sexta-feira, 21 de março de 2014

Via Dutra e rodovia Washington Luiz, no RJ, terão trechos interditados neste final de semana




O trânsito nas rodovias federais Via Dutra (BR-116) e Washington Luiz (BR-040), na Baixada Fluminense, vai sofrer alterações no próximo fim de semana. Por causa da complementação dos trevos de interseções do Arco Metropolitano com as rodovias, alguns trechos serão interditados.

Na Washington Luiz, o tráfego estará interrompido nos dois sentidos (Rio e Juiz de Fora), no km 109, em Duque de Caxias, entre a meia-noite de sexta (21) e as 5h de sábado (22). O mesmo trecho ficará fechado também entre as 22h de sábado e as 5h de domingo (23). Segundo a concessionária responsável pela administração da rodovia, CCR NovaDutra, os motoristas terão a opção de usar os desvios sinalizados nos dois sentidos.

Quem seguir em direção ao Rio deve acessar a Estrada de São Lourenço, pouco antes das obras do trevo, passando pela Estrada Dona Teresa Cristina e pela Alameda Paissandu, para então voltar à BR-040. Já em direção a Juiz de Fora, a orientação é pegar a Rio-Teresópolis (BR-116) até Imbariê, próximo à Viação União, e a partir daí retornar para a Washington Luiz. Para entrar na Rio-Teresópolis (BR-116), vindo da BR-040 (Petrópolis), o motorista deve utilizar o retorno da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Saída 114. A concessionária informou ainda que não haverá alteração para o tráfego da Rio-Teresópolis (BR-116).

Nos períodos de interdição, veículos com altura acima de 4,5 metros estarão proibidos de trafegar na rodovia. Os interessados poderão obter mais informações sobre as condições de trânsito pelos números 0800 282 0040 (BR-040) e 0800 021 0278 (BR-116).

Na Via Dutra, a interdição será no domingo, a partir das 6h45, entre o km 205,5 e o km 208, na altura do município de Seropédica, região metropolitana do Rio. No local, haverá a demolição de rochas situadas na margem da estrada, por isso, a expectativa é que as pistas fiquem interditadas durante duas horas. Depois do trabalho, será feita a limpeza da pista no sentido Rio de Janeiro, por isso a faixa no sentido São Paulo vai funcionar em mão dupla por 400 metros.

A concessionária pede que os motoristas evitem usar o trecho no período da operação. A empresa informou ainda que os usuários podem conseguir acompanhar as condições do trânsito no local ouvindo a Rádio CCR FM 107,5, um serviço oferecido pela concessionária nos 402 quilômetros da Via Dutra. As informações sobre as condições de trânsito também podem ser obtidas no site da concessionária.

O projeto do Arco Metropolitano está em fase final e foram executados 92% das obras. Estão previstas terraplenagem, drenagem e pavimentação, além da construção de 74 viadutos e pontes, 80 passagens e três passarelas entre Duque de Caxias e Itaguaí.

Fonte: R7

Setor de logística tem 1,3 mil vagas




O setor de logística apresenta 1.310 vagas em todo o estado nos centros públicos de seleção. Apenas na capital as oportunidades são de 565 contratações em diversas regiões da cidade. Essa pode ser a chance para trabalhadores que procuram um novo rumo para suas carreiras: algumas das oportunidades não exigem experiência prévia, além disso o setor procura por candidatos em todos os níveis.

O Emprega São Paulo é o que disponibiliza mais vagas, contabilizando 955 delas em todo o estado. Para a capital são 210 vagas em cargos como: auxiliar de estoque, conferente de mercadoria, estoquista, repositor de mercadoria, analista de logística, entre outros. No interior, as cidades de Itapevi e Botucatu possuem o maior número de vagas, com 92 e 80, respectivamente.

O CAT (Centro de Apoio ao Trabalhador) está com demanda de 190 vagas para atuar na capital. Os postos disponíveis são de ajudante de carga e descarga de mercadorias, auxiliar de estoque, conferente de mercadorias, manobrista, motoboy e motorista. Já os postos do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador) dispõe de 165 oportunidades . A lista possui as mesmas funções disponíveis nos outros dois centros públicos.

Os salários iniciam em R$ 780 e chegam a R$ 1.740,12. É importante verificar a exigência para cada vaga diretamente com os centros, mas se sua preocupação é o nível de escolaridade exigido, saiba que algumas das vagas pedem pelo menos ensino fundamental incompleto. A área é abrangente e a demanda chega até os profissionais de ensino superior.

No País/ No Brasil, o setor de logística representa 11,5% do PIB, mas o ideal é que ficasse em 9%. Quanto mais a logística ocupa espaço no PIB, maior é o sinal de que a economia tem falhas: “Não devemos crescer mais que a economia, significa  que estamos menos eficientes”, afirma Edson Carillo, vice-presidente de comercialização e marketing da Abralog (Associação Brasileira de Logística).

Fonte: Rede Bom dia

No TO, condições das estradas elevam o frete no transporte da soja




No Tocantins, os produtores de soja começam a sentir os reflexos do aumento do frete. A justificativa das transportadoras para a elevação do preço é a condição das estradas.

Em uma fazenda em Porto Nacional, a 60 quilômetros de Palmas, 60% da produção já está comercializada. O agricultor João Trombino plantou uma área total de 1,4 mil hectares, maior do que no ano passado.

Em todo o Tocantins, o aumento de área plantada do grão foi de 7% em relação à safra passada. A saca é negociada por R$ 56, R$ 5 a mais que na última safra, mas alguns produtores estão insatisfeitos. Eles já sentem no bolso o aumento do custo do frete, que subiu cerca de 10%. "A alta no óleo diesel no período que antecedeu a safra vai ser repassado agora no frete", explica Maurício Buffon, presidente da Associação dos Produtores de Soja/TO (Aprosoja).

O custo poderia ser bem menor se o Tocantins tivesse a infraestrutura adequada para transportar os grãos.
Segundo Buffon, quando a colheita se intensificar vão começar as filas de caminhões e atrasos no transporte. Ele diz que as estradas ruins atrapalham a vida do produtor e é por elas que grande parte do escoamento acontece. "O escoamento pelas ferrovias está ainda muito tímido, tudo está em cima do transporte rodoviário, onde os problemas acontecem com maior intensidade", diz.

A Agência de Máquinas e Transportes do Tocantins informa que intensificou o trabalho de recuperação das rodovias estaduais.

Fonte: Globo Rural

Ecovias entregará novo anel viário ligando a Capital ao litoral em setembro




O anel viário que distribuirá o fluxo de veículos entre o Planalto e a Baixada Santista, junto ao principal acesso a Cubatão, será entregue pela Ecovias em setembro. Com seis novos viadutos interligando as rodovias Anchieta, Cônego Domênico Rangoni e Padre Manuel da Nóbrega, o complexo promete disciplinar o trânsito e facilitar o acesso dos caminhoneiros às margens do Porto e ao Polo Industrial, e dos turistas às praias do Litoral Paulista.

A informação foi divulgada pelo coordenador de planejamento da Ecovias, Ronald Marangon, durante o 5º Fórum Acontece de Sustentabilidade, realizado no auditório do Cine Roxy, no Novo Anilinas.

Marangon informou ainda que as obras para a criação da terceira faixa nas duas pistas da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, do km 262 ao km 270, também estão em ritmo acelerado. "Aumentaremos em 50% o fluxo de veículos nesse trecho de oito quilômetros", disse, acrescentando que os trabalhos serão concluídos este ano.

Já quem passa por Cubatão rumo aos municípios do Litoral Norte contará com novo acesso à BR-101 a partir de novembro. A Ecovias está construindo um viaduto na altura do km 248,5 da Domênico Rangoni para eliminar o semáforo existente na intersecção.

Marangon informou que está em estudo a construção de novos acessos ao Porto de Santos, na Rodovia Anchieta, inclusive com a construção de uma interligação entre as margens Alemoa/Ilha Barnabé. "A construção do túnel ligando Santos a Guarujá não interfere nesse projeto".

Outra obra de porte que deve melhorar o trânsito na região é a duplicação da Rodovia dos Imigrantes na Baixada, incluindo o trecho que passa pela Ilha Caraguatá, em Cubatão, a ponte sobre o Rio Casqueiro e seu prolongamento por São Vicente, hoje repleto de semáforos. Esta obra está a cargo do DER, assim como a duplicação do viaduto Rubens Paiva, principal acesso do Jardim Casqueiro aos bairros centrais de Cubatão.

Fonte: A Tribuna

Brasil cai 20 posições em ranking de logística




O Brasil caiu 20 posições no ranking mundial de logística do Banco Mundial (Bird), que mede a eficiência dos sistemas de transporte em 160 países. O relatório leva em conta a percepção dos empresários em relação à eficiência da infraestrutura de transporte. O Brasil passou a ocupar o 65º lugar no ranking. Trata-se da pior colocação desde que o ranking foi lançado, em 2007.

Paulo Fleury, diretor-geral do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), define o resultado como “desastroso” para o País. “A hora da verdade chegou: o Brasil investiu bilhões em obras de infraestrutura de transporte que, por problemas de gestão, não foram terminadas, e está aí o resultado.”

Na avaliação de Fleury, o fato de o estudo não medir os avanços ou retrocessos físicos, mas a percepção dos empresários, é sintomático. Pouca coisa mudou na infraestrutura do País nos últimos anos, mas a posição do Brasil no ranking foi se alterando. Em 2007, quando a pesquisa foi lançada, o Brasil ocupava o 61º lugar. Em 2010, ficou na sua melhor colocação: 41º posto. Em 2012, caiu para a 45ª posição. De lá para cá, despencou para a sua pior colocação.

Fleury atribui as oscilações às mudanças nos cronogramas das obras. “Quando a primeira pesquisa foi realizada, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) havia acabado de ser lançado e a expectativa de melhora empurrou o indicador para cima por um tempo”, diz Fleury. “Como as obras não saem do papel, mas a demanda por transporte aumenta, estrangulando o sistema, a frustração só fez aumentar e nem as concessões no ano passado conseguiram melhorar os ânimos.”

Levantamento do Ilos mostra que o atraso médio nas obras do PAC é de 48 meses. Há também enorme descompasso entre o custo orçado e o custo que se viu na prática. O aumento médio foi de 85%.

Muitas deficiências

O Banco Mundial também divulgou a classificação dos países em seis itens específicos na área de logística e transporte, usados em conjunto para determinar a classificação geral. O segmento que o Brasil está mais bem colocado é na “qualidade e competência logística” (50ª posição) e o pior no “serviço de aduanas e alfândegas” (94ª). Na categoria “rastreamento e monitoração” está na 62ª e, nas “entregas internacionais”, na 81ª.

Outros países da América Latina estão em posições bem melhores que a do Brasil, como Chile (42º lugar, o melhor classificado da região), México (50º) e Argentina (60º).

Desigualdades

As três primeiras posições do ranking são ocupadas por países desenvolvidos - Alemanha, Holanda e Bélgica. Entre os últimos estão Somália, Afeganistão e República Democrática do Congo. O Banco Mundial reconhece que reformas no setor são complexas e a melhora do transporte exige pesados investimentos, o que dificulta o avanço em países em desenvolvimento. Por essa razão, os países de alta renda são maioria entre os que ocupam as dez primeiras posições do ranking, destacou a instituição no material enviado à imprensa.

A principal conclusão do estudo é de que a diferença na logística entre países com melhor sistema de transporte e aqueles com pior rede ainda é muito grande, apesar da ligeira melhora desde o início da pesquisa em 2007.

O Banco Mundial avalia vários fatores para montar o ranking geral - qualidade da infraestrutura de transporte, de serviços e a eficiência do processo de liberação nas alfândegas, rastreamento de cargas, cumprimento dos prazos das entregas e facilidade de encontrar fretes com preços competitivos. A instituição ouviu cerca de mil profissionais de logística pelo mundo. Com base nas entrevistas e na metodologia, o Banco Mundial desenvolveu o Índice de Desempenho Logístico (LPI, na sigla em inglês), que é usado para organizar o ranking. As informações são do jornal


Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 20 de março de 2014

Pedágio para quem for de norte a sul de MS pela BR-163 custará R$ 41




Com a privatização da BR-163 em Mato Grosso do Sul, o motorista que atravessar a rodovia de norte a sul do estado em carro de passeio pagará R$ 41 somando valores dos nove postos de cobrança que serão instalados. A informação foi passada pelo presidente da CCR MSVia, Maurício Soares Negrão, que administrará o trecho.

Segundo ele, o pagamento só vai ser exigido depois da implantação de 10% da extensão total das obras de duplicação. O trecho que será gerenciado pela companhia tem extensão total de 847,2 quilômetros. O contrato de concessão foi assinado no dia 12 de março de 2013 e tem o prazo de 30 anos.

Conforme Negrão, os pedágios devem ficar nos municípios de Mundo Novo (R$ 3,50), Itaquiraí/Naviraí (R$ 4,80), Caarapó (R$ 4,80), Rio Brilhante (R$ 4,90), Campo Grande (R$ 5,40), Bandeirantes/Rochedo/Jaraguari (R$ 4,20), São Gabriel/Camapuã (R$ 4,10), Rio Verde (R$ 5,30) e Pedro Gomes/Sonora (R$ 4).

O preço para um caminhão de dois eixos percorrer toda a rodovia no estado é de R$ 82. Ainda de acordo com o presidente, os preços sofrerão reajuste anual.


Melhorias
Inicialmente será feito um levantamento dos pontos mais críticos da via para definir os locais em que será feita pavimentação.

Negrão diz que estão previstos ainda obras de recuperação e pintura de guarda-corpos, sistema de drenagem, contenções, pavimento de pontes e viadutos e serviços de conserva, como limpeza e retirada de entulhos. Segundo ele, a empresa tem 30 dias para iniciar os trabalhos e um ano para concluir a primeira etapa.

Ainda no período de obras iniciais, a concessionária vai iniciar em maio a duplicação de 80,6 km da rodovia. Os trabalhos devem ser executados simultaneamente em oito trechos diferentes. Os pontos não foram divulgados, pois as intervenções dependem da autorização de órgãos ambientais.

Um Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) deve ser implantado a partir de agosto. Haverá, segundo Negrão, 17 bases com equipes especializadas para atendimento pré-hospitalar, desobstrução de pistas, reboque mecânico, presença na rodovia e informação. As equipes contam com 35 médicos em plantões 24 horas, 17 ambulâncias resgate, 25 guinchos e serviço grátis de atendimento telefônico.

Além das revitalizações, serão instaladas na BR-163 equipamentos painéis com mensagens variáveis, 505 câmeras com cobertura em 100% do trecho, 13 radares fixos e seis detectores de altura.


Fonte: G1

Ipem multa motoristas por irregularidades em tacógrafo




O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) realizou operação de fiscalização de tacógrafos na rodovia Marechal Rondon (SP 300), km 254, no município de Botucatu (100 quilômetros de Bauru), com apoio da Polícia Rodoviária Estadual. A ação identificou irregularidades em 10 dos 20 veículos fiscalizados (50%). Em todos os casos, os problemas encontrados estavam relacionados à falta de verificação dos cronotacógrafos.

Os veículos com irregularidades foram autuados e têm o prazo de até 10 dias corridos para apresentar defesa junto ao Ipem. A multa pode variar de R$ 768 a R$ 5 mil. Na última semana, a fiscalização foi feita na rodovia Castelo Branco próximo a Pardinho, quando identificou irregularidades em 12% dos 25 veículos fiscalizados.

O cronotacógrafo, popularmente conhecido como tacógrafo, é fundamental para a segurança nas estradas. Considerado a “caixa preta” de caminhões, ônibus e vans escolares, o instrumento registra informações do percurso, tais como respeito aos limites de velocidade, distância percorrida e tempo de direção sem paradas, além de permitir a reconstituição e elaboração de laudos técnicos em caso de acidentes.

Os fiscais examinam o tacógrafos de veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 kg (caminhões de carga em geral ou de produtos perigosos). A ação integra a operação que acontece em todo o Estado para identificar se os instrumentos estão de acordo com a legislação vigente.

No primeiro bimestre deste ano foram fiscalizados 1.886 veículos, sendo 302 (16%) autuados. Em 2013, o Ipem fiscalizou em todo o Estado 10.462 veículos, sendo 16,98% dos condutores autuados por irregularidades. A categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 48,91% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 27,09% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 24,56%; e os transportes de produtos perigosos, com 2,2% de autuações por irregularidades.

Fonte: JC Net

SP começa a receber 242 novos radares até o fim do mês




Até o fim de março, a capital começará a ganhar 242 radares de todos os tipos para aprimorar o sistema de fiscalização automática do trânsito, inclusive para o monitoramento dos corredores de ônibus e das faixas exclusivas.

O investimento total é de R$ 530 milhões. De acordo com a CET (Centro de Engenharia de Tráfego), os 601 aparelhos já existentes na capital — sendo 595 radares fixos e seis portáteis, do tipo pistola, para fiscalizar excesso de velocidade entre motociclistas — serão trocados por outros mais modernos.

Todos os novos equipamentos terão a tecnologia LAP (Leitura Automática de Placa), que permite detectar veículos que furem o rodízio, circulem  com impostos atrasados, avancem o sinal vermelho ou estejam em excesso de velocidade. Atualmente, apenas 196 radares dispõem desse recurso.

A CET estuda também colocar câmeras dentro dos ônibus para monitorar o uso em todos os corredores da cidade. Os custos do projeto estão sendo levantados e a estimativa é que a companhia instale cerca de 1.000 câmeras nos coletivos.

A contratação dos radares, antes feita pelo tipo de equipamento fornecido, será realizada por locais da cidade. No novo modelo, as empresas vencedoras da licitação deverão fornecer todos os radares necessários para sua região de abrangência.


Fiscalização de táxis
A ampliação dos radares vai ajudar a CET a fiscalizar o cumprimento das novas regras para corredores e faixas exclusivas de ônibus. Por determinação da Secretaria Municipal de Transportes, taxistas não poderão circular nos corredores de ônibus durante o horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 20h). Nos demais horários, é permitida a circulação, desde que estejam com passageiros.

Por outro lado, os táxis poderão circular em algumas faixas exclusivas para ônibus (as faixas ficam à direita, enquanto os corredores estão localizados à esquerda). Segundo o secretário Jilmar Tatto, apenas os taxistas com passageiros poderão transitar 24 horas pelas faixas das avenidas Sumaré, Indianópolis, Corifeu de Azevedo, do Corredor Norte-Sul e das marginais Pinheiros e Tietê.

A medida, adotada por recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, entrou em vigor na última segunda-feira (17), mas as multas só serão aplicadas a partir de 14 de abril. Segundo o secretário Jilmar Tatto, esse é o tempo de que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) precisa para realizar as sinalizações.


Fonte: R7

Falta de motoristas afeta 30% das transportadoras do Porto de Santos




Cerca de 30% das transportadoras que têm como sede a Baixada Santista e atuam na movimentação de cargas do Porto de Santos estão com a frota de caminhões parada total ou parcialmente. O motivo é a falta de motoristas para conduzirem os veículos – défict que tem aumentado ano após ano. Para reverter esse panorama, as empresas estão apostando em capacitação.

Um parceria entre o Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), o Serviço Nacional do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) possibilitará a formação de novos motoristas para suprir a demanda. Esses profissionais, inclusive, terão cursos na área por dois anos.

Lançado oficialmente no último mês em todo o Brasil, o Programa de Formação Especializada em Transporte do Sest/Senat, que chega agora ao litoral, é gratuito. O objetivo é oferecer habilitação para novos condutores do transporte de carga – que atendem principalmente ao cais santista – e até mesmo de passageiros para o translado entre as cidades. O programa foi apresentado em evento realizado na sede do Sindisan e que reuniu empresários do setor.


Programa quer ampliar quantidade de motoristas qualificados em atividade no Porto e acabar com disputa entre empresas


“Não basta apenas entregamos a CNH. Ele (o motorista) precisa adquirir conhecimentos em outras áreas: como meio ambiente e logística”, destaca o diretor do Sest/Senat, Sérgio Pereira. A troca de categoria da habilitação é gradativa e ocorre de acordo com a conclusão de cada módulo pelo funcionário – que, a princípio, não precisa nem ser motorista.

Em todo o Estado, são quase 11 mil vagas disponíveis. Para a Baixada Santista, o número ainda não está fechado. As oportunidades locais serão proporcionais à quantidade de empresas parceiras que aderirem à iniciativa. Sérgio Pereira lembra que não há custo para o funcionário e nem para a empresa, uma vez que não existem taxas de manutenção ou adesão.


MOMENTO OPORTUNO

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, a parceria estabelecida entre as entidades ocorre em um momento mais que necessário. “Ter 30% das empresas com a frota parada e, em alguns casos, mais do que isso, é algo muito grave e que precisa ser revertido”.

Rocha lembra que o programa poderá equilibrar a atual disputa que existe entre as empresas pela mão de obra capacitada para realizar os serviços de transporte. “A guerra está desleal e desequilibrada. Temos que encerrar esse assédio pelo motorista da outra companhia pela falta de outro preparado”, diz, na esperança de que haja grande adesão.

O prazo para oficializar a participação no projeto termina na próxima sexta-feira (dia 21). A transportadora pode entrar em contato direto com o Sindicato (em seu endereço eletrônico www.sindisan.com.br) ou então com o Sest/Senat (www.sestsenat.org.br). Assim que for definido o panorama, as auto-escolas de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e Praia Grande serão contratadas.


Fonte: A Tribuna

quarta-feira, 19 de março de 2014

Porto de Imbituba vai criar sistema de senhas para dissipar fila de caminhões




Uma fila de cinco quilômetros de caminhões estacionados no acostamento se formou na avenida Marieta Konder Bornhausen, que dá acesso ao Centro de Imbituba, no Sul do Estado. Alguns motoristas aguardam há cinco dias para deixar as cargas nas empresas de estocagem do Porto de Imbituba.

Em reunião com a Polícia Militar e a prefeitura, a administração do porto decidiu criar um sistema de senhas e abrir um pátio de triagem em um posto de gasolina próximo ao terminal.

Os motoristas vão ganhar senhas e deverão esperar pela vez de descarregar no posto de gasolina. A situação tem gerado protestos entre os caminhoneiros e transtornos para a população da cidade. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) da região definiu a situação como caótica.

O caminhoneiro Márcio Flores levou três dias de viagem para chegar de Dourados, no Mato Grosso, a Imbituba e ainda teve que esperar desde sábado à noite para descarregar. Ele contou que nestes três dias foi preciso aguardar no pátio de triagem do porto.

— Temos que ficar no pátio, porque na rua os guardas estão multando. O problema é que é preciso pagar para esperar no pátio — disse.

Márcio afirmou já ter perdido duas viagens de transporte em função da espera. Segundo ele, também, os caminhoneiros não receberam explicações do motivo dos atrasos.

O presidente do porto, Rogério Pupo, afirma que o problema se intensificou, porque uma das empresas de armazenagem de soja teve recesso no feriado de Carnaval. Precisando abastecer o navio às pressas com o volume definido em contrato, a empresa provocou um acúmulo de movimentação de cargas.

Na reunião, ficou decidido também que a Polícia Militar vai reforçar a fiscalização e sinalização da avenida em que os caminhoneiros aguardam. Pupo acredita que o movimento vai começar a diminuir.

Fonte: Diário Catarinense

Pedágio na BR-050 pode começar a ser cobrado no próximo ano




Os motoristas que trafegam pela BR–050, no trecho que liga Cristalina (GO) à divisa de Minas Gerais com São Paulo, devem começar a pagar pedágio no próximo ano. Conforme previsto no contrato de concessão, assinado, em dezembro de 2013, entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a MGO Rodovias - Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás S.A, dos 436,6 km a serem duplicados, 10% deverão ser executados antes do início da cobrança. A concessão da rodovia é válida por 30 anos e o investimento previsto é de cerca de R$ 3 bilhões.

O prazo máximo para a conclusão das obras dessa fase é de 18 meses, mas se o consórcio conseguir concluir em menos tempo, ele já poderá começar a cobrar pedágio dos motoristas. A concessão da BR-050 abrange nove municípios e serão instaladas seis praças de pedágio. A tarifa média estipulada será de R$ 4,53 para cada 100 quilômetros de extensão. “Nós assumimos em 13 janeiro de 2014 e estamos nos trabalhos iniciais”, disse Marcelo Ceccarelli, coordenado de conservação de rotina e sinalização da MGO Rodovias.

Os trabalhos na BR-050 começaram em janeiro deste ano. A reportagem do MGTV esteve no local e registrou equipes cuidando da limpeza e roçagem dos canteiros e terrenos, enquanto outra frente de trabalho fazia a implantação e manutenção das barras de proteção. A pintura das faixas no asfalto também estava sendo reforçada e a operação “Tapa Buracos” realizada em vários pontos da rodovia. “Dentro de cinco meses estaremos entrando com a operação da rodovia. Isso inclui os guinchos, inspeções de tráfego e ambulâncias. Teremos veículos circulando 24h por dia na rodovia sempre atendendo as necessidades dos usuários”, afirmou Marcelo Ceccarelli.

Concessão

Serão duas praças em Goiás: uma em Ipameri, no quilômetro 139 e outra em Campo Alegre, no quilômetro 225. Araguari terá dois postos, nos quilômetros 11 e 52. Em Uberaba, a cobrança será no quilômetro 109 e em Delta, na altura do quilômetro 195.

Preço alto

Segundo o motorista Gildomar de Andrade, o valor que será cobrado no pedágio é alto. "Na Anhanguera, por exemplo, tem pedágio de R$ 3 por trecho". O caminhoneiro Nivaldo Rocha também disse achar o valor acima da média, mas garantiu que se for para melhorar a estrada ele até concorda.

Fonte: G1 Triângulo Mineiro

terça-feira, 18 de março de 2014

Novo sistema da ABTRA reduzirá espera por liberação de cargas




A Associação Brasileira de Terminais e Portos Alfandegados (ABTRA) lança neste mês de março, o Pedido de Embarque Eletrônico (PEM-e), que vai diminuir o tempo de espera das filas de caminhões e navios nos principais portos do Brasil.

Hoje, os caminhões que acessam o maior complexo da América Latina, o porto de Santos (SP), aguardam, em média, 36 horas pela liberação da Receita Federal para embarcar cargas de exportação mas com o novo sistema, a expectativa é diminuir a espera para 3 horas.

Com a chegada da supersafra de grãos - que ultrapassará 190 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento - o novo sistema auxiliará na automatização e rapidez para a autorização no embarque dos granéis, e também de veículos, bobinas de aço e celulose.

A ABTRA e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) já estão em negociação para que o sistema de Pedido de Embarque Eletrônico interaja com o Sistema de Agendamento, a fim de otimizar os processos e reduzir tempo e custos para exportador e armador, o que vai representar caminhoneiros menos tempo parados nos terminais à espera da liberação.

“Todo o processo de entrega da documentação do pedido de embarque será solicitado em um único site, parte da Janela Única Portuária. Os exportadores poderão cadastrar os pedidos de cargas e a Receita Federal terá duas horas, nos períodos da manhã e da tarde, para interagir com o sistema”, adianta o gerente de tecnologia da ABTRA, Vander Serra de Abreu.

Além do Pedido de Embarque Eletrônico, a Entidade foi responsável pelo desenvolvimento de outros importantes sistemas amplamente utilizados por empresas do setor, como a Declaração de Transferência Eletrônica (DTe) e o Banco de Dados Comum de Credenciamento (BDCC).

A entidade apoia a Intermodal South America 2014, 2º maior evento do mundo para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior, que acontece em São Paulo (SP), entre os dias 1 e 3 de abril. Na oportunidade, no dia 01 de abril, participa do programa de conferências da feira com o painel “Desafios Estruturais dos Portos Brasileiros” e o case “Janela Única Portuária”, que trará detalhes do PEM-e. O gerente de Tecnologia da entidade, Vander Serra de Abreu, e o auditor, representante da Alfândega do porto de Santos, Antônio Russo Filho, têm presença confirmada

O evento vai reunir os principais players do mercado nacional e internacional, que visa realizar negócios e parcerias, servindo de plataforma para lançamentos, reforço de marca, joint-ventures, vendas e networking. No Brasil desde 1994, a UBM Brazil realizadora do encontro, é a primeira multinacional a entrar no mercado brasileiro de feiras.

Fonte: Portos e Navios

Número de multas de radares portáteis despenca em São Paulo



O número de infrações registradas pelos radares portáteis, conhecidos como radares-pistola, despencou na cidade de São Paulo. A queda foi de 96% neste ano em comparação ao ano passado.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em janeiro e fevereiro de 2013 foram geradas 4.872 multas pelos seis aparelhos, número que caiu para 362 neste ano.

Somente em fevereiro foram 35 multas. Em comparação, em 2012 e 2013 a média mensal de multas foi de 2.153.

O motivo da queda, diz a CET, foi a tentativa de usar os aparelhos, alugados com o objetivo de flagrar motos acima da velocidade, para fiscalizar todos os tipos de veículo na avenida Paulista.

No fim de outubro, a velocidade máxima da avenida passou de 60 km/h para 50 km/h. A via não tem radares.

Mas os testes naufragaram.

Segundo a CET, as antenas de TV da Paulista causam interferência no sinal do GPS do aparelho, que registra o local da infração. Além disso, o trânsito carregado da avenida dificulta que o agente mantenha o ângulo correto para enxergar o visor do radar e registrar o veículo.

LASER
O radar-pistola funciona com um laser que mede a velocidade do veículo e dispara uma câmera que fotografa a placa do apressadinho.

Com o fracasso dos testes, a CET ainda não definiu como vai fiscalizar a velocidade na Paulista, que não possui radares fixos, diz a empresa, devido às restrições do tombamento de edifícios.

APOSENTADORIA
A baixa eficiência pôs em xeque esses equipamentos, que custam R$ 453 mil por ano aos cofres públicos.

Eles começaram a ser alugados em 2011, para substituir antigos radares móveis.
Com o aumento das mortes de motociclistas, a prioridade passou a ser o combate à impunidade das motos, que escapam dos radares comuns por circularem entre as faixas.

Mas agentes sempre fizeram queixas sobre os radares-pistola, como a dificuldade de enxergar o visor, obter sinal do GPS e carregar seu 1,5 kg.

O contrato de locação vence em agosto, e a tendência, segundo a Folha apurou, é que não seja renovado. Oficialmente, a CET diz que "segue testando a viabilidade do equipamento para decidir se ele será ou não renovado".

Além das reclamações, o motivo é que a nova licitação da fiscalização eletrônica, em fase de finalização, prevê que os 843 novos equipamentos que serão alugados tenham tecnologia capaz de flagrar todos os tipos de veículos, inclusive motos entre as faixas.

A contratação valerá por cinco anos e vai custar cerca de R$ 530 milhões ao todo.

A prefeitura prevê arrecadar R$ 1,2 bilhão com multas de trânsito em 2014, 29% a mais do que no ano passado.

Fonte: Folha de S. Paulo

Transporte e armazenagem de etanol terá tratamento tributário especial




Os governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás firmaram acordo para conceder tratamento diferenciado na tributação da prestação de serviço de transporte e armazenagem de etanol. Os Estados firmaram perante o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) o Protocolo de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nº 2, publicado no Diário Oficial da União.

A principal mudança, segundo especialistas, é o capítulo sobre perdas no transporte do combustível. "Pelo fato do etanol se perder facilmente, o Fisco autua a empresa por ela ter deixado um Estado com mais combustível do que o quanto do produto chegou ao Estado de destino. Como se a empresa omitisse a mercadoria para pagar menos ICMS", explica o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária.

Pelo protocolo serão beneficiadas as empresas que prestam tais serviços em relação ao etanol hidratado combustível - EHC no sistema dutoviário e seus depositantes.

No transporte ou armazenagem é comum a transformação não intencional de EHC em etanol anidro combustível (EAC). Nesse caso, a norma determina que o prestador do serviço deverá apurar diariamente o volume dessa transformação e totalizar isso mensalmente, para emitir até o último dia de cada mês a Nota Fical Eletrônica (NF-e) na qual constará tal perda como "devolução simbólica". Assim, ficará garantido o correto cálculo do ICMS. "Mas a norma deixa expresso que as demais perdas continuam a gerar o pagamento pelo imposto", diz Jabour.

Além disso, haverá a suspensão do ICMS quando o produtor do etanol enviar o produto para armazenagem até retorno da mercadoria. Se ocorre a venda para outro Estado e o produtor contrata o sistema dutoviário para transportar o etanol, a nota fiscal é emitida para o duto sem destaque do imposto. Quando a mercadoria chega ao destinatário é emitida a nota fiscal para o destinatário e cobrado o imposto. A alíquota é definida de acordo com a legislação interna de cada Estado.

Se o fabricante vende o etanol para um cliente em outro Estado, que vai contratar o sistema dutoviário para seu transporte, o fabricante recolhe o ICMS, mas o cliente deve emitir uma nota fiscal na contratação do duto. Quando a mercadoria chega no destino, o sistema dutoviário deve emitir a nota fiscal sem destaque do imposto já recolhido - para controle do Fisco.

Para fruir do tratamento diferenciado as companhias deverão apresentar sistema de controle de movimentação de EHC, a ser disponibilizado por meio da internet aos Estados signatários, sem prejuízo dos demais documentos exigidos. Eles também deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS dos Estados cada um dos terminais de entrada e de saída de EHC do sistema, bem como cada um dos locais nos quais a mercadoria permanecer depositada.

A adoção do tratamento diferenciado não dispensa a obrigatoriedade da observância das demais obrigações tributárias previstas na legislação e do cumprimento das obrigações tributárias principais e acessórias relativas à prestação de serviço transporte do EHC.


Fonte: Portal do Agronegócio

segunda-feira, 17 de março de 2014

Dersa recebe documentação de empresas interessadas em executar as obras do submerso – Túnel Santos-Guarujá




A DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A recebeu a documentação e propostas de metodologia de execução de cinco consórcios, formados por 18 empresas, interessados na execução das obras do Submerso – Túnel Santos-Guarujá.  Participam desta primeira fase da licitação, que é internacional, empresas do Brasil, Espanha, Holanda, Itália e Coreia do Sul. O edital de licitação desta fase foi publicado em Diário Oficial no dia 18 de dezembro de 2013.

Nesta etapa, os consórcios interessados precisam comprovar que possuem competência técnica e saúde financeira para conduzir as obras de implantação do túnel. Como o projeto contará com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a licitação é conduzida de acordo com as regras da instituição financeira.

Os consórcios que apresentaram sua documentação trazem a experiência em túneis imersos de diversos empreendimentos pelo mundo, tais como: Noord/Zuidlijn (Holanda), Busan-Geoge Link (Coréia do Sul), Coatzacoalcos(México), Mose (Itália), entre outros.

Esse é o maior contrato da história da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A e o maior contrato de obra pública viária do Estado na Baixada Santista. As obras, licitadas em  lote único, estão orçadas em R$ 1,8 bilhão.

Participam desta fase da licitação 11 empresas brasileiras e sete estrangeiras.

As brasileiras são: Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Construcap, Encalso, Constran, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez e CR Almeida.

A Espanha participa com três empresas (Ferrovial Agroman, FCC e OHL), a Itália com duas (Salini Impregilo e Grandi Lavori Fincosit), a Holanda com uma (Strukton) e Coreia do Sul com uma (Daewoo)

Os consórcios que apresentaram documentação são os seguintes:

Consórcio Túnel Santos/Guarujá
CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A. (Líder)
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S.A.
CONSTRUTORA OAS S.A.
STRUKTON CIVIEL PROJECTEN B.V.
Consórcio Construtor Túnel Santos/Guarujá
CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA S.A.(Líder)
CONSTRUTORA FERROVIAL AGROMAN S.A.
CARIOCA CHRISTIANI-NIELSEN ENGENHARIA S.A.

Subempreiteiras:
BOSKALIS INTERNATIONAL B.V.
DRAGAMEX S.A. DE C.V.

Consórcio Túnel Submerso
CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S.A. (Líder)
C.R. ALMEIDA S.A. ENGENHARIA DE OBRAS
DAEWOO ENGINEERING & CONSTRUCTION C.O. LTDA
OBRASCÓN HUARTE LAIN S.A.

Consórcio Travessia Submersa
CONSTRAN S.A. CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO (Líder)
MENDES JÚNIOR TRANDING E ENGENHARIA S.A.
SALINI IMPREGILO S.p.A
GRANDI LAVORI FINCOSIT
Subempreiteira::
MAMMOET MARITIME B.V.

Consórcio Construcap – FCC - Encalso (Túnel Santos/Guarujá)
CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMÉRCIO S.A. (Líder)
FCC CONSTRUCCION S.A.
ENCALSO CONSTRUÇÕES LTDA.

Concorrência

Após a análise da documentação, a DERSA selecionará as empresas habilitadas a seguir para a próxima etapa do processo de pré-qualificação, que é o estudo da metodologia de execução já apresentada junto com os documentos das empresas. As empresas terão que comprovar que dominam a técnica de construção de túneis submersos e estão habilitadas a executar intervenções viárias, em área de porto e contenção geotécnica, entre outras.

As selecionadas neste processo serão convidadas a apresentar as propostas de preço.

O Submerso

Projetado com tecnologia inédita no País, o SUBMERSO permitirá a articulação do transporte entre Santos e Guarujá, reduzirá o tempo de circulação de veículos, eliminará gargalos no trânsito das duas cidades e contribuirá para a diminuição do consumo de combustíveis e a emissão de gases poluentes. Inovação e sustentabilidade são as grandes características do projeto.

Atualmente, a ligação entre Santos e Guarujá é feita pela rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP 055), com 43 km de extensão, e pelas balsas das Travessias Litorâneas da DERSA. Com o túnel submerso, o trajeto será percorrido em cerca de 1 minuto, superando filas de espera na balsa e o longo percurso rodoviário.
O túnel será composto de seis módulos de concreto pré-moldado, que serão construídos em uma doca seca localizada no Guarujá. Após finalizados, serão rebocados flutuando até o local onde serão submersos.


Fonte: Assessoria de Imprensa - DERSA - Desenvolvimento Rodoviário

Transporte deficiente de grãos causa perda anual estimada em R$ 9 bilhões ao Brasil




Potência mundial na produção de grãos, reforçada com a conquista da liderança nas exportações de soja no ano passado, o Brasil se apequena quando a safra ultrapassa as porteiras das fazendas. Com problemas históricos em logística, o país transporta mais de 50% de sua safra ainda por caminhões que percorrem longas distâncias em rodovias abarrotadas e em condições precárias.

— Somos um país de rodovias, que não consegue estabelecer políticas de longo prazo para resolver suas deficiências estruturais — critica Benami Bacaltchuk, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF).

A ineficiência do transporte diante da nova supersafra prevista para este ano voltou a ser um dos assuntos mais discutidos na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O Rio Grande do Sul, apesar de ter condição privilegiada pela distância relativamente curta entre os polos produtores e o porto de Rio Grande, movimenta apenas 5% das cargas por meio de hidrovias. A ferroviária responde por menos de 20% e o restante chega ao porto por meio rodoviário. Nos Estados Unidos, por exemplo, as hidrovias respondem por mais de 60% das cargas.

Um dos problemas da dependência de rodovias é que o frete quase dobra de preço no período da colheita. Neste mês, quando a soja começa a ser colhida no Estado, o custo para transportar uma tonelada de Cruz Alta a Rio Grande passará de R$ 50 para R$ 85.

— Não há nenhum planejamento para dar condições a essa movimentação de cargas — lamenta o vice-presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado, Milton Schmitz, ao criticar as estruturas deterioradas de rodovias concedidas e que estão sem manutenção desde que os contratos de concessão venceram.

Conforme levantamento divulgado nesta semana pela Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul), o Brasil perde todos os anos, por más condições logísticas, R$ 9,05 bilhões, um prejuízo que vem aumentando 6% ao ano.


Fonte: Zero Hora