sexta-feira, 6 de setembro de 2013

São Vicente, SP, faz novas mudanças no trânsito durante obras do VLT


Uma reunião entre os comerciantes e representantes da prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, definiu novas mudanças no trânsito da cidade durante as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ação visa proporcionar mais segurança aos motoristas, ciclistas e pedestres.

As alterações nas rotas são necessárias para dar fluidez ao trânsito do município, que recebe, além dos veículos da cidade, centenas de carros, motocicletas e bicicletas das cidades de Praia Grande e Santos, além dos locais. Antes das mudanças, a prefeitura fez uma campanha de divulgação de material impresso com distribuição de panfletos, colocação de faixas, sinalização de solo nas vias, colocação de semáforos e cones, além de reforço de agentes para orientação.

Entre as mudanças foram criadas as ciclofaixas nas ruas 11 de Junho, no bairro Boa Vista, e Frei Gaspar, no Centro, que ganharam sinalização de solo e cones para evitar a invasão de outros veículos. Quem usa o transporte coletivo, por exemplo, deve ficar atento a mudanças como a desativação do ponto de ônibus da Avenida Antônio Emmerich (em frente ao Subway). Os pontos da Rua Padre Anchieta permanecem sem alterações.

Houve mudança também para os ônibus que vêm da Rua Jacob Emmerich que passaram a entrar na Rua Visconde do Rio Branco e cruzar a Avenida Presidente Wilson e a Linha Amarela, para seguir a Avenida Antônio Emmerich. Para tanto, foram instalados novos semáforos. Não foram instalados novos pontos de ônibus na Rua Visconde do Rio Branco para evitar congestionamento.

Para atender a solicitação de comerciantes locais, o prefeito Luis Claudio Bili (PP) e o Secretário de Transporte Raimundo de Oliveira receberam uma comissão de comerciantes que reivindivam o retorno do ponto de ônibus na esquina da Rua Benjamin Constant, com a XV de Novembro, além de uma vaga para carga e descarga. Eles alegaram que as alterações prejudicavam o acesso do público e a entrega de mercadorias. O ponto de ônibus foi reinstalado no mesmo local, mas no meio da quadra. A vaga será readequada, visando assim o benefício de todos os comerciantes. Confira outras informações sobre mudanças no trânsito no site da prefeitura.


Fonte: G1

Túnel que ligará Santos a Guarujá terá pedágio


O túnel de 762 metros que o governo de São Paulo planeja construir entre Santos e Guarujá, na Baixada Santista, terá pedágio e será administrado pela iniciativa privada. A tarifa deverá ser igual à que é cobrada na travessia feita pelas balsas - hoje é de 9,10 reais por carro.

Quem afirma é o secretário Estadual de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho. Avaliada em R$ 2,4 bilhões, a obra começa em julho do ano que vem e agora passa a ter prazo de entrega para 2018. O governo do Estado anunciou que o trajeto será percorrido em um minuto - hoje o tempo depende do tamanho da fila da balsa.

"Nos cálculos que fazemos para a concessão, estamos levando em consideração a tarifa da balsa", disse na terça-feira, dia 3 de setembro, durante a solenidade que marcou a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) aos prefeitos de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), e do Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB). O documento foi enviado em agosto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), responsável pela aprovação.

Além do túnel, que ficará sob o estuário do Porto de Santos, o projeto inclui rampas de 950 metros para a chegada e a saída dos veículos e 4,5 quilômetros de obras viárias. Pedestres e ciclistas poderão usar o túnel sem pagar taxas, disse o presidente da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Laurence Casagrande Lourenço. Só os condutores de veículos - entre eles caminhões urbanos - precisarão pagar pedágio. A cobrança será no sentido Santos.

Ponte
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a intenção de fazer um túnel há dois anos (embora a ideia seja gestada desde os anos 1940). Na época, o prazo de entrega era 2016. Em 2010, o antecessor no cargo, José Serra (PSDB), prometeu uma ponte ligando as duas cidades num evento onde mostrou uma maquete.

Na ocasião, Serra, então candidato à Presidência da República, afirmou que a ligação não teria cobrança de pedágio. Mas o projeto foi abandonado pela administração Alckmin. Embora seja repassada à iniciativa privada depois de pronta, a obra será toda custeada pelo poder público. A Dersa chegou a contratar uma consultoria holandesa para ajudar a projetar o túnel. A estrutura compreenderá seis módulos de concreto que serão rebocados flutuando até o ponto da travessia e, em seguida, "mergulhados" numa vala no leito.


Fonte: Diário do Litoral

Trânsito em Suzano terá alteração por causa das obras do Rodoanel


Desde a quarta- feira, dia 4 de setembro, o trânsito em Suzano (SP) sofrerá mudanças por causa das obras do Trecho Leste do Rodoanel. A principal avenida do bairro Miguel Badra será interditada a partir das 17h. O bloqueio deve durar cerca de 15 dias.

O bloqueio será necessário para a construção da segunda pista do Rodoanel que irá passar sobre a avenida. O prazo para liberação da via é dia 15 de setembro, segundo a concessionária responsável pelas obras. Porém, de acordo com a empresa o fim dos trabalhos pode acontecer antes ou depois desse prazo, dependendo das condições do tempo. A chuva, por exemplo, pode ser um fator que atrase os serviços.

A interdição será feita nos dois sentidos da Avenida Miguel Brada, entre a Avenida Aracaré e a Estrada Governador Mário Covas, também conhecida como Rua Quatro. Como opção o motorista poderá utilizar a Avenida Mário Covas e a Rodovia Henrique Eroles (SP-66).

Faixas e placas informativas, além de barreiras serão colocadas para bloquear a avenida e orientar os motoristas. A via costuma ser acessada por quem mora em Suzano para ir até Itaquaquecetuba ou Poá. Além disso, a avenida é muito usada por caminhões que seguem em direção à indústrias da região.

De acordo com a Prefeitura de Suzano, a Avenida Aracaré e a Estrada Governador Mário Covas não irão sofrer interdições tendo o trânsito livre para veículos. Equipes da Secretaria de Trânsito foram deslocadas para reforçar a sinalização no local, que também está sendo feita pela empresa responsável pelas obras. Mais informações pelo telefone 4746-1166.


Fonte: G1

Daer decreta situação de emergência para agilizar reparos em rodovias


Para agilizar o conserto dos estragos causados pelas chuvas registradas entre o final de agosto e começo de setembro no Rio Grande do Sul, dois trechos de rodovias estaduais ganharam decretos de emergência nos últimos dias. A medida — que prevê a realização das obras em até 180 dias, com dispensa de licitação e contratação via tomada de preços — contempla a ERS-020 (km 57) e a VRS-826 (no entroncamento com a ERS-452, em direção a Alto Feliz).

Segundo o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Laércio Toralles Pinto da Silva, os reparos devem custar aos cofres públicos entre R$ 500 mil e R$ 700 mil.

— São os pontos mais críticos e que apresentaram algum tipo de dano que o Daer não tem como resolver com a sua estrutura (pessoal, equipamentos e contratos de conservação) — explica o diretor.

Há ainda, de acordo com Silva, a possibilidade de incluir na decretação a ponte sobre o Rio dos Sinos, na ERS-020, que apresentou uma "oscilação estranha". Mas a confirmação depende de uma análise mais aprofundada, a ser feita por uma empresa contratada especificamente para esta finalidade. Após vistoria na última terça-feira, o tráfego de veículos leves e ônibus no local foi liberado somente em meia pista, sem previsão para normalização.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs), Sérgio Neto, ações que buscam acelerar a restauração da malha viária são importantes. No entanto, ponderou que existem outros pontos críticos que também deveriam ser enquadrados como prioridades.

— O custo de manutenção do transporte aumenta e os riscos, também. O governo não tem recursos suficientes para atender a todas as necessidades e, além disso, falta um planejamento adequado para conservação de rodovias — critica

Desde a semana passada, as 17 superintendências regionais do órgão realizam operação tapa-buraco para sanar os danos agravados pelas chuvas nos sete mil quilômetros de rodovias pavimentadas no Estado.

Na Serra, as estradas consideradas prioritárias para receber algum tipo de reparo das equipes do Daer somam aproximadamente 480 quilômetros. Entre elas, RSC-453 (Rota do Sol), ERS-324, RSC-470, ERS-122, VRS-183 e VRS-448.

Nas rodovias estaduais administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), já foram consumidas 67 toneladas de asfalto para cobrir os buracos que se abriram em função das precipitações.

Os trechos com decreto de emergência:
- ERS-020, entre Taquara e São Francisco de Paula - Obra visa conter erosão e recompor os aterros no quilômetro 57. O tráfego está bloqueado desde o dia 26 de agosto.

- VRS-826, no entroncamento com a ERS-452, em direção a Alto Feliz - Houve deslizamento nos quilômetros 3,2 e 5,3. O trânsito no local está em meia pista.

Em estudo:
— Ponte sobre o rio dos Sinos, no quilômetro 44,6 da ERS-020

O processo:
Com a dispensa de licitação, o Daer faz o convite para algumas empresas apresentarem propostas de preço. Vence aquele que apresentar o menor valor para realização do serviço.


Fonte: Zero Hora

Mercedes-Benz prepara novo investimento para a operação brasileira


Philipp Schimer, presidente da Mercedes-Benz, quer recuperar a liderança em caminhões A Mercedes-Benz divulgará um novo pacote de investimentos no fim de outubro, durante a Fenatran. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia para o Brasil, Philipp Schimer, na última terça-feira, dia 3 de setembro, durante evento para apresentar à imprensa alguns dos lançamentos que serão levados à feira dos transportes deste ano. O novo aporte dará continuidade ao atual programa de R$ 1,5 bilhão, iniciado em 2010 e com conclusão este ano.

Enquanto o investimento anterior teve como prioridade a ampliação da capacidade produtiva, com a adaptação da planta de Juiz de Fora (MG) para a produção de caminhões, o novo aporte será mais dedicado ao desenvolvimento de novos produtos. “Essa será a base. Outra parte será destinada à automatização e aprimoramento das nossas fábricas, para tornar os processos mais eficientes”, conta Schimer.

O executivo assumiu a presidência da organização há cerca de 90 dias com o desafio de trazer novamente a marca para a liderança do segmento de caminhões, terreno perdido para a MAN há uma década. A estratégia da companhia para isso se apoia em um tripé: desenvolvimento de produtos mais adequados ao mercado nacional, aumento da oferta e da qualidade dos serviços e melhora da eficiência interna da companhia, que tenta reduzir a burocracia para ganhar agilidade. “Com isso, a liderança será natural”, acredita o presidente da marca.

O plano de investimento, a ser anunciado em outubro, portanto, é decisivo para que a Mercedes-Benz alcance seu objetivo no mercado brasileiro. O primeiro passo dessa ofensiva começa com as novidades que serão mostradas ao público pela primeira vez na Fenatran. Entre os destaques estão o semipesado Atego 2430, que ganhou câmbio automatizado Mercedes PowerShift, e as versões 4x2, 6x2 e 6x4 da linha Axor, que têm agora suspensão a ar.

MERCADO
Para alcançar o objetivo de voltar a ser líder, a Mercedes-Benz precisará acelerar o seu ritmo de crescimento que, entre janeiro e julho deste ano, foi inferior ao registrado pelo mercado de caminhões. Enquanto as vendas da companhia avançaram 4,2%, para 21,4 mil unidades, o total de licenciamentos cresceu 9,6%, para 89,1 mil veículos.

Joachim Maier, vice-presidente de vendas e marketing da organização, avalia 2013 como um bom ano para a marca, que ainda deve trazer resultados positivos, já que o segundo semestre é tradicionalmente mais aquecido. O executivo teme, no entanto, que o crescimento aparentemente sustentável do mercado seja abalado no ano que vem. “Ainda não há decisão sobre como ficará a taxa do Finame. Espero que os juros se mantenham nesse nível ou tenham aumento leve.”


Fonte: Automotive Business

Belo Horizonte poderá ter pedágio e rodízio no futuro para controlar mobilidade


Esquema de rodizio de veículos e pedágio são ações que podem ser implantadas nos próximos anos em Belo Horizonte com o objetivo de melhorar as condições do tráfego na capital mineira. Estas são algumas das possibilidades levantadas pelo Plano Diretor de Mobilidade, oficializado e divulgado na última terça-feira, dia 3 de setembro, no Dom (Diário Oficial do Município).

Segundo a BHTrans, o PlanMob-BH tem como finalidade "orientar as ações do município no que se refere aos modos, serviços e infraestrutura viária e de transporte que garantem os deslocamentos de pessoas e cargas em seu território, com vistas a atender as necessidades atuais e futuras de mobilidade da população de Belo Horizonte".

No artigo 16 do plano, estão listados alguns dos instrumentos de gestão do sistema municipal da mobilidade urbana que podem ser futuramente adotados, como "aplicação de tributos sobre os modos e serviços de transporte urbano pela utilização da infraestrutura urbana" e “a restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados”.

O decreto oficializa ainda a criação do Observatório da Mobilidade, espaço formal para análise de políticas, projetos e resultados da mobilidade urbana em Belo Horizonte, compartilhando compromissos com a sociedade civil.

Em nota, a BHTrans informou que, por enquanto, não há planos de utilizar estas ferramentas para controle do tráfego. Segundo a instituição, "a Prefeitura de Belo Horizonte aposta na melhoria do transporte coletivo" e não necessariamente irá "lançar mão" destes recursos".


Fonte: R7

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Obras na área portuária de Santos alteram trânsito na cidade


As obras da avenida Perimetral em Santos, no litoral de São Paulo, foram retomadas nesta semana na Avenida Engenheiro Augusto Barata, conhecido como Retão da Alemoa. O local fica na área portuária do município, e o trânsito teve que ser desviado.
Os motoristas, principalmente de caminhões, que usam o trecho da avenida são obrigados a entrar na área da Brasil Terminal Portuário, que é a responsável pela obra. Serão construídas novas faixas nos dois sentidos da avenida. O trabalho deve ser concluído até o primeiro semestre de 2014.


Fonte: G1

Ruas da zona sul de São Paulo terão fluxo de carro alterado a partir deste sábado


Duas ruas de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, terão os fluxos de carros alterados a partir da 0h do próximo sábado (7).

Na rua África do Sul, por exemplo, a via passará a ter mão dupla de veículos entre a rua Dakar e a rua Caiará. Já a rua Péricles terá mão única para a avenida Vicente Rao no trecho entre a rua Ana Catarina Randi e a avenida Professor Vicente Rao.

Como opção, os veículos que estiverem na avenida Professor Vicente Rao e vão acessar a rua Péricles, deverão utilizar as ruas Desiré Contier, Miranda Guerra e rua dos Farrapos, retornando à rua Péricles.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o objetivo da ação é melhorar as condições de segurança e fluidez do trânsito na região.


Fonte: R7

Concessionária anuncia para o fim deste mês a liberação de novo trecho da BR–381 sentido São Paulo


A partir do próximo dia 30, quem for viajar para o Sul de Minas, São Paulo e Triângulo Mineiro não vai mais precisar passar pela entrada da cidade de Betim, na região metropolitana. É que nessa data será concluída a nova alça da BR–381, promessa de retirar o tráfego pesado que hoje passa pelo principal acesso ao município. O anúncio foi feito durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pela concessionária que administra a rodovia Fernão Dias.

A alça começa um pouco antes do Metropolitan Shopping, em Betim, e retorna ao trajeto original já no trevo com a BR–262. Quando o trecho for inaugurado, todo o tráfego rodoviário será alterado para esse contorno, e o trajeto atual servirá apenas para o tráfego urbano. O novo traçado terá 8 km de extensão e deverá reduzir em até 40% o tráfego de veículos que hoje passa pela entrada da cidade.

“Essa obra vai reduzir os constantes congestionamentos nos horários de pico e ainda aumentar a segurança, já que é um trecho com alto índice de acidentes”, alegou o superintendente da Autopista Fernão Dias, empresa que administra a rodovia, Helvécio Tamm. Ele garante que não haverá cobrança de pedágio no trecho.

O diretor-presidente da Empresa Municipal de Transporte e Trânsito de Betim (Transbetim), Gilvaldo de Vasconcellos, comemorou a conclusão da obra. “Vai facilitar as ações para melhorar a integração entre os dois lados da cidade que atualmente são divididos pela rodovia”, avaliou.

Projeto. A nova alça da Fernão Dias faz parte de uma série de intervenções que estão sendo feitas pela concessionária que administra a estrada. As obras estavam previstas no contrato de concessão como contrapartida para cobrança de pedágios. Além da alça, está sendo construída uma trincheira, na altura da avenida das Américas, que vai melhorar o acesso ao município. Também está sendo feito o alargamento do viaduto próximo à refinaria Gabriel Passos, que vai ganhar uma faixa a mais em cada sentido. As duas obras devem ser entregues em novembro.

Até fevereiro de 2015, a concessionária pretende concluir a construção de 16 km de terceira faixa na subida da serra de Igarapé, 19 km de vias marginais e sete passarelas entre as cidades de Betim e Igarapé.

Prefeitura vai pedir municipalização de via
Com a retirada do tráfego rodoviário da entrada de Betim, a prefeitura da cidade pretende pedir a municipalização do trecho, para poder gerenciar as intervenções necessárias e melhorar o tráfego na cidade. “Aquele trecho não é uma rodovia, é uma avenida urbana com tráfego pesado de caminhões, assim como o Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Com a municipalização, poderíamos fazer intervenções para adaptar a estrutura viária ao tráfego urbano”, avaliou o diretor-presidente da Transbetim, Gilvaldo de Vasconcellos.

Para que ocorra a municipalização do trecho, é preciso que haja um convênio com o governo federal. “É um processo bastante burocrático e pode demorar um pouco. Precisamos fazer essa proposta ao governo federal”, adianta.


Fonte: O Tempo

Detran.SP lança seu primeiro aplicativo para smartphones


O Departamento Estadual de Trânsito (Detran.SP) lançou seu primeiro aplicativo para smartphones: o simulado de prova teórica, que ajuda nos estudos dos novos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação.
O aplicativo está disponível para as plataformas Android e iOS, e pode ser baixado gratuitamente na Apple Store e na Google Play.

Desenvolvido pela Prodesp (Cia. de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), o app funciona da mesma forma que o simulado online no portal do Detran.SP: 30 questões de múltipla escolha e duração de 40 minutos. Para ser “aprovado”, é preciso ter pelo menos 21 acertos.

Em julho deste ano, o portal do Departamento de Trânsito teve mais de 1 milhão de acessos somente para o simulado online. O número representa uma busca recorde pelo serviço desde seu lançamento, um ano atrás.

Substituindo papel e caneta
O Detran.SP já está implantando a prova teórica eletrônica em suas novas unidades. Hoje, em 19 postos (incluindo os três da capital), o teste já é feito no computador, e não mais com papel e caneta.

Com o novo formato da prova teórica, o resultado sai na hora e um maior número de pessoas pode fazer o teste ao mesmo tempo.

Por dia, somente na Capital, mais de 1,6 mil candidatos à primeira habilitação passam pelas provas teóricas no sistema eletrônico.


Fonte: Região Noroeste

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Governador apresenta traçado definitivo do Túnel Submerso que ligará Santos ao Guarujá

Também foi apresentado o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente aos prefeitos de Santos e Guarujá

O governador Geraldo Alckmin entregou na terça-feira, dia 3 de setembro, o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/Rima) para a construção do túnel submerso que ligará Santos ao Guarujá. O documento foi entregue ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, e à prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes.

Projetado com uma tecnologia inédita Brasil, o túnel permitirá o transporte entre as duas cidades, reduzirá o tempo de circulação de veículos, eliminará gargalos no trânsito e contribuirá para a diminuição do consumo de combustíveis e a emissão de gases poluentes. "Hoje é um dia extremamente marcante para a engenharia nacional e um sonho para da região metropolitana de Santos, a ligação seca entre Santos e Guarujá", afirmou o governador.

Atualmente, a ligação entre os municípios é feita pela Rodovia Cônego Domenico Rangoni e pelas balsas das Travessias Litorâneas da Dersa. "Uma ligação de 43 quilômetros fica reduzida a um túnel e uma travessia em um minuto e 40 segundos. Então, é qualidade de vida para a Região Metropolitana da Baixada", explicou Alckmin.


O túnel, que terá 762 metros de extensão, 950 metros de rampas e cerca de 4,5 km de obras viárias em superfície e em viadutos, será composto de seis módulos de concreto pré-moldado, que serão construídos em uma doca seca localizada no Guarujá.

Depois de finalizados, serão rebocados flutuando até o local onde serão submersos. Após a imersão, cada elemento é encaixado e fixado aos anteriores, formando o túnel. O projeto é conduzido por um consórcio nacional que conta com a consultoria de uma empresa holandesa, responsável por projetos similares em vários países, o que permitirá a transferência da tecnologia para os técnicos brasileiros.

O orçamento total do empreendimento é de R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 962 milhões para as obras do túnel; R$ 506 milhões para as obras viárias em Santos; R$ 532 milhões no viário do Guarujá; R$ 362 milhões para desapropriações e reassentamentos; R$ 78 milhões para projetos e R$ 15 milhões para compensações ambientais.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), que será responsável pelo gerenciamento da obra, depositou o EIA/Rima na Cetesb no dia 28 de agosto. A expectativa é de que a licença prévia seja emitida até março de 2014, e a licença de instalação, em julho de 2014, o que permitirá o início imediato das obras, que tem 44 meses para entrega ao tráfego.

Nos dia 16 de setembro, a Dersa abrirá duas centrais de relacionamento, uma em Santos e outra em Guarujá, para prestar informações à população, disponibilizar consultas ao EIA/Rima e ao traçado do projeto. Ainda em 2013, duas audiências públicas, uma em cada município, serão marcadas pelo Consema para discutir o licenciamento ambiental. A previsão de início das obras é julho de 2014.

Fonte: Governo do Estado de SP

Lucro líquido da Petrobras vai superar R$ 20 bilhões, diz Lobão

Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o lucro líquido da Petrobras este ano vai superar R$ 20 bilhões.  Ele não acredita que a falta de alinhamento dos preços da gasolina e do diesel com o mercado internacional possa prejudicar a receita da empresa. "O  argumento de que a Petrobras tem os seus investimentos comprometidos é antigo e nunca ela deixou de fazer os investimentos que deve. A Petrobras terá este ano um lucro de mais de R$ 20 bilhões. Ela vai cumprir rigorosamente com o seu cronograma de investimentos", garantiu.

Lobão informou ainda que uma edição extra do Diário Oficial vai publicar no dia 3 de setembro o cronograma do leilão do Campo de Libra do pré-sal, marcado para 21 de outubro deste ano.  "O Tribunal de Contas não tem nenhuma sugestão,  nenhuma observação crítica para fazer, portanto, está tudo dentro do conforme. Vamos fazer o leilão de acordo com o cronograma previsto", disse.

Fonte: Agência Brasil

Brasil precisa avançar em reformas estruturais para melhorar competitividade, diz o economista Benat Bilbao


Brasília – Com o preço das commodities em queda, os bens primários com cotação internacional, e o acesso ao crédito mais difícil por causa do aumento dos juros, o Brasil precisa avançar em reformas estruturais para tornar-se uma economia mais competitiva. A avaliação é do economista sênior do Fórum Econômico Mundial Benat Bilbao, especialista em América Latina e um dos autores do Relatório de Competitividade Global 2013–2014, divulgado no dia 3 de setembro.
Segundo Bilbao, a mudança das condições que impulsionaram a economia brasileira nos últimos anos reforça a necessidade de ações para resolver os principais desafios que impedem o país de crescer mais. Entre as medidas que o economista julga necessárias está a flexibilização dos mercados de bens e de trabalho, além de uma ampla reforma tributária.
Em relação ao mercado de bens e de serviços, o economista defende medidas de liberalização, que resultem na alocação mais eficiente de recursos. “A liberalização é essencial para aumentar a concorrência e permitir que os recursos sejam canalizados para os setores mais produtivos da economia”, explicou.
Sobre o mercado de trabalho, Bilbao é favorável à redução de encargos trabalhistas, principalmente os tributos e as contribuições pagas nas demissões, além da flexibilização dos salários para refletir a produtividade do empregado. Ele, no entanto, reconhece que essas medidas são impopulares. “A reforma do mercado de trabalho é bastante necessária, mas enfrenta resistência. É justamente o receio de enfrentar essas questões que atrasa as reformas necessárias para o país”, disse.
O especialista recomenda ainda que o Brasil simplifique o sistema tributário e diminua o peso dos impostos sobre a economia para aliviar as distorções. “A complexidade do sistema tributário é uma das principais queixas dos empresários que investem no Brasil. Além disso, o alto nível de taxação cria distorções e impede que as companhias se tornem mais lucrativas e invistam em inovações”, ressaltou.
De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil caiu oito posições em 2013 e ficou no 56º lugar no ranking internacional de competitividade, de um total de 148 países analisados. Entre os países do Brics, grupo das principais economias emergentes, o país perdeu a segunda posição para a África do Sul. Na América Latina, o Brasil ficou em quinto lugar, perdendo uma posição para o México.
O relatório destaca que a deterioração de fatores macroeconômicos, principalmente das contas públicas e da taxa de poupança, contribuiu para a queda do Brasil no ranking. O economista diz que o aumento de gastos públicos posto em prática pelo governo nos últimos anos ainda não afeta a estabilidade da economia brasileira, mas recomenda moderação da equipe econômica no médio e no longo prazo.
“As ações do governo precisam ser vistas num quadro mais amplo. A expansão dos investimentos e dos gastos públicos está tentando conter um ciclo de baixo crescimento da economia. No curto prazo, essa política pode até ser eficaz, mas o governo precisa ter cuidado para não confiar demais no aumento do déficit nominal e no endividamento público. Se essa tendência continuar, o crescimento da economia brasileira no longo prazo estará prejudicado”, adverte Bilbao.
Outros fatores que contribuíram para a posição do país no ranking de competitividade, acrescenta o economista, são comuns aos países latino-americanos, como instituições fracas, baixa qualidade da educação e defasagem na infraestrutura. Ele, no entanto, considera que o Brasil leva vantagem sobre os países da região porque tem bolsões de inovação e ambiente sofisticado de negócios.
“Se fizer as reformas necessárias e investir nesses pontos fortes, o Brasil tem um potencial de crescimento fantástico nos próximos anos”, avalia o economista. Ele ressalta que a África do Sul só superou o Brasil entre os países do Brics por causa da liberalização do mercado de bens. “Em termos de inovação, o Brasil tem uma economia mais complexa e sofisticada que os sul-africanos”, completa.

Fonte: Agência Brasil

Brasil cai oito posições em ranking de competitividade internacional

Brasília – A piora de indicadores macroeconômicos, o aperto no crédito e a falta de reformas estruturais fizeram o Brasil cair oito posições no ranking de competitividade internacional. De acordo com o Relatório de Competitividade Global de 2013–2014, divulgado no dia 3 de setembro pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ficou na 56ª posição entre 148 países analisados.

No relatório anterior, o país tinha subido cinco posições e ficado em 48º lugar. Entre os membros do Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes do planeta, o Brasil perdeu a segunda posição para a África do Sul, que ficou em 53º lugar. Em 29º, a China continua o país mais competitivo do bloco.

De acordo com o documento, o Brasil precisa melhorar a qualidade das instituições, quesito em que está em 80º lugar, uma posição atrás do resultado do ano passado. Entre os principais desafios do Brasil nessa área, o relatório cita a queda na eficiência do governo, cujo indicador caiu da 111ª para a 124ª posição, o combate à corrupção (114ª posição) e a baixa confiança nos políticos, que passou do 121º para o 136º lugar de um ano para outro.

Além do ambiente institucional, o Brasil precisa avançar nos principais gargalos econômicos. O documento cita a baixa qualidade da infraestrutura, em cujo ranking o país caiu da 107ª para a 114ª posição, e da educação, que passou do 116º para o 121º lugar. O relatório também considera o país fechado à competição estrangeira, atribuindo a 144ª posição na abertura de mercado ao exterior.

Em relação ao ambiente macroeconômico, o Brasil caiu da 62ª para a 75ª posição. Entre os fatores que puxaram o indicador para baixo, o relatório cita o aumento do déficit nominal de 2,6% para 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o que fez o país descer do 64º para o 72º lugar nesse quesito. O déficit nominal representa o rombo nas contas do governo após o pagamento dos juros da dívida pública e aumentou, de um ano para outro, porque o Executivo reduziu o superávit primário.

O estudo também menciona a queda na taxa nacional de poupança, de 18,4% para 15,4% do PIB. Nesse item, o país caiu da 78ª para a 93ª posição. Apesar de a inflação oficial ter caído de 6,5% em 2011 para 5,4% em 2012, o país caiu uma posição nesse quesito, de 97º para 98º lugar.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a dificuldade do Brasil em avançar no ambiente institucional e econômico foi a principal responsável pela queda no ranking da competitividade internacional. “A falta de progresso em melhorar a qualidade da infraestrutrura e da educação, combinada com uma economia fechada à competição estrangeira, limita o potencial competitivo do Brasil”, ressalta o documento.

O relatório pede que o país tenha o compromisso de aprovar reformas estruturais. “O Brasil não deve atrasar as reformas necessárias para impulsionar a competitividade e deveria alavancar seus numerosos e importantes pontos fortes”, acrescenta o texto. Entre as qualidades do país, o estudo cita o tamanho do mercado (nona posição), a sofisticação do ambiente de negócios (39ª) e a existência de bolsões de inovação na economia (36ª).

O país com a economia mais competitiva do mundo é a Suíça, seguida de Cingapura e da Finlândia. As três nações obtiveram a mesma classificação do ano passado no relatório atual. Na América Latina, Porto Rico (30º lugar), o Chile (34º), Panamá (40º) e México (55º) estão à frente do Brasil. De um ano para outro, o país foi superado pelo México, que passou a ocupar a quarta posição entre as economias da região.

Fonte: Agência Brasil

Ministro descarta aumento nos preços da gasolina e do diesel até o fim do ano

Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou a possibilidade de um aumento nos preços da gasolina e do diesel até o final do ano. Ele informou que o governo não cogita neste momento a liberação de reajustes para os produtos, mas destacou que é uma decisão do Conselho de Administração da Petrobras. "Não se cogita no momento. Este ano ainda não. Suponho, mas depende do Conselho de Administração da Petrobras cujo presidente é o ministro da Fazenda" disse.
O ministro acrescentou que é papel da Petrobras pedir os reajustes de preços e que a diretoria da empresa tem que zelar pela saúde financeira da companhia. "O governo olha isso com cuidado e todo carinho, com todo apreço, mas olha também a situação econômica  do país de um modo geral. Tem sempre a preocupação de não permitir que modificações no caminho causem uma turbulência que gere inflação. O fato da Petrobras pedir é visto pelo governo como uma obrigação dela", analisou.
Lobão disse que a Petrobras pede a revisão dos preços sempre que considera que eles não estão alinhados aos valores internacionais. O ministro participa da abertura do Brazil WindPower, no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio de Janeiro. O encontro vai discutir durante dois dias investimentos no setor da energia eólica.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Novos 11 km de faixas para ônibus


A partir do dia 2 de setembro tem novidades nas vias de São Paulo. As novas regras valerão em 12 vias de São Paulo. Os horários de funcionamento variam em cada uma das vias e são informados por placas nos locais. A maior parte das faixas será implantada na Penha, que terá 8 km de vias para ônibus circularem nos horários de pico.
Na avenida Cangaíba, por exemplo, os ônibus terão preferência entre as avenidas Penha de França e Alfredo Ribeiro de Castro.

Com essas inaugurações, já são 146,4 km de trechos segregados para coletivos abertos neste ano.


Fonte: Folha de S. Paulo

Ponte da Marginal do Tietê que dá acesso à Via Dutra agora conta com maior capacidade para o tráfego

Os motoristas que saem da Marginal do Tietê em direção à pista expressa da Via Dutra agora podem acessar a rodovia com maior segurança e fluidez de tráfego. Obras realizadas pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, da Prefeitura de São Paulo, aumentaram o volume de tráfego da ponte que dá acesso à rodovia. No local, o tráfego que fluía por uma faixa, depois das obras de readequação, agora flui por duas faixas de rolamento.
Segundo Marcos Brunelli, Gestor do Atendimento da CCR NovaDutra, no trecho paulista da rodovia, a alteração trará benefícios aos motoristas que desejam acessar a rodovia e evitará congestionamentos no acesso à ponte.
“Anteriormente, o tráfego no acesso à ponte era limitado a um veículo por vez, o que criava um gargalo na entrada para a rodovia, que foi eliminado com a implantação de mais uma faixa de rolamento, aumentando o fluxo de veículos para a Dutra”, diz Brunelli.
As obras foram realizadas pela Prefeitura de São Paulo, entre os dias 16 e 18 de agosto, e além do aumento do fluxo de veículos, contemplaram serviços de pavimentação da ponte.

Fonte: Segs

Governo eleva aporte em rodovias privatizadas para baratear pedágios


Um ano após anunciar o programa de concessão de rodovias, o governo elevou em 20% a estimativa de investimentos nos trechos a serem entregues à iniciativa privada. O montante passou de 42 bilhões de reais para 50,42 bilhões de reais, segundo estimativas mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A elevação decorre de análises mais profundas das obras necessárias a cada trecho e de ajustes após avaliações do Tribunal de Contas da União (TCU). O cálculo pode ser elevado, pois ainda há trechos rodoviários em processo de audiência pública, após as quais normalmente há alterações.

Uma mudança importante refere-se ao Lote 6, que originalmente era composto pelo trecho da BR 163 que corta Mato Grosso do Sul, mais duas partes das BR 262 e 267, que ligam a 163 à divisa com São Paulo. Após análises criteriosas, o governo decidiu retirar a 262 e a 267, por avaliar que os investimentos necessários à duplicação ficariam muito elevados, o que resultaria em pedágios caros. Assim, caiu de 7,5 mil km para 7 mil km o total de trechos rodoviários a serem leiloados este ano.

É para suportar esse volume de investimentos e ainda garantir ao empreendedor uma remuneração de 7,2% ao ano que as tarifas atingiram os atuais níveis, que variam de 3,40 reais a 12 reais. Na média, o usuário pagará perto de 8 reais a cada 100 km rodados. Esse é o valor máximo. A ideia é que o leilão seja disputado e que esse teto caia.

Na etapa anterior de concessões rodoviárias, o governo conseguiu tarifas bem mais baixas, na casa dos 2 reais, e há no setor privado quem veja essa discrepância como um ponto de preocupação. O Ministério dos Transportes argumenta que os programas não são comparáveis, justamente pelas duplicações a serem exigidas agora.

Na época, o governo comemorou as tarifas baixas e as comparou com as cobradas em São Paulo, onde as rodovias foram concedidas pela administração do PSDB e os pedágios são mais caros. Agora, diante do risco de ter de cobrar preços semelhantes aos paulistas, a politização do assunto acabou se revelando um tiro no pé.

"Não há ambiente para discussão técnica sobre o nível adequado de tarifa", diz o coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende. "Muita gente oportunista preferiu jogar para a torcida e dizer que o pedágio tem de ser baixo, de forma irresponsável."

Ele frisou que as concessões são um instrumento positivo para alavancar investimentos e as tarifas precisam ter o nível adequado. Concordou, porém, que 12 reais é caro e que a sociedade não aceita tais níveis. "Falar hoje em pedágio de 7 reais, 8 reais, é jogar pedra na cruz."


Fonte: Veja

Ministro admite que pedágios estão um pouco elevados


As tarifas de pedágio das rodovias que o governo começará a leiloar no próximo dia 18 estão "um pouco elevadas", disse ao Estado o ministro dos Transportes, César Borges. Serão de R$ 9,00 a R$ 11,00 a cada 100 km, segundo informou.
"Mas essas são as tarifas máximas, que esperamos que caiam", disse. "Houve leilões nos quais a redução foi de 20%, 30%, 40%." Ele reconheceu que, às vésperas do leilão, a discussão sobre os preços ao usuário vai mesmo esquentar. "Muita gente vai opinar, mas não vejo críticas específicas ao modelo." Em sua edição de ontem, o Estado informou que o governo vai duplicar 682,6 km de rodovias com recursos públicos, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e depois entregá-los aos concessionários.
Isso será feito para reduzir investimentos e, assim, baixar tarifas. Ainda assim, os preços fixados em edital são alvo de crítica de entidades que representam transportadores de carga.
"As tarifas não são só para cobrir os investimentos em duplicação", explicou o ministro. "Existem os custos operacionais, que são substantivos." O governo vai exigir que o concessionário ofereça serviços como ambulâncias e guinchos com atendimento rápido, além de monitoramento das vias com câmera e itens de segurança. Há também parâmetros rigorosos para a manutenção e conservação das estradas.
Borges frisou que as duplicações realizadas com recursos do PAC não são um subsídio ao concessionário. "É um subsídio ao usuário, porque do contrário a tarifa seria ainda mais alta."
Mesmo as rodovias totalmente duplicadas com recursos públicos podem ser objeto de concessão, observou o ministro. É o caso, por exemplo, da Dutra. Nela, o concessionário oferece serviços ao usuário que o governo não teria condições de prestar. "O Dnit não poderia ter uma frota de ambulâncias e guinchos, isso não faria sentido." Além disso, comentou, a cobrança de pedágio foi a maneira encontrada para financiar o grande volume de investimentos necessários ao fortalecimento da logística do País.
"Ninguém cobra pedágio porque quer", disse. "Pior é não ter as rodovias, porque aí há perda de vidas humanas, os riscos à segurança por falta de duplicação." Na avaliação dele, a melhora na qualidade das rodovias reduz os custos de transportes e dos seguros, de forma que os pedágios "mais do que compensam" o custo provocado por estradas ruins.
Ameaça. Há estradas federais concedidas em que as tarifas são mais baixas, na faixa de R$ 2,00. "Mas os investimentos não aconteceram", observou Borges. Ele chegou a ameaçar cassar essas concessões pelo descumprimento do contrato. No entanto, na semana passada foi fechado um acerto sobre o cronograma de obras que, em tese, vai resolver o problema.
Segundo Borges, a pressão fez com que as concessionárias elevassem os investimentos, com exceção de uma: a Via Bahia, justamente no Estado que o ministro já governou. "Só tenho a lamentar, porque sou usuário", disse. "O que posso dizer é que estou apertando (a concessionária) como posso."

Fonte.: O Estado de S. Paulo

Governo prepara MP que cria Empresa Brasileira de Ferrovias para incentivar uso de estradas de ferro


Brasília – Empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes responsável pela construção e exploração de infraestrutura ferroviária, a Valec passará a ser chamada de Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF). A mudança constará em uma medida provisória que está sendo finalizada pelo governo, segundo o ministro dos Transportes, César Borges.
Com a MP, a empresa passará a ter, como atribuição, a compra e a venda do direito de passagem das ferrovias. Dessa forma, o governo pretende diminuir os custos e a burocracia da logística, de forma a facilitar o escoamento da produção brasileira.
“A empresa [Valec] ainda não tem as atribuições necessárias para comprar e vender a capacidade dessas linhas”, disse no dia 2 de setembro o ministro. “Estamos ajustando esse processo de adaptação dela ao novo papel que terá no processo de operar um sistema nacional de ferrovias”, acrescentou
Segundo Borges, a MP vai “reforçar institucionalmente” a empresa pública e prever “um novo modelo para o sistema de concessão”, no qual não haverá apenas uma concessionária detendo o direito de passagem. “Esse direito será da Valec/EBF, que será a única a deter [o direito de passagem]. Vários operadores de logística poderão usar a via”.
O ministro garante não haver possibilidade de a tramitação da MP resultar em atrasos para o cronograma de licitações. “É um equívoco imaginar isso”, reforçou. Ele acrescentou que a empresa terá “caixa robusto” para cumprir as atribuições e que os R$ 15 bilhões colocados pelo governo federal na Valec serão repassados automaticamente à EBF.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Decreto que restringe veículos pesados será modificado em Florianópolis (SC)


O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, se reuniu com entidades empresariais na última quinta-feira, dia 29, e anunciou a criação de um grupo de trabalho para aprimorar o decreto que restringe a circulação de veículos pesados no Centro da cidade.

O decreto restringiu o trânsito de caminhões e o estacionamento de veículos em operação de carga e descarga em várias áreas da cidade durante determinados horários. Segundo o prefeito, após a reunião verificou-se a necessidade de ajustes na legislação. Porém, a restrição na circulação de veículos pesados continua.

O grupo de trabalho será formado por representantes dos empresários e coordenado pelo engenheiro Carlos Eduardo Medeiros, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF).

“Tenho absoluta certeza de que tudo o que a gente faz aqui na Prefeitura não é para prejudicar ninguém. O decreto (referindo-se à versão publicada no Diário Oficial do Município do dia 5 de agosto) tem embasamento em experiências já enfrentadas em outras cidades”, disse o prefeito. O objetivo é que o decreto entre em vigor até a temporada de verão.


Fonte: G1

ANTT fecha cronograma para colocar em dia obras atrasadas em rodovias


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na última quinta, dia 29, o novo cronograma que concessionárias de seis trechos de rodovias federais com obras atrasadas terão que cumprir para colocar os projetos em dia.

A ANTT afirma que vai acompanhar mensalmente a execução do novo cronograma e que o não cumprimento dele pode levar à redução no valor do pedágio cobrado nas rodovias administradas pela concessionária infratora.

De acordo com a ANTT, o acordo prevê uma margem de tolerância para o descumprimento do cronograma, no caso de ser provocado por problemas como chuva. Entretanto, a concessionária será obrigada a recuperar o atraso até a fiscalização seguinte.

Caso isso não ocorra, será determinada a redução no valor do pedágio. Essa redução, porém, só vai ser aplicada no próximo reajuste tarifário anual da concessionária.


Fonte: G1

Eventual reajuste de combustível não será motivado pelo câmbio, diz Mantega


Um eventual reajuste dos combustíveis não será motivado pela forte alta do dólar nos últimos meses, disse a última quinta-feira, dia 29, de agosto o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele evitou confirmar se a gasolina e o diesel nas refinarias vão subir de preço antes do fim do ano, mas disse que a cotação da moeda norte-americana não provocará o aumento.

“Existe um critério que a Petrobras segue. Os reajustes não se dão imediatamente depois que muda o preço do combustível internacional. A empresa segue uma política normal de reajustes periódicos adequados”, disse o ministro.

Apesar de confirmar que os reajustes são periódicos, o ministro não estipulou data para um novo aumento. “Não estou anunciando que vai ter ou não ter [o reajuste dos combustíveis]. Todo ano tem reajustes, até mais de uma vez por ano, mas até agora nada está definido. O que quis dizer é que um eventual aumento não terá nada a ver com a flutuação muito brusca do câmbio”, explicou.

Neste ano, os combustíveis que chegam às refinarias sofreram dois reajustes. Em janeiro, a gasolina aumentou 6,6%; e o diesel, 4,4%.Em março, a Petrobras elevou o preço do diesel em mais 5%. Nas bombas, o preço é livre.

Apesar das alegações do ministro de que existe uma defasagem nos reajustes dos combustíveis, a alta do dólar pressiona as contas da Petrobras, que precisa importar gasolina e óleo diesel para cobrir a demanda doméstica e compensar a falta de refinarias no país. No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou que a estatal pediu ao governo um aumento de até 15% nos preços dos combustíveis.


Fonte: Jornal do Brasil
Dia 30 de agosto de 2013

Cubatão, SP, ganha área exclusiva para estacionamento de caminhões


Os caminhoneiros do bairro Vila São José, em Cubatão (SP), ganharam um local exclusivo para o estacionamento para dos veículos. A atitude já foi tomada nos bairros Casqueiro e Jardim Nova República. A ação visa ordenar o trânsito no bairro. É necessário uma credencial para estacionar nas vias.

O local fica nas ruas São José e São Francisco de Assis, próximo do acesso ao bairro pela Avenida Nossa Senhora da Lapa. As vias foram definidas entre técnicos da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) e uma comissão de motoristas autônomos do próprio local. Um dos motivos da escolha foi o número pequeno de residências.

De acordo com o superintendente da CMT Marco Fernando da Cruz, as áreas delimitadas já estão sinalizadas com placas, indicando o estacionamento de caminhões. Para estacionar no local os motoristas devem ser cadastrados pela CMT e Comissão da Vila São José. Para estacionar no local é necessário uma credencial, que deve ser colocada no pára-brisa.


Fonte: G1