão, entre os quilômetros 47,58 e 59 dessa rodovia. As obras deverão ter início em setembro, segundo informações do governador Geraldo Alckmin, quando esteve em Salto, há cerca de duas semanas.

O segundo lote, orçado em R$ 63,8 milhões, será de mais 11,7 mil metros de extensão, entre os quilômetros 59 e 70,7 e devem ser iniciados nos primeiros meses de 2013. A previsão é que toda a obra esteja concluída até março de 2014.

As obras de melhorias na SP-79 são de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). De acordo com o projeto, as rotatórias da rodovia, de acesso aos bairros, ganharão contornos mais definidos. Inconvenientes que colocam em risco a segurança, como as curvas onde ocorreram acidentes com vítimas fatais, nas imediações de indústrias (entre estas a Borcol), devem ser corrigidos. Melhor estruturada, a estrada permitirá a fluidez do tráfego e a redução do tempo de viagem entre as duas cidades. 

Ela terá, ainda, uma faixa para ciclistas (ciclovia), a exemplo do que deve acontecer com a SP-264 (ligação com Salto de Pirapora), tão logo os serviços nesta última comecem. Esse diferencial contou com o assessoramento técnico da Prefeitura de Sorocaba.

O projeto prevê ainda a revitalização em trechos com pista duplicada, dispositivos de drenagem, asfaltamento, sistema de iluminação e mecanismos de segurança. Atualmente, o Governo do Estado realiza obras para a recuperação do pavimento do trecho urbano da SP-79, que passa pelo bairro do Éden, na Avenida Independência.

Fonte: Cruzeiro do Sul

São Bernardo aprova 80% da frota a diesel fiscalizada


Mesmo sem ter definição sobre a inspeção veicular obrigatória na região, em média 80% da frota a diesel de São Bernardo que passou por fiscalização do Projeto Orientar está com os níveis de emissão de poluentes dentro dos limites permitidos. De março de 2010 a dezembro de 2011, foram fiscalizados 7.430 veículos, entre municipais e particulares. Os dados são da Secretaria de Gestão Ambiental do município.

De acordo com números do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), cerca de 26 mil veículos a diesel estão licenciados na cidade.

De março a dezembro de 2010, foram feitas 2.300 fiscalizações, entre frota particular de empresas, particular pertencente a moradores, prestadora de serviço público e cativa (público). O índice de aprovação sem reavaliação foi de 81,1%, contra 18,9% reprovados. Dos 1.918 veículos que passaram por reavaliação, 83% foram aprovados.

Já em 2011, a frota monitorada foi de 5.130 e incluiu, além dos veículos avaliados no ano anterior, ônibus de turismo e fretamento, urbanos intermunicipais e municipais, transporte de veículos, escolar, fretamento da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e ainda particulares fiscalizados em vias públicas. 
Desta vez, 78,7% foram aprovados sem reavaliação e 80,1% após outra vistoria.

As análises são realizadas por meio dos opacímetros, que fazem a medição do material particulado (fumaça preta) emitido pelo escapamento. Esse material contribui para a formação de chuva ácida e inversão térmica, além de prejudicar pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias.

Conforme a secretária adjunta, Patrícia Lorenz Vicente, o projeto tem caráter educativo, não punitivo. "Não há multa para os reprovados, apenas orientação. No entanto, percebemos que muitos dos que têm problemas fazem manutenção e retornam para ser monitorados."

O motorista de van escolar Cristiano Mendes, 33 anos, passou pelo monitoramento no ano passado e foi reprovado. "Troquei o óleo e os filtros e fiz a limpeza do escapamento. Neste ano fui aprovado. É importante para a segurança das crianças e também para diminuir a poluição."

Veículos com a manutenção em dia quebram menos e ainda ajudam a diminuir os congestionamentos. "Nossa meta é expandir enquanto não sai a decisão sobre a inspeção obrigatória, que provavelmente deve ficar a cargo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) na região", explica Patrícia.

Fonte: Diário do Grande ABC

Importação recua até 25% em portos afetados por greve


A greve dos funcionários que liberam a entrada de mercadorias no país contribuiu para que o total importado em alguns portos, em julho, caísse até 25% na comparação com o mesmo mês de 2011. A queda ocorreu nos terminais de Vitória (ES), 25,7%; Macuripe (CE), 23,5%; Paranaguá (PR) 12,8%; Itajaí (SC), 6,2%; Suape (PE), 4,9% e Santos (SP), 1,62%.

O levantamento feito pelo Valor considerou os terminais portuários mais afetados pela greve, segundo o Sindicato Nacional de Servidores de Agências Nacionais Reguladoras (Sinagencias), entidade a qual os funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são vinculados. Em julho, os fiscais agropecuários ainda não estavam em greve.

Ao divulgar os dados da balança comercial do mês passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) ressaltou que, além da crise na economia brasileira e internacional, a greve nos portos tem afetado os números das transações comerciais com outros países.

Para o governo, a greve dos agentes sanitários e da Receita Federal traz mais prejuízos à entrada de mercadorias do que a saída de produtos nacionais destinados ao exterior. Isso porque há um maior rigor e controle na liberação de itens que desembarcam no país.

"Acho que as importações podem ter sido mais atingidas que as exportações pela liberação de cargas, anuência da Anvisa, mas não dá para separar o efeito", disse o secretário-executivo do Mdic, Alessandro Teixeira, ao anunciar os dados de julho.

No porto de Vitória, o valor importado em julho caiu para US$ 780 milhões, ante US$ 1,05 bilhão em igual mês do ano passado. Em Santos, a importação recuou de US$ 4,97 bilhões para US$ 4,85 bilhões na mesma comparação. No terminal portuário de Itajaí, a entrada de mercadorias em julho somou US$ 729 milhões, sendo que no mesmo mês de 2011 o valor importado por meio do porto foi de US$ 737 milhões.

O impacto da greve nos terminais portuários só poderá ser medido após o fim da paralisação, informou o Mdic. A operação-padrão adotada pela Receita tem atrapalhado o desembarque de mercadorias mais do que a paralisação dos fiscais da Anvisa, avalia o diretor do sindicato dos operadores portuários do Espirito Santo, Pedro Paulo Carneiro. A informação já foi refutada pela Receita, que no fim de julho estimou em 2% - 4 mil de 220 mil pedidos de importação - os atrasos causados pelos fiscais da Receita.

Carneiro estima que a vigilância sanitária chega a demorar três dias para permitir que o navio atraque no porto de Vitória. "Mas na alfândega a liberação da carga pode levar até 15 dias", afirma. A paralisação dos agentes da Anvisa e a operação-padrão da Receita começou na metade de julho. Passados dez dias de agosto, "a situação continua a mesma", disse Carneiro, que destacou ainda a redução de produtos que chegam no porto por causa da crise econômica.

O diretor de comunicação do Sinagências, Ricardo Holanda, destacou que nada disso teria acontecido se o governo estivesse com uma proposta. "O governo do PT é o pior desde o descobrimento para negociar, do ponto de vista dos trabalhadores", disse.

Fonte: Valor Econômico

Obras do Rodoanel terão compensação ambiental


O diretor do Instituto de Botânica de São Paulo (IBot), Luiz Mauro Barbosa, e o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário), Laurence Casagrande Lourenço, assinaram um contrato, com duração de três anos, que torna o Ibot o consultor e orientador de recuperação da vegetação afetada pela construção do trecho norte do Rodoanel Mario Covas.

Com 43,8 km de extensão, a obra rodoviária cruzará o Parque Estadual da Serra da Cantareira - maior floresta urbana do mundo e patrimônio da humanidade - e causará danos e supressão da flora local.

O acompanhamento do reflorestamento compensatório é exigência do Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA), da obra. Os botânicos visitarão o local antes, durante e depois da construção da rodovia. Técnicos do Ibot também realizarão cursos de capacitação para os funcionários da empreiteira.

Fonte: SP Notícias

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Automação dos 22 gates do TECONDI no Porto de Santos começa esta semana


As obras para instalação dos equipamentos de automatização dos 22 gates do terminal de contêineres, TECONDI, no Porto de Santos (SP), por meio do sistema de OCR (Optical Character Recognition – Reconhecimento Ótico de Caracteres), começam esta semana, segundo a HTS, empresa de tecnologia que vai implementar as alterações. São 20 pórticos de reconhecimento de caminhões e dois para trens que passarão a ser monitorados em tempo real sem intervenção humana.

A HTS Brasil importou os equipamentos de Israel durante o mês de agosto. Todos os gates deverão estar concluídos até o fim do ano.

O sistema da automatizado reconhece a placa do caminhão, o número do contêiner e, em seguida, transmite a informação. De acordo com Paulo Vaz, gerente de tecnologia da informação do TECONDI, o sistema monitora o tráfego com imagens e é capaz de detectar, por exemplo, um contêiner avariado e apontar a necessidade de inspeção.

A identificação no novo sistema é feita durante a entrada do caminhão, em movimento, com base em um conjunto de sensores. A iluminação é operada automaticamente e várias fotos são tiradas por diferentes câmeras.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Dnit anuncia edital para duplicar BR-381, a Rodovia da Morte


Depois de três anúncios frustrados em apenas dois anos, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) se arrisca em marcar uma data para o projeto de duplicação da BR–381 sair do papel. 

De acordo com o superintendente do órgão, José Maria da Cunha, o edital para contratação da obra será lançado em setembro. A previsão é que as obras no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, comecem em março de 2013. Com o novo anúncio, o órgão admite que apenas oito dos 10 lotes previstos no projeto terão obra contratada, o que significa a duplicação do traçado existente de 311 quilômetros. Já os lotes nove e 10, que correspondem a uma variante de 45 quilômetros, entre São Gonçalo do Rio Abaixo e Nova Era, ficam fora do pacote. O trecho que vai desviar a BR-381 de João Monlevade, no Vale do Aço, seria uma alternativa para reduzir melhorar o fluxo de veículos, mas não tem sequer projeto ou levantamento de impactos ambientais.

“O Dnit está concluindo o termo de referência que orienta o processo licitatório e em aproximadamente 30 dias deverá dar publicidade ao edital. A partir daí as empresas podem apresentar suas propostas”, afirmou o superintendente. Uma novidade para a concorrência pública, segundo ele, é que o certame ocorra nos mesmos moldes dos projetos da Copa do Mundo, que tiveram tramitação mais célere. “O processo será mais expresso, dentro de uma modalidade descentralizada em que todas as etapas, que geralmente duravam 180, 240 dias, possam chegar a 90 dias no máximo”, disse, garantindo estar animado com a execução da obra.

Sem arriscar o orçamento total dos serviços, Cunha afirma que a duplicação dos oito lotes terá prazo de execução de dois a três anos. “Aquela é uma região muito movimentada. Não podemos causar transtornos para os motoristas nem prejudicar o uso da rodovia”, informou.

Sobre a duplicação de outros rodovias importantes em Minas, como a BR–040 nos sentidos Belo Horizonte/Rio de Janeiro e Belo Horizonte/Brasília, o superintendente afirmou que estas obras vão ficar à cargo da iniciativa privada. “A 040 está em processo de concessão. A expectativa é que até o início de 2013 o leilão seja feito. Temos contratos em vigência para obras de restauração do pavimento existente”, garantiu. O contrato de concessão está prevista para 25 anos.

Ver para crer - O engenheiro civil e mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho, recebeu com satisfação a notícia de duplicação da BR-381, mas destacou que prefere ver a obra em curso para comemorar. “Vários anúncios já foram feitos. Tomara que desta vez o processo seja de fato retomado, já que esta é certamente a obra rodoviária mais importante do estado”, disse. Sobre a exclusão da variante, o especialista lamentou: “Infelizmente, duvido que um novo investimento público seja feito, pelo menos a curto prazo, depois que a duplicação for concluída”.

Radares a pleno vapor - Desde segunda-feira, os 213radares instalados em 15 rodovias federais de Minas estão multando os motoristas infratores. Os equipamentos fazem parte dos 750 redutores de velocidade instalados pelo Dnit em todo o país. Do total destinado a Minas, 41 estão na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A instalação dos equipamentos começou a ser feita em fevereiro do ano passado, mas recursos impetrados pelas empresas que participaram da concorrência para a prestação do serviço fizeram com que o funcionamento sofresse atraso de um ano e meio. Até o fim de 2012, a previsão é quemais 208 aparelhos sejam implantados na malha viária que corta Minas, aumentando para 421 o número de radares no estado. 

O contrato tem custo de operação e instalação de R$ 780 milhões no Brasil e de R$ 120 milhões em Minas, unidade da federação que recebeu o maior número de equipamentos.

Obras em meio às chuvas - O pacote de obras que prevê reparos dos estragos causados pela chuva no túnel do Shopping Ponteio, na BR–356, já começa com previsão de se estender pela estação chuvosa desse ano em algumas áreas. No trecho do centro de compras, onde parte do muro de contenção e parte da passarela cederam, a previsão é que as obras comecem em 15 dias, indo até outubro. Mas em outras intervenções em pontos de erosões e melhorias no viaduto próximo ao BH Shopping a previsão é de que as máquinas trabalhem até dezembro, prazo que pode ser estendido a depender da complexidade dos serviços. Os projetos estão orçados em R$ 3,5 milhões, sendo que o trecho do Ponteio, fechado desde 15 de dezembro, tem valor estimado em R$ 700 mil.

“As obras no túnel do Ponteio se encaixam em um cronograma de 60 dias. Já as demais têm prazo total de 120 dias, que pode se maior. Se não conseguirmos finalizar no menor prazo, antes das fortes chuvas, as máquinas da empresa vencedora da licitação vão se manter mobilizadas para resolver qualquer problema”, afirmou o superintendente do Dnit, José Maria da Cunha. Na avaliação do engenheiro civil e mestre em Engenharia de Transportes, Silvestre Andrade Puty Filho, o avanço da obra durante o período chuvoso é consequência do processo burocrático para licitação da obra.

Segundo Cunha, a concorrência pública normal deveria ter sido cumprida em 120 dias, prazo que se esgotou no primeiro semestre, mas houve problemas com documentação de empresas que tiveram que ser resolvidos.

Fonte: Estado de Minas