sexta-feira, 22 de março de 2013

Transalvador testa radar a laser que mede velocidade de carro a até 1 km


A Transalvador começou a testar na quarta-feira (20) um novo equipamento portátil que pode medir a velocidade dos veículos e identificar as placas com até um quilômetro de distância. Cada radar está avaliado em R$ 140 mil.

"É um equipamento com medição a laser, de alta precisão e com alta portabilidade, ou seja, ele pode realizar a fiscalização do trânsito em qualquer ponto da cidade", explica o agente de trânsito Marcelo Correia.

Os testes serão realizados pelos próximos 60 dias. Os agentes irão ficar em viadutos e passarelas da capital. "Eu acho que a população se sentindo fiscalizada tem tendência a respeitar as leis. E a intenção desse equipamento é isso, que a população respeite as leis e diminua os acidentes", avalia Fabrizio Muller, superintendente da Transalvador.

O instrutor de trânsito Fábio Rabelo indica que parte das infrações ocorre por culpa dos condutores. "Infelizmente, alguns motoristas acham vantagem em não obedecer as regras de trânsito, às vezes por achar que está ganhando tempo e na verdade não está", aponta.

Lui Carneiro, de 18 anos, que toma aulas de direção, acredita que a prudência deve ser um dos principais atributos do motorista. "Prudência, em primeiro lugar, e respeito ao próximo. Você tem que ter responsabilidade não só com você, mas com todos à sua volta".

Imprudências

Segundo os dados do órgão de trânsito, quase cinco mil multas foram registradas na capital em um período inferior a dois meses. Uma das principais imprudências é o avanço do sinal vermelho, e acordo com a Transalvador. Em seguida, estão os veículos que param sobre a faixa de pedestres

Atualmente, Salvador possui cerca de 60 sensores e radares físicos, sendo que a maioria está desligado e que aguarda nova abertura de licitação para retornar à operação. A capital baiana tem uma frota estimada em 900 mil veículos, segundo a Transalvador.

Fonte.: G1


Serviço de moto-resgate começa a operar no RodoAnel de SP


O serviço de moto-resgate passa a ser usado no trecho Oeste do RodoAnel Mário Covas, sistema viário que interliga as rodovias Raposo Tavares, Castello Branco, Anhangüera, Bandeirantes e Régis Bittencourt em torno da região da Grande São Paulo. Segundo a concessionária CCR RodoAnel, o objetivo é reduzir o tempo de chegada ao local do acidente, para poder prestar socorro rapidamente às vítimas.

Através deste serviço, houve duas melhorias importantes: por um lado, a redução do tempo de chegada das equipes de APH ao local do acidente, que implicou na agilidade no atendimento. E por outro, a avaliação precoce da cena do acidente evitou, em alguns casos, o acionamento desnecessário das ambulâncias.

“O Resgate é uma área onde os minutos fazem a diferença e são determinantes entre a vida e a morte. A cada minuto perdido para a chegada ao local do acidente, reduz-se em 10% as chances para salvar um paciente com parada cardiorrespiratória, por exemplo”, explica o coordenador da equipe de resgate da CCR ViaOeste, Juliano Roque.

O serviço de APH realizado pelas equipes com motocicletas constitui um grande desafio no cenário das rodovias. O risco de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas é elevado e representa, nos dias atuais, uma parcela considerável de acidentados atendidos nos hospitais e centros de reabilitação.

No RodoAnel, existem particularidades que necessitam de maior atenção na operação da moto-resgate. “A alta incidência de caminhões e veículos utilitários exige maior atenção e cuidado na pilotagem da motocicleta de resgate, por isso o modelo escolhido apresenta características diferentes das motocicletas utilizadas na Castello Branco”, explica o Coordenador Médico, responsável pelo setor de APH das concessionárias, Dr. Marcelo Okamura. E completa: “Preservada a identidade visual, a motocicleta no RodoAnel apresenta maior potência e agilidade, requisitos fundamentais para o ambiente de tráfego com veículos pesados”.

Outra peculiaridade no RodoAnel é a agilidade da motocicleta em condições de tráfego que remete ao trânsito das grandes cidades, exigindo habilidade do piloto.

Por isso, as equipes da moto-resgate recebem treinamento de pilotagem no Centro de Formação de Condutores da Honda em Indaiatuba, além da capacitação necessária em APH. “Em quase dois anos deste serviço, nunca registramos qualquer caso de acidentes ou incidentes entre os profissionais”, diz Roque.

“O profissional de APH de moto-resgate passa a ser considerado para muitos colaboradores, o exemplo de segurança na condução veicular”, declara Okamura.

Fonte.: Moto.com.br


Governador anuncia obras no Trevo Waldo Adalberto da Silveira em Ribeirão Preto


O governador Geraldo Alckmin anunciou hoje a inclusão das obras de remodelação do Trevo Waldo Adalberto da Silveira, em Ribeirão Preto, conhecido como Trevão de Ribeirão, no km 307,5 da Rodovia Anhanguera (SP 330), no contrato de concessão com a Autovias. Com a adesão ao contrato, as obras receberão investimentos do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, no valor de R$ 150 milhões.

"Uma grande obra que pretendemos iniciar em maio, são oito viadutos e mais de 15 alças. Terá passarela e ciclovia e dará mais segurança. São 80 mil veículos por dia e em horários de pico, oito mil veículos por hora. Nós temos congestionamentos grandes e essa obra vai beneficiar não só Ribeirão como toda a região", disse o governador.

Fonte.: SP Notícias

Duas filas para caminhões serão implantadas na Cônego


Devido aos seguidos congestionamentos na rodovia Cônego Domênico Rangoni, o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) se reuniu na nesta quarta-feira (20) para discutir as medidas que serão tomadas para melhorar o tráfego na rodovia.

Durante a reunião, uma das decisões tomadas foi a de colocar duas filas de caminhões na rodovia. Uma das filas será para os caminhões que carregam granéis e outra para os de contêineres. Essa medida entra em vigor no próximo fim de semana. Além disso, será montada uma força tarefa para identificar os caminhões que estão chegando. Aqueles que não tiverem agendamento para descarregar ou carregar não serão autorizados a entrar em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Segundo o presidente do CAP Bechara Abdalla Pestana Neves, apenas essas providências não poderão aliviar o trânsito na rodovia. “Só isso não basta, na realidade o CAP vem trabalhando na articulação de todos os entes para ter a solução definitiva desse problema. No caso da margem a esquerda, além das providências que você citou, nós também solicitamos da prefeitura de Guarujá o estudo imediato de um novo acesso para rua Santos Dumont. Além disso, amanhã teremos uma reunião com todos os terminais da margem esquerda, onde, de acordo com informações da Autoridade Portuária, há terminais que não estão entrando no gerenciamento do agendamento das cargas que chegam”, explica.

Bechara ainda conta que o terminal da Antaq, que não está fazendo o agendamento correto será obrigado a fazê-lo. “Nós estamos convocando esse terminal, como todos os demais, para obrigá-lo a entrar. Temos instrumentos para isso, embora ele não seja regularmente licenciado junto à Autoridade Portuária local, mas ele está com a autorização e para isso, a Codesp já está em tratativas com a Antaq, no sentido de levantar todos os itens para que a efetiva implementação seja realizada”, diz.

Prejuízo

Os congestionamentos de caminhões nas rodovias que dão acesso ao litoral de São Paulo estão causando enormes problemas financeiros e logísticos para o Porto de Santos, o maior da América Latina. Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), o prejuízo já chega a R$ 115 milhões somente para os agentes marítimos. Além disso, exportadores, importadores, terminais portuários e a população estão sofrendo com o congestionamento nas estradas.

Se há congestionamento, os caminhões ficam retidos na estrada e não têm acesso ao terminal portuário. Assim, o caminhão demora em chegar ao cais e a rotatividade no Porto de Santos é afetada. Há atraso para carregar e descarregar mercadoria no período da super safra de grãos, gerando prejuízos econômicos. Segundo José Roque, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo, os agentes associados fizeram uma estimativa otimista e calcularam que já tiveram um prejuízo de US$ 57 milhões dólares, cerca de R$ 115 milhões. Sem contar o prejuízo por parte dos exportadores, importadores e os terminais portuários.

Fonte.: G1

SP: Câmara aprova novas regras para a inspeção veicular na capital


A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, em segunda votação, as novas regras para a Inspeção Veicular na capital paulista. Foram 35 votos a favor e 15 contra. Cinco vereadores não votaram. A lei, proposta pelo Executivo, vai agora para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT) e passa a vigorar em 1º de janeiro do próximo ano. A mudança na inspeção foi uma das principais bandeiras de campanha do então candidato em 2012.

Pela nova lei, os carros novos vão ficar isentos da inspeção nos três primeiros anos de uso, enquanto os veículos movidos a diesel - como caminhões, ônibus e vans - continuam com a inspeção anual. A partir do terceiro ano, a inspeção passa a ser obrigatória de dois em dois anos. Do 10º ano em diante, a inspeção volta a ser anual.

Também ficou definido que haverá reembolso da taxa paga pelo contribuinte caso o veículo seja aprovado quando for convocado. O reembolso será retroativo a 2013, mas ainda não foram definidas as regras para esses casos. O valor atual da taxa é de R$ 47,44.

Para o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), a nova lei acaba com a inspeção veicular e rateia o pagamento inclusive para aqueles que não têm automóvel. "É um prejuízo imenso para a sociedade. O prefeito fez uma campanha mentirosa de que iria acabar com a inspeção veicular. E isso não foi cumprido. Fingir que cumpriu essa promessa é uma farsa", disse.

Ricardo Young (PPS) pediu para que houvesse um período menor para a primeira inspeção, mas foi voto vencido. "O que aconteceu hoje aqui é um retrocesso", disse ele.

Pouco antes da votação, 20 emendas foram apresentadas e retiradas após a aprovação do substitutivo do Projeto de Lei. Uma delas previa a suspensão da Inspeção Veicular até que o governo estadual a implantasse nos demais municípios de São Paulo.

Isso provocou muita discussão entre membros da base aliada e da oposição. O vereador Police Neto (PSD) disse que essa foi uma manobra vergonhosa da base e que não faria "qualquer sentido". O vereador petista Paulo Fiorilo argumentou que a emenda apresentada faz parte do processo, ainda que não tenha ido adiante.

O líder do governo na Câmara, Arselino Tatto, afirmou que o que foi encerrado hoje foi o monopólio da Controlar, empresa que atualmente faz com exclusividade a inspeção veicular na cidade.

"Acabamos com o monopólio da Controlar na cidade de São Paulo. Agora, nos três primeiros anos, os proprietários dos veículos estão isentos do pagamento. Depois disso, quem for aprovado, terá o dinheiro devolvido. Quem poluir, terá de pagar, até como uma punição", afirmou.
Segundo ele, a devolução do dinheiro para quem fez a inspeção e foi aprovado em 2013 só será definida com a sanção do prefeito. "A ideia é que seja uma coisa simples, pouco burocrática", disse ele.

Fonte.: Terra