sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Diga não ao excesso de peso


Transportar carga além do limite permitido por lei não é apenas uma questão de assumir riscos e custos de manutenção, é uma questão de falta de ética no trabalho. Além dos prejuízos mecânicos e da falta de responsabilidade, sobrecarregar o veículo implica tomar para si a carga que outro profissional poderia transportar.
Mas este é um assunto complexo. Especialistas buscam mostrar aos transportadores as consequências de tal prática ilegal, porém ainda comum no Brasil.

O presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Flávio Benatti, diz que o sobrepeso de veículos causa também impacto direto no preço do frete. “Transportar mais do que o veículo suporta é uma prática que lesa toda a sociedade e gera uma concorrência desleal no setor.” Benatti explica ainda que o transportador que se submete a carregar mais carga do que o permitido em seu veículo aceita valores menores pela operação, já que está com grande volume de carga no caminhão, geralmente o suficiente para pagar os custos da operação. Isso faz com que profissionais que trabalham dentro da legalidade não consigam ter acesso a esse tipo de carga, devido aos preços baixos, que não cobririam seus custos. “Esse é um problema crônico brasileiro”, comenta.

Para o especialista em transporte, muitos profissionais do setor acreditam ter algum tipo de vantagem com a sobrecarga. E esse, de fato, é o problema central da questão, e que leva transportadores à prática do sobrepeso. Benatti esclarece que, a princípio, parece interessante para o transportador realizar uma operação com o caminhão carregado além do seu limite máximo de capacidade. O valor dessa operação pode ser interessante. No entanto, quando calculados os custos da prática é levadas em consideração as péssimas consequências para o trânsito em geral, torna-se nítida a improbidade do excesso de peso para o transporte rodoviário de carga.

Mais do que isso, além da falta de ética e de respeito com o próximo, a sobrecarga é um problema para si próprio. A pior e mais grave consequência dessa ação são os danos causados ao veículo. Claudio Gasparetti, gerente de marketing de caminhões da Mercedes-Benz, diz que “a sobrecarga engana: não há nada vantajoso nessa prática”. Segundo o engenheiro, os danos ao veículo são gigantescos, decorrentes de excesso de peso. Vão desde desgaste dos pneus, maior consumo de combustível, quebra da suspensão a desgaste do sistema de freios, o que compromete seriamente a segurança do caminhão.

O especialista da Mercedes-Benz explica que os caminhões da marca contam com uma margem de segurança em sua CMT (Capacidade Máxima de Tração). Ou seja, os veículos têm capacidade de carga projetada para suportar as adversidades das operações. Quando um caminhão está carregado com sua capacidade máxima (dentro do permitido) e passa em um buraco, por exemplo, o impacto multiplica o peso da carga e o veículo tem de estar preparado para tal circunstância. No entanto, quando essa margem de segurança é ultrapassada, acontece a sobrecarga, o caminhão não vai suportar até mesmo os menores impactos e se tornará vulnerável a eles. “Instruímos os clientes a jamais optar por essa prática. Quando nossos técnicos identificam que determinada peça apresentou problema devido à sobrecarga do veículo, o cliente perde automaticamente a garantia do componente”, diz Gasparetti.

Outra questão negativa de exceder a capacidade de carga do veículo é o aumento da emissão de gases poluentes. Além de o veículo consumir mais combustível, a queima começa a ficar irregular com o tempo, já que o motor trabalha sob pressão, o que piora a qualidade dos gases liberados.

Veículos com excesso de peso são os principais responsáveis também por danificar o asfalto nas estradas. “Caminhões com sobrecarga causam uma redução na vida útil do pavimento das rodovias pelo surgimento precoce de trincas, buracos e afundamentos na superfície do pavimento”, comenta Paulo Rosa, assessor de projetos especiais da Ecovias.

Segundo Rosa os gastos com detrimento do pavimento, oriundo de caminhões carregados, podem ser da mesma ordem de grandeza ou até maiores do que os danos provocados por causas naturais.

A solução encontrada pela empresa para evitar abusos foi instalar sete balanças nos pouco mais de 175 km de extensão administrados pela companhia. “A balança é imprescindível para a preservação do pavimento e para a segurança viária, pois evita que os veículos circulem pelas rodovias com cargas acima do peso permitido, reduzindo consideravelmente os riscos de acidentes”, diz Rosa, ao acrescentar que as tolerâncias legais de sobrecarga, que aumentaram de 5% para 7,5%, em 2010, são danosas ao pavimento. Esse é o que, por lei, o transportador pode exceder conforme Resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

O grande problema são as rodovias não concessionadas. Segundo Benatti, estradas controladas pelo governo não contam com balanças ou qualquer tipo de fiscalização para evitar o sobrepeso. “O poder público demonstra um verdadeiro descaso com esse tipo de irregularidade.” O presidente da NTC afirma estar discutindo com o governo e com autoridades do setor para encontrar formas de evitar a prática da sobrecarga, mas as negociações pouco têm progredido. “Há falta de interesse do poder público”, diz.

Os especialistas do setor de transporte acreditam que um caminhão com 50% de excesso de carga cause 10 vezes mais danos ao asfalto do que se estivessem obedecendo a lei da balança.

A sobrecarga é um problema inegável dentro do transporte rodoviário de cargas e poderia ser solucionado com a conscientização de todos, pois, afinal, se o país luta por um transporte responsável, essa não pode ser uma prática comum.


Fonte: Transporte Mundial

Governos vão se unir em obras no Porto de Santos


O governo de São Paulo, a prefeitura de Santos e a Companhia Docas do Estado de São Paulo, ligada ao governo federal, assinaram parceria na quarta-feira, 28, para fazer um estudo de um conjunto de intervenções viárias na região do porto. O projeto deve custar R$ 12 milhões e ficará pronto em 150 dias.

A proposta é desenhar pontes, viadutos e novos acessos da Rodovia Anchieta para a entrada de Santos, segregando o acesso da rodovia para quem vai aos bairros à direita da via, ao centro de Santos e ao porto. Durante o escoamento da safra de soja em março, as filas do porto superaram 30 horas e prejudicaram até o acesso de turistas à cidade litorânea.

O projeto será desenvolvido pela estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). Segundo o presidente da empresa, Laurence Casagrande Lourenço, o pacote prevê que tanto Estado quanto o porto e a prefeitura executem as obras. "As obras de Santos devem começar primeiro, porque a prefeitura já tem recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal)."

As demais obras podem ter início apenas no ano que vem. "É o projeto que vai definir o prazo de execução das obras", disse. "O desafio é fazer um plano de execução de forma que a própria obra não se torne um gargalo extra para o acesso ao porto." Para o projeto, R$ 7 milhões virão do governo de São Paulo e os demais R$ 5 milhões serão pagos pelo porto. O valor total das obras não está definido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo

Rio Grande do Norte e Ceará recebem autorização para exportar frutas para o Chile


Brasília – Rio Grande do Norte e do Ceará receberam autorização do governo chileno para exportar melancia e melão para aquele país. De acordo com informações divulgadas hoje (28)  pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a decisão foi publicada no Diário Oficial do Chile desta quarta-feira.

Para o início das vendas, falta a assinatura de um plano de trabalho com as responsabilidades dos dois países. A perspectiva é a formalidade ser cumprida a tempo de as exportações poderem começar ainda em 2013. Segundo o Ministério da Agricultura, o Rio Grande do Norte e o Ceará são os maiores exportadores brasileiros das duas frutas, que em 2012 movimentaram US$ 151 milhões em negócios.

Antes de emitir autorização para as exportações brasileiras, o Chile enviou em julho uma missão para conhecer a produção das frutas e avaliar os cuidados contra a contaminação da praga Anastrepa grandis (mosca-do-melão). Atualmente, o Brasil exporta melancia e melão para países como Alemanha, Espanha, Irlanda, Reino Unido, Uruguai, Rússia e Holanda.

Fonte: Agência Brasil

ANTT anuncia publicação do edital de concessão para serviços na BR-101


Brasília – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou no dia 29 de agosto, por meio de nota, a publicação do edital de concessão que define as regras para a licitação da BR-101. Por meio de leilão será decidido qual empresa terá concessão para explorar por 30 anos a infraestrutura da rodovia, além de prestar serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade.

Localizado na Bahia, o trecho a ser licitado tem extensão de 772,3 quilômetros, e vai do entroncamento da BR–101 com a BR–324, próximo a Feira de Santana, até o entroncamento com a BA-698, no acesso a Mucuri.

Edital e anexos serão disponibilizados a partir de amanhã (30) e até o dia 4 de outubro, no site da ANTT. Interessados em esclarecimentos sobre o certame podem solicitar informações à própria agência, em horário comercial entre os dias 2 e 6 de setembro.

Os envelopes contendo as propostas econômicas e os documentos de qualificação deverão ser entregues acompanhados das garantias de proposta na BM&F Bovespa, das 9h às 17 horas no dia 21 de outubro. A previsão é de que o leilão ocorra no dia 23 de outubro, às 10 horas, na Bovespa.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Codesp lista cerca de 20 obras para melhorias no Porto de Santos


A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) divulgou a terça-feira, dia 27, durante o Santos Export, o Fórum Internacional de Expansão para o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, diversas obras que serão feitas ou estão em andamento na Baixada Santista para melhor tanto o acesso ao porto quanto a produção e movimentação de cargas.
O presidente da Codesp Renato Barco apresentou cada uma das obras. Ele participou da mesa redonda “Os problemas logísticos do Porto de Santos e soluções a curto, médio e longo prazo” junto com o prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa, a prefeita de Cubatão Marcia Rosa e a prefeita de Guarujá Maria Antonieta.

Barco se baseia em um estudo realizado em 2008 e que prevê, em um cenário otimista, a movimentação de 230 milhões de toneladas no Porto de Santos. “Neste ano, chegaremos a 110 milhões com certeza", afirma o presidente da Codesp. Por esse motivo, ele diz que as vias de acesso ao porto estarão cada vez mais saturadas. "Em 2024 deveremos ter uma capacidade instalada de 11 milhões de TEUS contra uma demanda de aproximadamente 9 milhões de TEUS", explica. Barco afirmou que a situação das vias de acesso irá se funilar quando chegarmos em 2024.

Por essas questões, Barco apresentou as obras de infraestrutura na região da Baixada Santista e que são direcionadas ao Porto de Santos. No porto está em andamento o aprofundamento e manutenção do canal, melhorias localizadas, aprofundamento do canal externo e melhorias no canal interno. "Precisamos fazer o remoção do Ais Giorgis e retiradas das pedras de Itapema e Teffé", afirma Barco. Com o novo marco regulatório, a dragagem como um todo vai ser tratada pela Secretaria de Portos. Com a mudança, ele disse que cada vez mais navios irão querer atracar no Porto de Santos. "De ano a ano a quantidade de navios, a atração descreve, e mostra um aumento na consignação media os armadores estão acreditando que o porto de santos consegue receber navios de maior porte", explica.

Além das obras colocadas pelo presidente da Codesp, ele apoiou outras soluções que foram apresentadas durante o evento. Para ele também é necessário pensar em plataformas logísticas, zonas de apoio logístico na Área Continental de Santos, construção de plataformas logísticas no planalto, e na Baixada Santista e construção de terminais para grãos.

Em relação as ferrovias, ele disse que haverá um aumento de cerca de 35% e que, como foi cobrado pelos especialistas do setor portuário, já está havendo um controle efetivo de todas as carretas através de agendamento. "Arrendatários se encontram aliados a uma central, a quantidade de caminhões tem que ser compatível com a sua capacidade", afirma Barco. Além disso, o presidente da Codesp garantiu que o Porto sem Papel vem trazendo efeitos significativos a atividade portuária. E, para ele, as obras serão o ponto chave para o Porto de Santos poder crescer sem o caos logístico. "Minha expectativa positiva, apesar de todo o sufoco, com obras de infraestrutura vamos conseguir avançar", conclui.

Confira a situação atual das obras ligadas ao Porto de Santos:

Santos
- Obras viárias da Avenida Perimetral da Alemoa: Brasil Terminal Portuário (BTP) irá realizar nesta primeira fase. Pista servirá como desvio de tráfego de caminhões e que irão melhorar as condições de acesso à estrutura viária local.

- Mergulhão: Fase de elaboração do projeto executivo que deve estar pronto até março de 2014. De acordo com o Barco, as autoridades estão batalhando para que o prazo seja reduzido para licitação.

- Perimetral: Trecho 3 totalmente concluído com três viadutos. Trecho Macuco-Ponta da Praia - projeto para remanejamento de linhas e construção de um viaduto que dá acesso direto aos terminais da Ponta da Praia, acabando com interferências no local.

Guarujá
- 1ª fase da avenida perimetral: De acordo com o presidente da Codesp, a obra está quase concluída, restando apenas 100 metros, próximo aos terminais. A obra é um viaduto que foi entregue em maio deste ano.

- 2ª etapa da avenida perimetral está em processo licitatório. Barco acredita que a abertura dos envelopes deve acontecer no próximo dia 3.

- Rua do Adubo: manutenção da rua que se encontrava em precárias situações foi realizada.

- Nova ligação: O presidente da Codesp explica que junto com a Prefeitura de Guarujá, Down Quimica e Fassina vão receber parte definitiva da segunda fase da Avenida Perimetral. Será realizada uma reunião com os técnicos da Codesp e Prefeitura de Guarujá do termo de cooperação.

Cais santista
- Piers: reforço no píer de acostagem da Alemoa. Já assinaram o contrato que está no processo de liberação de licenças. Vai acontecer reforço dos piers da Ilha Barnabé.

- Programas ambientais de regularização em todo o porto, e construção do píer na Alemoa não tiveram data ou situação divulgada.

- Alinhamento do cais de passageiros: As obras estão em andamento, primeiro trecho ficará pronto no fim do ano. Até a Copa do Mundo, mais de 500 metros de cais estarão disponíveis para a operação.

- Mini anel viário com a rodovia Padre Manoel da Nóbrega também ainda não tem data ou situação divulgada.

- Terceira faixa da rodovia Cônego Domênico Rangoni, entre a rodovia Anchieta e a Usinimas, também não foi citada data ou situação.

- Adequação da SP- 155 a BR-121 com uma alça de acesso, Duplicação do viaduto Rubens Paiva e Sistema viário na entrada de Santos (viaduto da Alemoa) também não tiveram data divulgada.


Fonte: G1

Duplicação da SP-333 entre Marília e Julio Mesquita começa em novembro


A abertura dos envelopes da licitação para a contratação das empresas interessadas na execução das obras de duplicação da SP-333, no trecho que liga Marília e Julio Mesquita (km 295,485 ao km 335) foi realizada  no dia 27 de agosto. Os nomes das empresas classificadas na licitação devem ser publicados no Diário Oficial do Estado em uma semana. O início das obras está previsto para novembro e a conclusão, em janeiro de 2015.
“O processo deverá durar ainda alguns meses. Isto porque após a publicação será realizada a análise da documentação, aberto o prazo para recursos e só então ocorre a homologação da empresa vencedora”, informa a assessoria de imprensa do DER (Departamento de Estradas e Rodagem).

O pacote de obras também inclui o recapeamento de 11 quilômetros da SP-333, entre os municípios de Guaimbê e Júlio Mesquita, além da regularização de pista da SP-294, no trecho urbano de Marília, conhecido como rodovia do Contorno.

O certame que deveria ter sido realizado em 11 de junho foi suspenso porque uma das empresas interessadas em participar pediu impugnação do edital. A solicitação foi acatada pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) que analisou o edital e autorizou continuidade no processo.

O investimento será de R$ 85 milhões. Além da duplicação e recapeamento da SP-333 também serão realizados serviços para implantação de terceiras faixas, acostamentos, barreiras rígidas, melhorias de seis passagens superiores, uma nova ponte sobre o rio Tibiriçá, seis passagens superiores, três rotatórias, quatro viadutos e uma alça de acesso no km 333,8.

Na rodovia do Contorno cerca de 6 quilômetros de pista serão recuperados. Obras também preveem melhorias de duas passagens superiores, três passagens inferiores e duas passarelas, todas já existentes. Também serão reformados os trevos de entroncamento com BR-153 de acesso às vias municipais avenida da Saudade e rua Hygino Muzzy Filho.

As melhorias na rodovia do Contorno, que corta Marília, são necessárias, pois o local apresenta situação precária do asfalto, com buracos, ondulações e falta de sinalização. Já na SP-333, entroncamento com a BR-153, entre os trechos do posto Gigantão e a cidade de Júlio Mesquita, a duplicação atende reivindicações de motoristas e comerciantes do local, que relatam falta de segurança. O número de mortes na rodovia SP-333 aumentou nos últimos anos, em 2010, dos 40 fatais, 16 foram nesta estrada. Já em 2011, dos 37 totais, 12 foram na SP-333 e no ano passado, das 53 mortes por acidentes de trânsitos, 20 foram no local.


Fonte.: Diário de Marília

Nova legislação do Contran entra em vigor para combater a fumaça preta


Resolução do Conselho Nacional do Trânsito (Contran), que obriga veículos que transitam produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo conselho a se adequarem para reduzir a poluição da chamada "fumaça preta", sob o risco de apreensão e multas pesadas, entra em vigor em setembro. A resolução 427 prevê o uso do opacímetro (que mede a poluição) pelos órgãos responsáveis pela fiscalização.
Para Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), organização não governamental que estimula ações e políticas públicas para tornar o ambiente saudável, "o Contran mais uma vez empurra a solução do problema com a barriga. Esperamos que agora, em setembro, a medida finalmente seja adotada".

Na avaliação de Bocuhy, provavelmente, os órgãos municipais não estavam preparados para o início de vigência por falta do opacímetro e por uma inoperância do Ministério do Meio Ambiente, que não alertou com o prazo adequado os municípios sobre a nova resolução.

Semace
O coordenador do programa de controle da fumaça negra da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Francisco de Oliveira da Silva, garante que o órgão está pronto para aplicar a resolução 427. "Já estamos preparados para utilizar o opacímetro nas fiscalizações. Para nós, não teremos problemas. Pelo contrário: com o novo aparelho, poderemos dividir nossa equipe e atuar em mais áreas onde o problema é registrado". Segundo Oliveira, a região do Cariri é uma das mais afetadas pela fumaça preta, produzida por veículos a diesel sem injeção eletrônica, a maioria, com fabricação anterior a 2005.

"No ano passado, o Cariri apresentou o maior índice de poluição no geral de todas as regiões do Ceará. Por isso, intensificamos a nossa fiscalização por lá. Em Fortaleza, a situação é relativamente tranquila. Para se ter uma ideia disso, em 1990, quase a metade da frota de veículos a diesel estava fora do padrão recomendável. Por causa da renovação da frota de ônibus, esse percentual caiu para 5%. Assim, os caminhões se tornaram os maiores vilões", revela Oliveira.

Em Fortaleza, é no chamado cinturão da cidade, área periférica às zonas centrais que as infrações são mais constantes. "É onde o tráfego de caminhões é mais acentuado. Com a utilização do opacímetro, poderemos dividir a nossa equipe de cinco pessoas em duas e assim passarmos duas semanas aqui e duas no interior". Conforme ainda Oliveira, os veículos multados têm 15 dias para regularizar a situação e ser apresentado à Semace para uma vistoria. Se assim proceder, o proprietário paga apenas 40% da infração. Do contrário, será obrigado a pagar integralmente e ainda estará sujeito ao recolhimento do automóvel. As multas variam de R$ 1.328,78 a R$ 5.315,14, conforme o índice de poluição medido.

De 20 a 23 de agosto, a fiscalização da Semace vistoriou 566 veículos, dos quais 17 foram multados por índice de poluição superior a 60% do permitido pela atual legislação. Os infratores apresentarem índices acima de 60% de preto, de acordo com a Escala de Ringelmann. As fiscalizações ocorreram na Rodovia BR 222, km 11 (Caucaia) e avenidas Paranjana, José Bastos e Vicente de Castro, no Mucuripe.

A Semace aguarda a medida que colocará a nova legislação em vigência em Setembro para baixar uma norma regulamentando sua aplicação. O órgão também fará uma trabalho de conscientização junto aos segmentos que serão mais afetados, como empresas de ônibus e transportadoras.

Poluição
O material particulado gerado pela queima do diesel é um dos grandes responsáveis pela poluição nas regiões metropolitanas. No Brasil, cerca de 40% dos caminhões da frota em circulação, o que representa mais de um milhão, têm mais de 20 anos de uso e ainda conta com injeção mecânica, o sistema que produz maior quantidade de fumaça preta, segundo o Proam.

Com a nova resolução, a tendência é de que os veículos movidos a diesel intensifiquem a manutenção preventiva e periódica, a fim de minimizar suas emissões. Além disso, aqueles que não possuem sistema de injeção eletrônica serão obrigados a instalar equipamentos que reduzam os efeitos dos gases liberados pelos escapamentos.

Conforme o Proam, os motores que funcionam com a queima deste combustível emitem 80 vezes mais óxidos de nitrogênio por quilômetro rodado, 30 vezes mais monóxido de carbono do que os a álcool e libera oito vezes mais partículas sólidas e 3,6 vezes mais dióxido de enxofre do que os motores a gasolina.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente morrem cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo em decorrência da poluição, que também afeta a qualidade do solo e das águas.

Poluentes do ar
Dióxido de Enxofre: causa problemas aos pulmões, bronquite crônica e danos à vegetação.

Óxidos de Nitrogênio : supressão de imunidade, hipertensão, câncer, asmas, problemas cardíacos, desordens de memória e aprendizado e problemas cardíacos.

Monóxido de Carbono: reduz a capacidade de transporte de oxigênio aos tecidos, problemas cardiovasculares ou circulatórios. Ozônio (poluição originada pelo Óxido de Nitrogênio) - corrosivo, causa inflamação dos tecidos dos pulmões, infecções respiratórias e envelhecimento precoce.

Material particulado : causa irritação nos olhos e na garganta, reduz a resistência à infecção, perda de visão, doenças respiratórias crônicas, danos à vegetação e é suspeito de ser cancerígeno (considerado pela OMS, 300 vezes mais cancerígeno do que o Benzeno). Fonte: Ministério do Meio Ambiente.


Fonte: Diário do Nordeste

Rotina de assaltos na Via Anchieta deixa motoristas apreensivos


Não só debaixo de tempestades. Mesmo em dias ensolarados, a advogada Flávia (nome fictício) não se atreve a abrir o vidro de seu carro no trecho cubatense da Rodovia Anchieta. O temor é rever cenas que quase a fizeram desistir de se locomover nas saturadas malhas rodoviárias regionais. Por uma bolsa deixada, inadvertidamente, no banco do passageiro ela ficou “eternos segundos” com a cabeça sob a mira de uma arma.
O susto inicial se foi junto com algumas itens de maquiagem, documentos, cartões de crédito, celulares e alguns trocados. Deste episódio, cujo fim poderia ser trágico, ela tirou valiosa lição: maior atenção ao cruzar as rodovias.

Sensação de insegurança verificada, mais uma vez, no último final de semana. Dois homens armados se aproveitaram de um congestionamento entre os quilômetros 53 e 56 da via Anchieta para promover um arrastão.

Por pouco, o psicólogo Fábio Arruda não foi uma das vítimas desse crime. Ele voltava de um show na Capital, por volta das 2 horas de segunda-feira, quando percebeu a aproximação de assaltantes. “Eles vieram em minha direção, com armas em punho e expressões agressivas. Pensei que seria abordado, mas correram em direção ao bairro (Cota 200)”.

Apesar de inúmeras ligações para o 190, poucos registros de ocorrência foram lavrados nas delegacias da região. Segundo o tenente do 1º Batalhão da Polícia Rodoviária, Moacir Mathias do Nascimento, a unidade foi informada de atividades criminosas no trecho por volta das 18 horas de domingo. E, a partir de então, reforçou as ações de vigilância na rodovia.

A audácia de criminosos nas estradas da região não se limita apenas aos dias e em trechos de fluxo intenso. Há pouco mais de 15 dias, a equipe de reportagem de A Tribuna flagrou adolescentes assaltando ciclistas na interligação entre a Via Anchieta e Rodovia dos Imigrantes - altura dos Bolsões. Mas os amantes dos pedais não são as vítimas preferidas: condutores distraídos e turistas listam como os alvos fáceis de ladrões.

De longa data
A falta de segurança em rodovias é um problema antigo. Contudo, o pesadelo se intensifica à noite: com o trânsito lento e pouco policiamento. Cenário perfeito para roubos.

Núcleos habitacionais ocupados em trechos rodoviários é outro fator a potencializar os crimes. São nossas áreas que os assaltantes se escondem após cometerem os delitos.

Artimanhas usadas são velhas conhecidas nos meios policiais, de igual forma os períodos de maior incidência criminal. Os que utilizam o trecho com frequência sabem dos riscos aos quais estão expostos.

Tanto que desenvolvem técnicas e se planejam para evitar períodos considerados mais críticos. Uma delas é trafegar em “comboio”. “Não ando mais sozinha. Sempre vou em conjunto de amigas”, diz Flávia. Outra forma é manter o vidro fechado e esconder todos os bens valiosos da vista dos ladrões.

Longe de uma solução definitiva, o oficial da PM afirma que a corporação “desenvolve suas atividades de fiscalização de trânsito e repressão a ilícitos criminais para e com a sociedade”. E que o patrulhamento na região é reforçado quando há congestionamentos. “Contamos também com o apoio do Policiamento Territorial, Policiamento Ambiental, dentre outros, sempre visando uma maior segurança dos usuários”, afirma.

Por sua vez, o secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania, Armando Campinas Reis Júnior, diz que ações de competência da municipalidade são realizadas: educação e oportunidades aos jovens serem absorvidos no mercado de trabalho. “Será ampliada de 2 mil para 6 mil o número de vagas oferecidas a atividades esportivas na Cidade”. Ele indica ainda a cobertura em vídeo monitoramento (em fase de licitação) e a operação delegada (em estudo) como aliados na luta contra a criminalidade.


Fonte: A Tribuna de Santos

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Comissão da Câmara Federal aprova multa dobrada para infrações cometidas em vias em obras


A Comissão de Viação e Transportes aprovou, na quarta-feira dia 21, o Projeto de Lei 4398/12, do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que modifica o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) para duplicar o valor das multas quando as infrações forem cometidas em vias ou trechos de vias em obras, desde que haja sinalização.

O código, atualmente, já obriga o condutor a reduzir a velocidade do veículo em locais em obras ou com trabalhadores na pista. A proposta busca fazer com que o motorista tenha ainda mais cuidado nessas situações.

O relator, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), lembra que a legislação atual já considera infração grave, punível com multa, o ato de deixar de reduzir a velocidade do veículo ao se aproximar de locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na pista. Quintão, no entanto, concorda com o autor em relação à necessidade de assegurar que, nesses locais, o condutor evite não só o excesso de velocidade, mas também o cometimento de qualquer outra infração prevista no Código de Trânsito.

“Concordamos que todos os tipos [de infrações] devem estar sujeitos à nova regra, pois entendemos que outras atitudes do condutor podem ser, também, potencialmente mais perigosas nos trechos em obras”, diz o relator.

Segundo Quintão, o fato de a proposta exigir que o trecho em obra ou em manutenção deva ser sinalizado é uma ressalva que protege os condutores de eventuais abusos de autoridade.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias

Nova lei proíbe que caminhões circulem pelo Centro de Conchas - SP


Determinação causou polêmica entre prefeitura e profissionais do ramo.
Caminhoneiros reclamam que lucro vai diminuir com a decisão.

Uma lei municipal que proíbe o fluxo de caminhões no centro de Conchas (SP) está causando polêmica entre os trabalhadores da área. A decisão incomodou os trabalhadores autônomos, que se reuniram com representantes da prefeitura e vereadores para tentar um acordo.

De acordo com o prefeito e autor da lei Odirlei Reis, apesar da decisão desagradar os caminhoneiros, a medida foi implantada após pedidos dos moradores. “Foi criada uma rota alternativa onde esses caminhoneiros vão poder estar se dirigindo. Foi uma reinvindicação da população de forma geral, nas reuniões de associações de bairros que nós tivemos. A principio nós implantamos a lei também pelo estado que se encontra nossos asfaltos, pois os caminhões nós sabemos que interferem na qualidade do asfalto devido ao excesso de carga”, afirma.

A nova condição determinada aos caminhoneiros passou a valer no dia 20 de agosto e os motoristas têm 30 dias para se adequar. Aproximadamente 20 caminhoneiros vivem no município e a maioria deles é autônoma.

Quando esses motoristas estão de folga, deixam o veiculo estacionado em frente a casa deles; mas, com este decreto isso ficou proibido. Atualmente, eles têm usado pátios particulares para guardar os veículos.

O caminhoneiro Achel Prado cita que a medida foi reprovada por todos os profissionais da categoria. “Eu fico indignado porque a gente paga imposto, a placa nossa é de Conchas e isso gera imposto à cidade, e a gente tem que colocar o caminhão em qualquer lugar. Ele [prefeito] não se responsabiliza para dar um pátio pra gente, o município não consegue arcar com isso”, explica.

Prado ainda comenta que com a alteração, o lucro dos profissionais será abatido. “Se a gente deixar o caminhão em um pátio particular o custo pra gente vai ser mais caro. Já existe um pedágio na entrada da cidade para entrar e sair”, completa.

Segundo o caminhoneiro Antônio Carlos Atanazio, durante uma reunião realizada entre os profissionais e o prefeito do município, o chefe do executivo confirmou que a decisão será respeitada pelos agentes de trânsito: “Ele falou que a partir do dia 20 a Guarda Municipal e a Polícia Militar estão autorizadas a fazer a multa. Vamos tentar, vamos bater em cima disso porque nós também somos moradores do município”, reflete.

Fonte: G1

Começa integração entre sistemas informatizados de agências de navegação


Brasília – A integração entre os sistemas informatizados Mercante e Porto sem Papel (PSP) começou no dia 27 de agosto. De acordo com a Receita Federal, o objetivo é facilitar a prestação de informações sobre cargas, sem risco de duplicidade de informações entre o Fisco, o Departamento de Marinha Mercante e Secretaria de Portos.

Com a integração, as informações relativas a cargas registradas pelas agências de navegação serão prestadas apenas uma vez, no Siscomex Mercante, o sistema integrado de comércio exterior.

Por enquanto, as agências de navegação podem continuar usando os procedimentos anteriores até que seus sistemas de computador sejam integrados ao novo sistema, em data a ser definida pela Comissão Nacional das Autoridades nos Portos (Conaportos).

De acordo com a Receita, a integração acarretará alterações mínimas nos sistemas e não acarretará mudança nos procedimentos do Fisco relativos ao controle de produtos feito no Siscomex Carga.

As orientações para as agências marítimas referentes à integração já foram enviadas à Federação Nacional de Agências de Navegação Marítimas (Fenamar).


Fonte: Agência Brasil

Licenciamento de carros com placas final 5 ou 6 termina 6ª


Proprietários podem licenciar veículo pessoalmente ou de maneira eletrônica, pelo banco

O prazo para licenciar carros com placas final 5 ou 6 termina na sexta-feira, 30. O procedimento é obrigatório para todos os proprietários e pode ser feito pela internet (nos sites dos bancos conveniados), no caixa eletrônico ou pelo atendimento telefônico das instituições. Também é possível fazer o licenciamento pessoalmente na Ciretran do município onde o veículo está registrado.

Para fazer o licenciamento, é preciso ter em mãos o número do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) ou apresentar o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) do exercício 2012.

A taxa é de R$ 65,86. No caso do licenciamento eletrônico, feito pelo banco, é cobrado ainda o valor de R$ 11 para envio do documento pelo Correio, totalizando R$ 76,86.

Requisitos
Para fazer o licenciamento, o veículo não pode ter débitos de multas, IPVA ou DPVAT. Também não pode ter mais de 15 multas em aberto ou restrições judiciais e bloqueios administrativos.

Fonte: Governo do Estado de SP

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Em Cubatão, viaduto de acesso à Cônego fecha para obras


O já saturado trecho cubatense da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-248) poderá ter ainda mais congestionamentos. Desde segunda-feira, dia 26 de agosto, o viaduto da Vila Elizabeth, em Cubatão (Km 268+600) terá o fluxo impedido para obras de ampliação da via e construção da nova rampa de acesso.
Com a interdição, os motoristas que saírem do Polo Industrial e quiserem acessar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni no sentido São Paulo não poderão mais utilizar a rampa. O condutor deverá fazer o trajeto por outras alças disponíveis ao longo do trecho.

O trajeto mais curto consiste em passar sob o viaduto, contornar uma pista paralela no bairro e fazer conversão também debaixo da passagem. A alteração, que será avisada por meio de painéis de mensagens e placas instaladas na região, amplia o percurso em menos de 600 metros.

Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a ação integra as 17 frentes simultâneas de trabalho para a abertura de 16 quilômetros adicionais de pista (oito em cada sentido) no trecho da rodovia entre Cubatão e Guarujá.

Os trabalhos começaram no final do ano passado e devem acabar em setembro de 2014.


Fonte: A Tribuna de Santos

Dólar forte prejudica a agenda de concessões


As razões que levaram ao encarecimento do dólar poderão também reduzir o volume de recursos externos para o Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal. A migração de capitais para os Estados Unidos e outros destinos considerados seguros - consequência da possibilidade de mudança da política monetária norte-americana - reduz a atratividade de um programa que já era criticado pelo excesso de intervencionismo e por ser oferecido por um país que tem crescido pouco.
"Não virá tanto investimento externo quanto eles (o governo) esperam", diz o professor Evaldo Alves, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Não acho que haverá leilões vazios, mas a concorrência não será acirrada." "Para trazer dólares lá de fora, será preciso oferecer taxas internas de retorno maiores para os empreendimentos e aumentar a estabilidade jurídica e administrativa nos processos de concessão", diz o professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral. Ele acha que a baixa rentabilidade oferecida pelos empreendimentos, somada a um ambiente político desfavorável às concessões por causa das manifestações recentes, "chacoalham" o interesse do investidor externo.

A pouca atratividade para o capital externo é um problema porque o governo conta com ele para financiar uma parte considerável do programa. A maior parte, porém, deverá vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governo já indicou a potenciais investidores em ferrovias que o banco está preparado para financiar todo o investimento. O mesmo vale para rodovias. No caso dos aeroportos, é exigida a presença de um sócio externo, e nesse caso o governo espera que ele já venha com sua parte financeira estruturada.

Quanto menos dinheiro vier de fora, mais sobrecarregado ficará o banco oficial. "E haja orçamento para sustentar isso", observa um executivo que esteve na semana passada em Brasília para discutir o programa.

Pelo sim pelo não, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, começam a semana na China para "vender" os empreendimentos do PIL. Eles foram convidados pelo governo daquele país para fazer uma exposição sobre o programa. Há expectativa, do lado brasileiro, da participação dos chineses com investimentos e tecnologia em ferrovias.

Custo

O financiamento externo às concessões deverá ser mais afetado que o custo dos investimentos. No caso das rodovias, praticamente tudo que será utilizado nas obras de duplicação é matéria-prima local. O mesmo vale para os aeroportos, que exigirão um volume grande de obras civis. Eles ainda têm a vantagem adicional de ter a maior parte de suas receitas dolarizada.

Em ferrovias, há uma parcela que tem de ser importada. O Brasil não fabrica trilhos, portanto será necessário importá-los para cobrir os 11 mil quilômetros que o governo quer ver construídos nos próximos cinco anos.

Ainda assim, o impacto não deverá ser grande, acredita o presidente para a América Latina da União Internacional de Ferrovias (UIC), Guilherme Quintella. Ele informa que 16% do investimento, abrangendo trilhos e outros equipamentos, virão de fora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Isto É Dinheiro

Governo aperta normas para tentar fazer valer a lei dos caminhoneiros


O governo soltou resolução para apertar a fiscalização da lei dos caminhoneiros. Dados do setor de transporte apontam que uma minoria está cumprindo a legislação, o que leva a risco para motoristas nas estradas e a sonegação de tributos.
Desde 1º de agosto, uma ordem do Confaz, órgão que reúne secretários estaduais de Fazenda de todo o país e o governo federal, determina que as cargas transportadas terão que ter um registro eletrônico, o chamado CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico).

Esse registro vinha sendo implantado aos poucos pelos Estados e era obrigatório para alguns tipos de companhias. Agora será compulsório para todas as empresas, exceto as inscritas no Simples. O CT-e facilita a fiscalização e evita a sonegação de impostos nesse setor, estimada em mais de R$ 70 bilhões ao ano.

Alfredo Peres, presidente da Associação das Administradoras de Meios de Pagamento, diz que atualmente 15 milhões de cargas são registradas mensalmente no país.

Mas, segundo ele, esses números não batem com a quantidade de fretes registrados oficialmente na ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) em outro sistema -2,3 milhões. Mesmo considerando que um frete pode ter diferentes cargas, o número é baixo.

"Acreditamos que menos de 10% dos fretes estão sendo registrados", afirma Peres.

O registro do frete na ANTT, chamado Ciot, foi implantado em 2011 para dar início a processo de regulação da profissão de caminhoneiros. Com o registro, a empresa que contrata um transportador é obrigada a informar a carga, o custo do frete e o tempo da viagem, entre outros dados.

A intenção do governo era obrigar empresas a pagar os caminhoneiros por um meio oficial, evitando assim a chamada carta-frete. Nesse modelo, que foi proibido, os caminhoneiros recebiam uma ordem de pagamento e descontavam o documento em postos de combustível por produtos.

Havia denúncias de que os trabalhadores pagavam valores mais altos que o normal por produtos e ainda taxas extras para receber em dinheiro. Alfredo, que representa as empresas que fazem o registro eletrônico, diz que a prática da carta-frete ainda não acabou.

A ideia do governo agora é unir as informações dos sistemas fazendário e da ANTT para facilitar a fiscalização. Já nas estradas os fiscais terão a informação do origem e destino da carga e o período em que ela é transportada, servindo de prova em caso de os caminhoneiros serem obrigados a trabalhar mais tempo que a lei determina.


Fonte: Folhapress

Ações do Governo de SP melhoram transporte e mobilidade na Baixada Santista


Obras rodoviárias em curso e novas embarcações para travessias litorâneas buscam aperfeiçoar a logística da região

O Governo do Estado de São Paulo investe em obras para aprimorar os transportes e a logística na Baixada Santista. Os projetos incluem melhorias em rodovias e também nos serviços prestados por balsas em travessias litorâneas.




Túnel Santos-Guarujá
O túnel imerso que ligará os município Santos e Guarujá usará tecnologia inédita no Brasil. A obra de 1.700 metros de extensão contará com três faixas de rolagem por sentido, além de espaço exclusivo para pedestres e ciclistas. A passagem de veículos comportará automóveis, caminhões e até uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O projeto está orçado em R$ 1,4 bilhão.


VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)
O VLT, cujas obras tiveram início em maio de 2013, faz parte do SIM (Sistema Integrado Metropolitano), que vai reestruturar o transporte público na Baixada Santista. O sistema do VLT traz vantagens como poluição zero (atmosférica e sonora) e alta capacidade de transporte. Vai ligar a Praia Grande a Santos, passando por São Vicente.


Anel viário
A obra interligará as rodovias Anchieta (SP-150), Imigrantes (SP-160), Padre Manoel da Nóbrega (SP-55) e Cônego Doménico Rangoni (SP-55), antiga Piaçaguera Guarujá. Sua construção teve início em dezembro do ano passado. O projeto de R$ 182,9 milhões vai reduzir congestionamentos no acesso ao Porto de Santos e ao Polo Industrial de Cubatão, além de trazer mais segurança aos motoristas.


Travessias Litorâneas
Mais de R$ 200 milhões em recursos foram investidos nos últimos três anos. A aquisição, reforma e modernização de embarcações aprimora os serviços prestados, reduzo tempo de espera no embarque e oferece mais conforto e segurança aos usuários das travessias Santos-Guarujá e Guarujá-Bertioga.


Ampliação da Rodovia dos Imigrantes
Desde que a quinta e a sexta faixas da rodovia foram implantadas no final de maio de 2013, o tempo de viagem entre o litoral e a Região Metropolitana de São Paulo diminuiu em 15 minutos nos dias de tráfego intenso. A ampliação representou um aumento da capacidade para até mais de quatro mil veículos por hora. O investimento total para a construção dos 13,5 km das novas faixas de rolamento foi de R$ 33,8 milhões.


Ampliação da Rodovia Cônego Domenico Rangoni
A construção de uma terceira faixa com 16 km de extensão terá um investimento de R$ 153 milhões. A obra inclui ampliação de dispositivos do trecho, construção de ciclovia e novas travessias de pedestres. O decreto para a desapropriação dos imóveis na área já foi assinado. Serviços como limpeza e sondagens estão em andamento.


Melhorias na Rodovia Anchieta
As obras preveem a implantação do viaduto 31 de Março, que cruzará a Anchieta, na altura do km 59,85. Serão construídos acessos aos bairros lindeiros, vias marginais, além de iluminação do viaduto e remanejamento de interferências. O investimento total é de R$ R$ 43,5 milhões.

Fonte: Governo do Estado SP

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ipem autua caminhoneiros na Imigrantes por problemas no tacógrafo


O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) autuou 38% dos caminhões fiscalizados na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, durante ação realizada a quinta-feira, dia 22 de agosto. Dos 55 veículos parados, 21 apresentavam alguma irregularidade no equipamento. A ação teve apoio da Polícia Militar Rodoviária.
O tacógrafo registra a velocidade de veículos com mais de 4,5 toneladas, como caminhões, ônibus ou qualquer transporte com capacidade para mais de 10 passageiros. É considerado a caixa preta destes veículos.


Fonte: Portal Governo do Estado de SP

Raposo Tavares ganha mais 10 km de duplicação na região de Itapetininga


O governador Geraldo Alckmin entregou na sexta-feira, dia 23 de agosto, no município de Capela do Alto, a duplicação de 10 km da rodovia Raposo Tavares entre o km 120 e o km 130. As obras fazem parte da primeira fase de duplicação da Raposo na região de Itapetininga. Ao final desta fase, a rodovia terá sido duplicada do km 115,5 ao km 132,62, entre Araçoiaba da Serra e Capela do Alto, por onde passam 10,8 mil veículos por dia.

A Raposo Tavares é um dos principais corredores frontais do país e liga a Região Metropolitana de São Paulo aos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. "[A rodovia] é muito mais segura agora, porque não tem choque frontal, e também atrai investimento para indústria, comércio, serviços e fortalece o agronegócio", disse Alckmin.

A duplicação melhora a fluidez do tráfego e proporciona maior segurança aos usuários. Nesta primeira etapa, serão gerados 450 empregos diretos e indiretos. Além diso, os 45,5 mil habitantes da região serão diretamente beneficiados. As obras são viabilizadas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo, gerenciado e fiscalizado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

Alckmin inaugura obras na SP-129 e inicia recuperação da SP-141 em Tatuí


O governador Geraldo Alckmin esteve na sexta-feira, dia 22 de agosto, em Tatuí, para início das obras de melhorias na Rodovia Mário Batista Mori (SP-141) e inauguração das obras na Rodovia Gladys Bernardes Minhoto (SP-129). "A rodovia já tinha sido recapeada, e asfaltamos o trecho que era de terra. Agora são duas rodovias, pode ir por uma e voltar por outra", disse o governador.

Na SP-141, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), vai fazer a obra de recapeamento da pista, a pavimentação de acostamentos e melhorias na drenagem e sinalização, do km 31 ao km 46,8. Esta obra vai receber investimento de R$ 21,6 milhões do Governo do Estado.

"Nesta estrada haverá recapeamento, pavimentação do acostamento e obras de segurança", explicou Alckmin sobre a obra que será entre Tatuí e Cesário Lange. O prazo para a conclusão é de 10 meses. Depois de concluída, a obra vai beneficiar mais de 123 mil habitantes. O DER estima que sejam gerados 221 empregos - 55 diretos e 166 indiretos.

Na SP-129, foram realizados os serviços para recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e melhorias no sistema de drenagem e sinalização em 12,7 km. As obras foram iniciadas em dezembro de 2011 e concluídas em janeiro deste ano, com investimento de R$ 13,1 milhões.

Após a conclusão da obra iniciada na sexta, mais de 396 mil habitantes terão sido e 915 empregos diretos e indiretos, gerados.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

Alckmin assina parceria com governo federal para a construção do Ferroanel Norte


O Governo do Estado de São Paulo firmou na quinta-feira, 22 de agosto, com o Ministério dos Transportes um acordo no valor de R$ 332,8 milhões para que o Ferroanel Norte possa ser construído junto com Rodoanel Norte.

Com os empreendimentos acontecendo simultaneamente, haverá uma economia de R$ 1,3 bilhão. Além disso, o impacto social e ambiental também será reduzido, já que etapas como terraplanagem e drenagem serão reaproveitadas nas duas obras.

"Hoje é um marco. É praticamente o início do Ferroanel, uma obra aguardada por praticamente duas décadas (...) Fizemos uma compatibilização importantíssima (...) É uma grande conquista para São Paulo e para o Brasil, porque vai fortalecer a carga, melhorar a eficiência e reduzir custos", ressaltou o governador Geraldo Alckmin.

Com 52,75 km de extensão, a via aumentará a competitividade da ferrovia no escoamento de cargas para o Porto de Santos, retirará caminhões que trafegam pelas estradas e reduzirá os custos do transporte de mercadorias e passageiros.

Em construção desde março deste ano, o Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do anel viário. Essa etapa da rodovia passará pelas cidades de São Paulo, Arujá e Guarulhos e terá ainda uma ligação exclusiva de 3,6 km com o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

Rodovias federais vão receber R$ 70 bi em investimentos em cinco anos, diz Coutinho


Rio de Janeiro – Nos próximos cinco anos, vão ser investidos R$ 70 bilhões para a melhoria e modernização das rodovias federais, disse  no dia 22 de agosto o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele participou da 32º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) e falou sobre infraestrutura e logística. Segundo ele, os R$ 70 bilhões são referentes apenas aos projetos federais. “O Brasil precisa ampliar muito. Este é o número que nós temos hoje no nosso radar, e não estão incluídos os investimentos dos estados, de maneira que eu acredito que o volume de investimento em rodovias nesses cinco anos será superior a esse montante”, disse.

O presidente do BNDES disse ainda que no dia 18 de setembro haverá o primeiro leilão para concessão das rodovias que serão duplicadas e que até o fim do ano serão leiloados cinco grupos de rodovias, três aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim, terminais e novos portos. E no primeiro semestre do ano que vem começam os leilões das ferrovias.

Na avaliação de Luciano Coutinho, o modelo de concessão para a iniciativa privada é uma forma de concretizar os projetos, que serão financiados pelo banco. “O fato de que esses projetos estão entregue à inciativa privada é uma garantia de exequibilidade e de execução. A opção estratégica de que o desenvolvimento da logística seja capitaneada pelo setor privado foi feita com a perspectiva que, desta vez, esse ciclo de investimento será transformador e reestruturador dos fundamentos da nossa política de logística”.

Em sua apresentação, ele informou também que a participação do BNDES no financiamento à infraestrutura passou de 18,4% em 2003 para 35,4% em 2012, com pico de 43,7% em 2009, ano da crise econômica mundial. A maior participação é na área de hidrelétrica, seguida de energias alternativa, transmissoras, portos e armazéns.

Segundo Coutinho, a parte de logística vai representar 37% das perspectivas de investimento em infraestrutura, com R$ 179,2 bilhões entre 2013 e 2016. Serão R$ 68,7 bilhões em rodovias, R$ 76,9 bilhões em ferrovias, R$ 24,4 bilhões em portos e R$ 9,2 bilhões em aeroportos. No mesmo período, o setor de eletricidade vai receber R$ 166 bilhões em investimentos, as telecomunicações R$101,8 bilhões e o saneamento fica com R$ 42,4 bilhões.

O presidente do BNDES destacou que os investimentos em logística e infraestrutura são fundamentais para o crescimento do país, e que o aumento de 1% na disponibilidade de recursos de infraestrutura adiciona 0,5 ponto percentual ao Produto Interno Bruto (PIB) potencial. “De fato nós precisamos ampliar muito a capacidade logística brasileira, com rodovias adequadas, modernas, com condições de segurança e trafegabilidade, de maneira a colaborar a tornar os custos mais baixos. Depois complementar isso também com o sistema ferroviário e portuário eficiente, isso tudo está em marcha, e nos próximos anos vamos assistir a uma verdadeira revolução no sistema logístico brasileiro”.

Fonte: Agência Brasil

Governo nega que reajuste dos combustíveis tenha sido tratado em reunião com Graça Foster


Brasília – A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou no dia 22 de agosto que um possível reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel tenha sido tratado na manhã anterior, no Palácio da Alvorada, quando ela, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster, se encontraram com a presidenta Dilma Rousseff. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também negou, por meio do Blog do Planalto, que a presidenta tenha discutido aumento nos preços dos combustíveis.

“Nós não tratamos desse assunto com a presidente, nem com a Graça”, disse a ministra após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A ministra não disse qual foi o assunto tratado da reunião de ontem.

A possibilidade do reajuste aumentou com a desvalorização do real em relação ao dólar, porque a Petrobras importa parte do combustível comercializado no país e o revende internamente a um preço inferior ao que paga. A preocupação do governo, no caso de um reajuste, é com o impacto que o aumento pode ter na inflação.

Fonte: Agência Brasil